Cass estava na entrada da floresta, viu um gato preto que miava com fome. Se aproximou e se ajoelhou para o gatinho.
- Desculpe amiguinho, mas não tenho nada para lhe dá. - acariciando o bichinho.
Entrando por inteiro pela floresta, Cass seguia uma trilha até mudar de rumo e depois provavelmente se perdendo. Ainda se procurava algo suspeito e pistas.
Quando encontrou uma outra trilha e resolveu seguir caminha adentro. Caminhando por alguns minutos, o anjo escutou um barulho pelos arbustos. Atento e em posição de ataque, era o gato preto que havia o seguido.
- Ei... É você. - com postura relaxada. - Não devia ter me seguido. - se aproximou.
- E você não deveria está aqui agente. - falou uma voz entre as árvores.
Cass se virou assustado e sacou sua lâmina entre a manga. Mas algo já havia o atingido por trás, pela nuca e o anjo desmaiou.
- Bom trabalho. - surgiu Monroe. - Xerife.
O gato desaparecera e o Xerife estava ali com a arma na mão.
- Então? O quê faremos? - perguntou.
- Deixamos ele com o garoto e o ritual estará pronto pela noite. - respondeu. - Tiramos uma sorte grande, tudo graças a você, agora temos um ritual a fazer!
Cass ainda tentava forçar as amarras, mas por alguma razão ele parecia sem forças. O garoto John Wells apenas o olhava com a esperança que conseguisse.
- Você disse monstros, que tipo de monstros? - perguntou o anjo.
- Eu sou fissurado por lendas e contos antigos! Eu e meus amigos ficamos sabendo... - parou de repente. - Meus amigos! - exclamou. - Meus amigos, meus amigos ainda estão por ai. Eu tenho que encontrá -los. - também tentando se desamarrar.
Castiel escolhia as palavras e até pensou não conta-lo, mas seria melhor que soubesse logo.
- John.
- O quê?
- O seus amigos não estão mais na floresta, eles foram encontrados sem vida e sem os corações há três dias. - falou enfim.
O rosto do garoto entrou em choque, mas ainda assim não acreditava o naquilo por alguns instantes.
- Não... mentira... - negava. - Não...
- Sim, eu mesmo o vi os corpos no necrotério. - afirmou. - Você o único que sobreviveu.
- Maldito! Aquele desgraçado no guarda Monroe os matou! - falou furioso. - Não foi?
Cass afirmou com a cabeça.
- Conte o que aconteceu.
Mesmo muito abalado, contou para Castiel o que havia acontecido.
- Estão mortos por minha culpa. - falou. - Eu os convenci, contei para ele sobre a lenda e se não aceitassem seriam covardes.
- Lenda? Que lenda?
- É uma lenda local. - respondeu. - Cheyenne era apenas uma floresta e um atalho para os viajante do meio Oeste, diziam que havia um feiticeiro que roubava a energia vital dos viajantes desatentos que passavam. - falou. - Diz a lenda se você for ao meio da floresta verá a cabana do mago.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Derivado Hunter
FanfictionMartin Fox é um jovem caçador que prefere caçar sozinho, um típico eremita de poucos amigos. Como qualquer outro caçador, teve uma tragédia na sua vida causada por demônios, aos 17 anos seus pais foram mortos por demônios que saíram do portão do inf...