Manuel- A luta das catanas

A independência

Sinopse da libertação Nacional de Angola

Manuel era um jovem do Huambo (província localizada na parte central de Angola-África), com a pele escura, alto e forte, tinha estudado pouco, já que na sua região quase que não tinha escolas e a dele ficava a mais de 40km de sua casa, mas ele tinha um amplo domínio com os trabalhos do Campo, já que era filho de um agricultor, e desde pequeno que acompanhava tudo, seu pai tinha uma lavra aonde ele trabalhava, e era de onde vinham os rendimentos prá casa, rendimentos que não chegava para alimentar toda a família, já que a casa que era de cubata, com uma familia larga, além da agricultura também faziam pecuária, tinham burros, bois, vacas, porcos e algumas ovelhas, era mais cultivo poucas vezes eles pastavam.
E aquilo que conseguia, Manuel consumia, porque ele e sua família não podiam ficar sem comida, pequena parte dos produtos ele vendia.
Mas tinha sempre um senhor que via e acompanhava Manuel, um dia foi ter com ele e lhe disse.
-Se eu tivesse porções de terra, iria te ajudar.
-Isso é sério? Perguntou Manuel, todo contente.
-Sim, porquê que não?
-E o que vai querer em troca?
-Não vou querer nada, apenas parte de alguns alimentos produzidos.
Manuel estendeu a mão, o Sr. Olha para a mão de Manuel com uma cara de receio, parecia que ele não quis tocar nele.
O Sr. Chamava-se Johnson Carmo, era um senhor Branco, com dupla descendia, designado Euro-Americano.
Manuel o deixou gerir, começou a investir, trabalho eficiente e o lucro não tardou a vir. Com a força da natureza o Sr. Johnson fez riqueza, mas infelizmente o Manuel e a família se beneficiavam dela.
Por serem de raça negra o Sr. Johnson os desprezava, e eram forçados a trabalhar dentro da sua própria terra.
Sem subsídios, sem salários, e a um exaustivo horário, era a todo tempo, trabalho, trabalho e mais trabalho, nada melhorava, muito pelo contrário estava a se agravar, estavam a ser vistos como escravos.
Sr. Johnson ficou rico, abriu um empreendimento atingindo o abominavel capitalismo, onde o povo não tinha benefício, não era ouvido, nem sentido, apenas submetido.
Manuel começou a realizar secretas reuniões clandestinas, com vários nacionalistas na época, que tinham como principal finalidade acabar com o símbolo da tirania, depois de algum tempo Sr. Johnson desconfiou e um começou a elaborar um plano, seguiu Manuel de madrugada com os policias e o capturou, não só ele como os outros que estavam na reunião, sem saber o que estava a acontecer, foram parar atrás das grades, todos bem pegos de surpresa e sem tempo de avisar aos seus familiares o que estava a se passar.
E seis meses mais tarde, viram que o tempo passava mas eles não estavam a voltar.
Acharam tudo muito estranho, montaram um plano arriscado de ir buscar os seus patriotas, e teve se ser bem traçado, já que era um lugar com uma segurança alta, depois de algum tempo foram encontrados nas masmorras, a maioria sem força, quase sem saliva na boca, e mesmo nestas condições eram obrigados a trabalhar. E a revolta dentro do povo reinava, voltar a ser independente era essa a única esperança, pegaram em catanas e invadiram a esquadra, de São Paulo e de Viana, e foi esse facto que deu início a luta armada.
Onde lutavam, derramavam sangue, tudo isso para conseguir a liberdade, bem camuflados, com roupas rasgadas "acho que foram eles que inspiraram gangues"
Um só povo, uma só nação, unidos pela irmandade, com fé e coragem decidiram intensificar os ataques, e essa luta foi abrangindo vários e todos do povo, que sonhavam a todo custo ser livre de novo, de uma vez por todas se libertar das mãos dos colonos, e pôr essa terra livre de novo.
Foram mal armados, literalmente em desvantagem contra fortes armamentos, com muita luta venceram, com o Lucio Lara e o António Agostinho Neto, finalmente a independência foi proclamada no dia 11 de Novembro por António Agostinho Neto que se tornou o 1° presidente da República de Angola.

História baseada na libertação Nacional de Angola
Na qual Angola foi Colónia de Portugal por muito tempo

Espero que tenha lido até aqui
Escrito por Anyllson Koss