Capítulo Único: Vantagens de ser o queridinho do professor

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Essa história se passa em um universo alternativo onde os personagens são maiores de idade e estão em um relacionamento pré-estabelecido. Kaigaku e Zenitsu não são professor e aluno de verdade, eles estão apenas interpretando papéis. Tudo que ocorre aqui é consensual e entre adultos. Inclui alguns fetiches junto com o roleplay como spanking, praise kink e watersports de leve - se alguma dessas coisas te incomoda, recomendo não ler.

A cadeira estava começando a ficar desconfortável.

Kaigaku cruzou e descruzou as pernas, girando o lápis entre os dedos. Olhou para o caderno aberto na mesa, com a folha de questões que Zenitsu entregou ao lado. Contou as perguntas. Dez ao todo, algumas divididas com letras - A, B, C...

Olhou para o caderno. Só tinha resolvido as duas primeiras questões e estava na metade da terceira, que era cheia de subdivisões.

Aquela prometia ser uma longa detenção.

Remexeu-se levemente no lugar, pressionando as pernas uma contra a outra. Poderia resolver aquela lista muito mais rápido se não estivesse usando boa parte da concentração para não se mijar. Além disso, não ajudava que o cinto e a barra da calça pressionavam justamente o abdômen independente da posição que ele ficava.

Kaigaku riscou mais um pouco o caderno antes de olhar para o homem que o supervisionava.

Zenitsu parecia relaxado e feliz em poder observar seu sofrimento de camarote, apoiado na própria mesa. Brincava com um dos suspensórios que usava por cima da camisa branca de botão, quase como se estivesse insinuando alguma coisa; na lista de desejos de Kaigaku, a primeira coisa que queria era poder mijar e a segunda era pular em cima do professor e arrancar os suspensórios junto com o resto das roupas ele mesmo.

Mordeu levemente o lábio inferior quando sentiu o pau pulsar dentro da calça com aquele pensamento. Zenitsu ficava tentador demais daquele jeito, todo engomadinho - aquelas roupas sociais, o cabelo loiro bem arrumado, os sapatos de couro, todo aquele conjunto o tornava um homem ainda mais desejável.

Queria beijá-lo, para poder mordiscar e lamber cada canto dos lábios macios, marcando-o com saliva e dentes. Queria tocá-lo, sentir o calor do corpo de Zenitsu na pontas dos dedos, deixá-lo duro e ter o privilégio de pegar no pau do homem que era seu superior sem nenhuma barreira. Queria fodê-lo, mas acima de tudo queria ser fodido, pois sabia que apenas Zenitsu tinha a capacidade de dominá-lo, de domá-lo, de deixá-lo vulnerável.

Se bem que Kaigaku já se sentia vulnerável naquele exato momento.

Precisava dar os devidos créditos para Zenitsu: o maldito sabia muito bem o que estava planejando desde que começou a fazer Kaigaku beber água em intervalos regulares durante o castigo. Naquele ritmo, não demorou muito para que ele acabasse daquele jeito.

Aquilo devia deixá-lo furioso, mas por mais que estivesse desconfortável, Kaigaku não podia deixar de sentir um tesão absurdo e imoral. Não era a primeira vez que seu querido professor inventava de testá-lo, ainda mais quando o colocava em detenção. Algumas vezes, Kaigaku até se perguntava se ele não fazia isso de propósito, apenas para provocá-lo e ter uma chance para que os dois ficassem sozinhos na sala.

Não que Kaigaku achasse ruim.

Como gostava de ser fodido por aquele bastardo, e como estava ansioso para que Zenitsu avançasse ainda mais naquele joguinho.

Queria tanto o prazer de uma boa foda que o próprio corpo precisou lembrá-lo de que também precisava mijar, fazendo-o sentir uma pontada dolorida na barriga.

Por um momento, Kaigaku tirou uma das mãos da mesa e pôs entre as pernas, apertando o pau brevemente em busca de alívio. Teve que se conter para não soltar um gemido, em parte por conta do desconforto, outra parte devido ao prazer masoquista que estava tirando daquela situação.

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