No dia mais chuvoso de todos, o homem mais azarado do mundo decidiu sair para tomar sorvete, ele pegou seu gurda-chuva, calçou as botas e foi para fora. Ao por os pés para fora do prédio, ele quase foi atingido por um raio, mas ele não se deixava abalar por pouco, afinal, já era acostumados com tais desgraças.
Ele seguiu seu caminho para a sorveteria, subindo a avenida Valley, com seu guarda-chuva verde escuro que mais parecia com o musgo do caracol. Ele ia cantarolando uma música que dizia assim:
- Humpty Dumpty sentou-se em um muro, Humpty Dumpty caiu no chão duro. E todos os homens e cavalos do Rei não conseguiram juntá-lo outra vez...
Giuseppe seguiu por todo seu caminho cantarolando a música, quando finalmente chegou na sorveteria e pediu um sorvete de creme e chocolate. A moça que atendia sorriu, e lhe entregou o sorvete, ele sorriu de volta e em um movimento desastroso, derrubou o sorvete. Giuseppe sentia que todos seus dias estavam destinados a serem ruins, sempre complicação atrás de problema seguido de desastre.
Quando percebeu, a chuva estava parando, o sol se abria e seu coração se enternecia com a gratidão de os céus repararem em seu azar. Parecia que finalmente a luz chegara em sua tão significante existência. Ele pagou, então, o sorvete e seguiu seu caminho rumo ao destino ao qual desconheço.
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O homem mais azarado do mundo
Short StoryBreves contos sobre um homem, que, através de seu azar, descobre o mundo.