Machuca-do(s)

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Sophie Blanchet

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Sophie Blanchet

'-Edward. O homem da minha vida tinha que ser perfeito. Para equilibrar comigo. Então foda-se, se você tem alma ou não.Eu vou pro inferno te encontrar.'

Eu observo ele, sua pele parece ter milhares de diamantes inscrustados em sua pele. Ele é lindo, perfeito, maravilhoso, um deus grego. Tudo o que eu nunca vou ser. Mas, tenho quase certeza que ele é meu. E eu sou dele. Nós somos um.

-Somos, Sophie. Eu e você. -Ele me pega no colo, me fazendo o abraçar.

Eu só deixo porque gosto dele e fui me acostumando com seus atos de demonstração de carinho, como pegar a minha mão. Eu no começo puxava a mão e ele ficava triste e confuso ao mesmo tempo. Coloco minha cabeça em sua clavícula, sentindo seu cheiro, que é inebriante, intenso. Ouço sua risada e ele me abraça me envolvendo toda, eu sorrio e sinto sua respiração no meu cabelo, no topo de minha cabeça. Eu me sinto relaxada em seu abraço, mas ele me ocasiona dor. Por causa do.. John.

Primeiro foi um corte na bochecha, depois aperto no meu pulso recém quebrado, que fez minha mão ficar extremamente roxa, depois tapas no rosto quando não faço exatamente o que ele pede. Eu não falo para ninguém porque talvez ele tenha razão... Também porque meus pais iriam querer isso, eu sendo uma donzela frágil e submissa que sabe as regras de etiqueta, uma mulher obediente. Quando Edward sai do meu quarto quando eu durmo,tenho a sensação de que outra pessoa fica ali, me encarando enquanto eu durmo. Talvez seja imaginação, ou o doente do Mr. John, mas não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe.

-Vamos Edward, Alice deve estar esperando. - Digo em um sussurro, contra seu corpo, e contra a minha vontade também. Porque eu queria ficar ali junto dele o resto do dia.

-Okay. -Ele me solta e eu coloco os pés no chão, mas em alguns segundos eu estou em suas costas correndo a sei lá quantos quilômetros por hora. Tudo o que eu consigo ver são borrões verdes e marrons, que seriam as árvores ao meu redor. Na velocidade da luz chegamos ao seu carro, ele me coloca no chão e eu pisco várias vezes tentando me normalizar, com um sorriso mínimo devido a adrenalina que corre em minhas veias.

-Wow! Isso foi muito legal!-Eu fico pulando indo para o carro e derrepente ele já está no banco do motorista com o carro ligado. - Hey! Pode parando por aí. Não jogue na minha cara seus poderes, seu crianção!

Ouço sua risada e o acompanho, sento no seu lado e fecho a porta. Ele arranca o carro me fazendo grudar no banco, é sempre igual não sabe dirigir igual gente, esse coiso.

-Eu consigo ouvir o que está pensando. Esqueceu?

-Nah. Claro que não. É para você saber mesmo. - Ouço ele bufar ao mesmo tempo que ri, como se eu fosse um filme de comédia o tempo inteiro.

-Não. Você só me faz feliz,Sophie.

Meu coração dispara, e consigo sentir o calor se acumular em minhas bochechas, eu devo estar igual um flamingo. Um flamingo adulto. Porque os filhotes são cinza, e esse pássaro só tem essa cor devido aos microorganismos e algas que ingerem. Não que eu deva explicar, porque todo mundo sabe disso, certo? E eu também não estou nervosa. Bah. Aonde já se viu isso? Eu? Só risos aqui. Okay. Eu estou morrendo de nervoso. Porque me declarei e ele deve estar imaginando que eu sou uma louca. Para Sophie.

Srta.BlanchetOnde histórias criam vida. Descubra agora