Terça feira dia 5 de maio de 1998, oito horas da manhã. Era um dia chuvoso quando eu chegara a famosa torre Big Ben em Londres, volto para casa de pois de um ano de trabalho no Reino unido, tive varias investigações assim que comecei a morar lá. Peguei vários casos complicados teve alguns que daria uma historia bem cômica se fosse escrita, como um sumiço de um homem chamado ítalo Guilherme, que tinha desaparecido a uma semana e sua esposa estava desesperada achando que ele poderia esta morto por causa de uma confusão que ele teve com uns mafiosos em um bar, mas no final nós o achamos aos braços de prostitutas em uma zona em outras quadras bem longe de sua casa, ele nos disse que não aguentava ficar mais em casa com a sua esposa só reclamando com ele o tempo todo, ele disse “Não aguento mais a minha mulher gritando comigo, eu só quis fingir que tinha sido sequestrado para poder fugir de casa o mais rápido o possível” não havia nem uma punição para isso, porem eu não faço ideia do que sua esposa deve ter feito com ele.
Ter ido para o reino unido foi uma experiencia bastante prazerosa, porem eu tive um problema com um empresário, ou como ele disse” irei lhe processar por abuso de autoridade” só insisti em que ele respondesse algumas perguntas para uma investigação. Dito e feito, ele me processou por isso, acabei num tribunal, porem fui “perdoado” pela a rainha Maria Emília minha mãe que estava a me vigiar a cada centímetro do reino unido, assim que fui perdoado eu fui obrigado a ter que voltar para Londres para que eu “iniciasse a minha reabilitação” assim ela disse por uma carta, eu tenho algo chamado hipertimesia, que seria a síndrome da super memoria, e devido a um trauma de infância após o meu pai o rei Aristeu Johnson morrer brutalmente que me fez enlouquecer devido a minha síndrome me deixando “instável” como sempre dizia a minha mãe, então eu passei a maior parte da minha vida em observação, e devido a síndrome eu terminei a escola aos meus catorze anos e terminei os meus estudos muito cedo, eu tive um professor que me incentivo a ser um detetive. O leitor deve esta pensando oque um príncipe esta fazendo morando em um hotel e não no castelo com a rainha, eu sou filho do rei de um outro casamento, então não herdo nada do trono, porém eu tenho um hotel que estava em nome de meu pai e fora passado para mim e ele é quem ira me salvar, porque passei um ano fora e todo o dinheiro que me sobrou do hotel foi depositado e eu não usei nem uma libra ou nem um dólar se quer. mesmo assim nunca fiz questão de herdar algo tão grande.
Agora estou afastado da policia, porem esse afastamento não me impede de ser consultor da policia, poderei ajudar nas investigações sem que eu seja pago para isso, ruim esse fato, mas é o que eu posso fazer já que amo o meu trabalho.
Em quanto eu estava no carro eu estava lendo um jornal de alguns dias atrás já que ainda era muito cedo, vendo artigos de uns assassinatos em série que estava acontecendo.
Acompanhado do meu amigo Harry que me receberá no Porto e me acompanhará ate onde eu irá me hospedar no meu hotel para começar a investigação dos assassinatos.
eu já previa que iria demorar bastante tempo, então peguei em minha bolça uma caixa com os meus charutos, claro nunca iria esquecer do meu velho e belo charuto em casa, preciso dele para dias estressantes como este, vi que o meu acompanhante estava bastante nervoso em quanto nós estávamos no taxi.
-Oque o incomoda senhor Harry-perguntei com um tom suave.
-Esse é o quinto assassinato só esta semana senhor Charles e eu tenho medo de não esta com a minha família em uma crise dessa—falou apavorado, percebi que ele estava um pouco nervoso, com o seu longo bigode negro tremulo.
-Tenha calma senhor Harry, essa onda de crimes logo, logo ira passar—falei com um tom firme e bastante confiante, depois de um longo tempo de silêncio chegamos a rua do hotel para esperar em que eu começara as investigações.
Assim que despejo todas as minhas coisas no hotel já recebo uma ligação da delegacia mandando eu ir para a rua Westminster 22.34.6 imediatamente, corri para o taxi que já me esperava na porta do hotel, pedi para que o meu amigo me ajudasse ajeitando as coisas em minha casa por em quanto eu estava fora, e fomos correndo para a sena do crime.
Assim que chego vejo muitos policiais entrando e saindo de uma casa grande, bonita e que parecia ser de uma alta classe, entrei procurando a sena do crime e já notei um pouco de sangue na entrada da porta e nas escadas. Assim que chego no quarto Da vítima me deparo com a sena, o corpo de uma mulher loira caída no chão com marcas em seu pescoço, e uma corda pendurada no teto.
Assim que comecei a olhar com bastante atenção, um homem alto de 1.80 ruivo, bigode grosso e cabelos ruivos baixo, veio em minha direção.
- com licença o senhor poderia me dizer quem você é ?
-Eu sou o novo consultor da policia, me chamo Charles Crux
-Mas eu não soube de nem um novo consultor—cheguei de ultima hora do Reino unido– falei com bastante pressa— se tiver duvidas é só esperar exatamente, um minuto para que o capitão ligue para você informando- o sobre minha presença.
-Mas— trim, trim— é bom atender senhor— olhei para o seu distintivo e— detetive kelvin — então ele atendeu e falou com o seu chefe e poool, acho que o seu chefe deve ter falado sobre a minha “importância” para ele, depois desse tempo ele passou a falar mais formalmente.
- sim tudo certo senhor Charles
-Qual a situação- perguntei com excito.
