Capítulo 5

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Alessandra
Ontem fez um mês que estou trabalhando naquela empresa, meu primeiro salário lá e que salário, é  maior do que imaginei, deu para pagar todas as contas da casa e sobrou ainda , então guardei na minha conta do banco. Hoje era sábado, queria até ficar em casa , mas a Ana insistiu em irmos em uma balada que vai inaugurar hoje, falei que não tinha dinheiro mas ela falou que tinha duas pulseiras vips, então aceitei, até porque, preciso me divertir um pouco. Começo a me arrumar as cinco da tarde, tomo meu banho, lavo meu cabelo e me arrumo. Coloco um vestido preto que se encaixa perfeitamente em meu corpo com um decote em meus seios, as vezes temos que ser ousada, coloco um salto preto e faço uma make básica e estou pronta. Hoje queria me divertir, eu merecia isso... Durante esses anos sempre me deixei de lado, não reclamo, até porque , faria de tudo pela minha família, mas hoje irei me devertir , eu mereço, na verdade todos merecem se divertir um pouco, não é pecado algum.
-Minha princesinha escuta aqui sua maninha. Tenho que sair agora, mas amanhã prometo que passaremos o dia todo juntinhas, o que acha? Pergunto com ela no colo.
Não tiro razão dela , tenho trabalhado demais. Ela sentia a minha falta.
-Ma imazinha. Não quelo que vloce vai. Diz ela me abraçando.
-Olha vamos fazer assim. Digo a colocando no chão e arrumando seu vestido. Você deixa eu ir e amanhã te levo para tomar sorvete. O que acha em? Digo sorrindo para ela.
-Obaaaa. Tá blom imazinha. Mas juilo em. Ela diz apontando o dedo para mim.
-Tá bom pequena. Digo rindo.
-Aproveite sua noite minha filha. Curta muito. Diz minha mãe pegando Sophia no colo.
-Obrigada. Amo vocês. Digo dando um beijo nelas e então saio já que deu minha hora.
Em menos de vinte minutos chego na tal balada e já encontro Ana andando de um lado para o outro impaciente.
-Calma moça, vai fazer um buraco no chão assim. Digo rindo a pegando de surpresa.
-Ai Alessandra. Que susto. Você demorou em.
-É que o...
-Vem vamos entrar. Diz ela me puxando.
Que essa noite seja boa pelo menos.
Aquela balada estava com uma música muito alta, já estava ficando surda e olha que estava lá fazia apenas vinte minutos.
-Ana, vou no bar pegar alguma bebida. Quer alguma? Digo gritando devido a música.
-Não amiga. Obrigada. Diz ela dançando.
Em meio a tantas pessoas chego ao bar e peço a minha bebida.
-Me dá uma dose de vodka por favor. Precisava disso mais do que nunca. Esse era o começo para me soltar e aproveitar a noite como deveria.
-Aqui senhorita. Diz ele me entregando a minha bebida , então viro tudo de uma vez só e volto para a pista de dança.
Não encontrei Ana , vai ver ela foi ao banheiro. Começo a me soltar e então quando dei por mim já estava dançando e rebolando até o chão. A música era agitada mas com uma batida muito envolvente, resolvi então me entregar de corpo e alma a música. Não sei quando havia me divertido tanto igual essa noite , com toda certeza iria querer mais noites assim.
Não sei quando aconteceu, mas senti uma pessoa atrás de mim , me encoxando, com seu perfume amadeirado. Até então não estava dando bola pois achei que iria embora quando visse que não estava nem ai, mas aí ele começou a dar beijos pelo meu pescoço, então tive que tomar uma atitude.
-Ei! Qual é a sua? Pergunto me virando para o homem que estava atrás de mim.
Ah não! Não pode ser ele. Até aqui ele não me deixa em paz? Joguei pedra na cruz só pode.
O destino estava de sacanagem com a minha cara, só pode!

O possessivo gostosão- DEGUSTAÇÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora