01' Piloto

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Austin, Texas
12 anos atrás


A noite era fria e escura para o jovem Martin de 17 anos, e estava para ficar ainda mais sombria.

Voltando tarde para casa depois de ir na casa de uma garota chamada Lindsay Collins para fazer um trabalho da escola, onde a garota estava mais interessada na parte prática do que teórica do trabalho.

Chegando perto de sua casa, notou que as luzes estavam desligadas e lixeira derrubada, colocando-a de volta no lugar. Abrindo a porta sem fazer barulho e o mais lento possível para na ser descoberto, entra deixando a mochila no chão cuidadosamente. Apenas a TV estava ligada, Martin pensava que seu pai ou sua mãe ligaria a luz quando entrasse e o pegaria no flagra e diria; "bonito, hein?" então resolveu logo se entregar.

- Foi mal, foi mal. - indo em direção ao sofá com as mãos levantadas. - Eu sei que já está tar-

Sua fala para e seu rosto fica chocado com que ver, sua mãe com o pescoço degolado, com palidez de rosto sem vida deitada em seu próprio sangue. O cheiro de sangue e a imagem fizeram o estômago de Martin revirar, com ânsia de vômito.

- Mãe... - aproximando com choro. - Mãe!

Um barulho vinha da escada o que fez Martin se assusta e corre para se esconder na cozinha. Escorado no balcão da cozinha, com ansiedade e pânico pegou uma faca que havia ali perto e pedia quem quer  fosse ali, fosse embora.

- Martin! - falou a voz. - Eu sei que está aí, voltando tarde para casa... Que feio! - gritou obviamente o procurando.

Ele não sabia de quem era voz, não parecia de ninguém familiar, o medo não fazia processar direito o quê estava acontecendo. "Teriam invadido?", "Ele que matou a minha mãe", " Por que está acontecendo comigo?!"

- Achei você. - o encontrando e o puxando pela gola da camisa.

Martin tentou fugir, assustado, usou a faca e conseguiu corta o braço do homem que o soltou, correu em direção à porta, porém algo o jogou contra a parede como uma força ou poder invisível.

- Seu moleque desgraçado! - exclamou o homem. - Essa casca era perfeita! - se aproximando.

- Por que você matou a minha mãe!? - gritou Martin. - Quem é você!? - pergunta Martin se ressaltando.

- Eu sou um demônio. - respondeu tirando a faca de Martin. - E eu matei sua mãe porque eu estou livre! - rodopiando.

Quê? Demônio?

- Eu tive que comemorar a minha liberdade. - Olhou para o sofá onde estava o corpo da mãe de Martin. - Você é bem corajoso, garoto. - colocando a lâmina em sua garganta. - E forte. - acrescentou. - Essa sua cara de raiva e medo me deixam tão entusiasmado. Eu ainda estou com raiva que você danificou minha casca! - fez um corte no braço de Martin, que gritou de dor.

Eu estou sendo torturado por um demônio... Bom, parece que esse vai ser o meu fim. Não tenho mais nada, provavelmente tenha matado todos, mamãe e papai...

O demônio revelando seus olhos negros empunhando a faca para enfiar no peito de Martin, para de repente ao olhar o rosto do menino.

- Você é estranho garoto. - parou a faca e levantou seu queixo. - Por alguns instantes parecia que queria morrer. - falou. - E eu não gosto disso. Eu quero que você morra com medo em sua cara, com espanto que a morte traz. Essa seria por Sam Winchester por ter nos libertado, mas você estragou tudo. - soltando a faca e virando-se em direção à porta.

Martin caiu no chão catatônico, mas logo se recuperou e levantou- se em direção à porta, correu até a rua com dor e o sangue escorrendo pelo o braço, apenas correu pela rua e olhou para o céu vendo várias fumaças pretas que pareciam ter conta própria. Suas lágrimas caíam ao correr.

Derivado HunterOnde histórias criam vida. Descubra agora