CAPÍTULO I

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Olá, eu sou Artur, prícipe de Esmerald, o reino onde tudo é esmeralda, sério, é um saco isso! Eu sou o próximo da linha de sucessão ao trono, claro, sou o filho do rei Francis e a rainha Esmel, eles são aqueles pais super protetores e super, hiper, mega machistas. Meu pai vive reclamando que já passou da hora de eu encontrar alguma princesa que governará ao meu lado. Mal sabem eles que da fruta que elas gostam, eu chupo até o caroço.
Vamos voltar só um pouco no tempo, 19 anos atrás, no ano 4000, onde eu nem tinha nascido ainda. Tudo vivia em repleta paz, até que o sem noção do rei Darmus, que governa o reino de Diamante, decidiu sem mais nem menos atacar Esmerald (Muitos dizem que ele e meu pai na verdade são irmãos e Darmus atacou Esmerald por vingança de algo que aconteceu na infância, mas meu pai nunca confirmou essa história a ninguém, talvez sejam só boatos) enfim, depois disso, óbvio que Esmerald atacou, desde então frequentemente um reino fica na babaquice de atacar o outro.
Um ano depois do início dessa idiotice (Sinceramente não entendo o objetivo de tanta violência, onde eles querem chegar?) nasceu o herdeiro de Esmerald (Aquele lindo, maravilhoso, dos olhos verdes claro e o cabelo preto azulado, vulgo eu) Desde pequeno sempre fui treinado de forma pesada, para transformar além de príncipe, um bom guerreiro. Meus pais nunca me deixaram passear pelo reino, de acordo com eles "Lá não é lugar de uma pessoa como você andar, você não deve se misturar com esse povo" (Fala sério, como eles querem que eu governe se nem conhecer meus súditos eu não conheço? E vale lembrar também que eles não sabem quem sou).
Tenho uma amiga. Ela é criada do castelo, se chama Bonie, ela é uns 20 anos mais velha que eu, desde quando eu era pequeno ela cuida de mim, considero minha segunda mãe. Foi para ela que me assumir, ela super me apoiou, não é atoa que sempre desabafo quando preciso (Se minha mãe descobre que sou amigo de uma criada...meu deus! não quero imaginar o que ela faria)
Sou facinado pelo céu estrelado e pela lua. Me transmitem paz, calma, uma sensação boa. Toda noite o admiro da janela do meu quarto, ela tem vista para o rio Celeste e uma parte do reino onde frequentemente vejo crianças brincando.
Estamos em um Sábado às 20 horas, estou prestes a fazer uma loucura, se minha mãe souber ela vai me matar? provavelmente! mas aventura é uma coisa que eu amo, a essa hora as pessoas no reino começam a se recolher em suas casa, decidi que vou dar uma volta escondido. Ponho meu casaco preto de capuz, escolhi o menos chamativo, já que a maioria das minhas roupas é repleta de joias.
A um tempo venho estudando essa possibilidade de sair, absolutamente ninguém sabe dessa loucura, nem a Bonie. Pretendo fazer um passeio de no máximo 10 minutos. Tenho que tomar cuidado pois tem muitos guardadas no castelo, principalmente a essa hora. Pelo corredor as câmeras vão me seguir a cada passo que eu der, então decido sair de uma forma mais arriscada.
Jogo uma corda pela janela, abaixo do meu quarto fica um jardim e logo adiante há o portão de entregas, é o único lugar pouco provável dos guardas me perceberem, já que essa parte é um pouco escura e menos habitada durante a noite. Quando meus pés tocam no chão percebo algo barulhento se aproximar, rapidamente me encolho entre os arbustos. É um senhor conduzindo uma espécie de carroça aberta, mas de ferro, vem vindo devagar, provavelmente são entregas para o castelo, mas percebo que já está vazia, apenas com alguns pouco tufo de feno. já foi descarregada e estão indo em bora. É uma deixa para eu conseguir sair, rapidamente subo, tomo muito cuidado para o senhor não perceber, me escondo em baixo do feno é de panos sujos e velhos que haviam alí, o fedor era enorme, parecia que haviam transportado algum animal morto. Derrepente escuto uma voz familiar, é do guarda Jacob, braço direito do meu pai, ele é responsável por tudo que entra e sai do castelo, se ele me descobrir, vai tudo por água abaixo, pela minha sorte ele não confere a carroça e ordena a abertura do portão. Estou muito tenso, é a primeira vez que deixo o castelo, não sei o que me aguarda do lado de fora, não sei como as pessoas vão me olhar e se vão me olhar. Percebo a carroça parar e ouço uma voz se dirigindo a mim:

O brilho das JóiasOnde histórias criam vida. Descubra agora