-A senhora Sara Smith a dona de um grande negócio de bebidas e filha do Thomas Smith um dos mais ricos da cidade que faleceu mês passado. foi encontrada amarrada pelo pescoço, suicídio ( pelas as condições do corpo ela está morta a mais ou menos dois dias.) achamos que ela era viciada em alguma droga que a deixou bastante violenta que ela quebrou algumas coisas na casa bateu a cabeça na maçaneta, cortou os pulsos foi ate o quarto e se matou, ela foi encontrada pela empregada assim que chegou para trabalhar, ela nos disse que passou bastante tempo chamando e batendo na porta da patroa até que ela foi até a janela e se deparou com sangue e viu algumas coisas quebradas na cozinha, então Correu para um cabine telefônica mais próxima e ligou para polícia—Ela tem algum álibi—perguntei como bastante frieza.
- Sim o vizinho escutou quando ela estava batendo e chamando a patr...—então presumo que suspeito conhecia a vítima falei-antes dele ter terminado de falar.
- não entendi, o que o senhor falou senhor Charles—falou bastante confuso.
-isso com certeza foi um suicídio, não viu que ela estava com drogas na cozinha que teoricamente foi lá que começou tudo ?
- não caro investigador, veja as marcas no pescoço da vitima, um pouco mais em cima da parte onde esta a marca da corda à marcas de mãos e no ombro também— falei isso em quanto puxava as argolas da blusa do cadáver para mostra-lo.
-isso é uma clássica sena de uma morte muito forçada—observei atentamente em quanto eu explicava para o detetive. Veja a entrada está com um pouco de sangue no chão, com a maçaneta quebrada—e achamos com pouco de sangue e também com arranhões perto da porta nas paredes—Que indica que a vítima tentou escapar— respondi rápido—ela deve ter tentado escapar pela porta da frente mas o agressor tentou a em pedir arrastando ela pelas pernas que fez ela cair e bater a cabeça na maçaneta da porta e assim que a vítima caiu o agressor a arrastou e ela tentou se segurar nas paredes— como o senhor sabe disso— esperei que perguntasse caro investigador, assim que entrei na casa eu vi arranhões na parede e eram aranhões de pouco tempo. E depois ele a arrastou pela casa até as escadas e a puxou pela a escada fazendo que ela batesse a cabeça nos degraus que levou ela a desmaiar, por isso o machucado na nuca um pouco mas a trás, assim que chegou no quarto ele a amarrou uma corda no teto, mas ela acordou e tentou revidar mas não conseguiu e o agressor enforcou ela até a morte e depois com uma faca fez os cortes nos braços da vitima e depois a colocou na corda para parecer com um suicídio.
- apesar de ser bastante difícil de acreditar isso faz sentido senhor Charles— Falou pasmo ao me observar.
-Veja o machucado no pescoço e nos braços da vitima, teria que ser alguém grande e forte para ter feito isso, peça para que alguém fale com os vizinhos, para vê se eles sabem de algo.
-Mas senhor Charles porque não há nem uma marca de sapatos no chão no chão?
- Também não a marcas de mãos em lugar nem um, posso presumir que não foi um assassinato comum, foi alguma pessoa bem experiente.
– senhor Charles o senhor acha que esse assassinato tem algo haver com os homicídios que aconteceram recentemente—perguntou com -bastante dúvida
- Não caro investigador, esse assassinato foi bastante diferente eu andei pesquisando antes de chegar a cidade e que o assassino “b" matou as suas vítimas violentamente e depois escondia os corpos na casa da vitima – mas fazer um assassinato parecer com um suicídio não seria um jeito de esconder as provas do assassinato–Sim mas os padrões são completamente diferentes, três foram mortos por um tiro na nuca e outro por afogamento e todas as vítimas do assassino “b" foram homens todos tinham entre 50 a 60 anos de idade.
—entendo senhor Charles e– falou acanhado.
— Mas então, onde esta a família da vítima— Além do pai que morreu no a um mês atrás, ela ainda tem mais dois irmãos Adam Smith e George Smith — solteira?— perguntei com bastante curiosidade–pelos os seus documentos ela era solteira— porém ela tem uma marca de aliança no dedo que fora tirado a alguns dias atrás, isso se torna a ser bastante curioso—acha que ela poderia ter algum namorado— perguntou com bastante dúvida o detetive.
—Tem uma possibilidade caro detetive e ele pode ser um suspeito, porém caro detetive nós precisamos de mais
–então, onde esta a empregada—esta com os policiais lá em baixo—ótimo então irei falar com ela—certo senhor Charles, vamos—Não caro detetive, o senhor tem que contatar a família da vitima para que saibam do ocorrido.
Depois de muito tempo de dialogo com o detetive pus-me ao lado de fora num pulo para falar com a empregada que estava lá fora abalada com o ocorrido, vi pela a sua aparência de veia de pé na cova de farda, feição cansada.
-Senhora Janet como esta?
–Estou tentando processar tudo o que aconteceu—falou e em seguida tomou um grande gole de café
-A quanto tempo a senhor trabalha para a senhora Sara Smith
Eu acho que dês de sempre, minha mãe trabalhava para a família a anos, e eu trabalho com cinco anos na casa da senhorita, depois de um problema de família que houve a muito tempo a senhorita foi embora de casa e começou a morar só, ela tinha vários problemas com seu irmão.
-a senhora sabe me dizer se a sua patroa usava alguma droga?
- Não—disse constrangida, essa era mais uma afirmação que comprovava que não foi um suicídio.
- a senhorita Sara era uma boa pessoa, nunca a vi usando qualquer tipo de drogas.
Observei suas mãos, estavam todas enrugadas, deve ter passado a noite passada lavando roupas e a julgar pelas olheiras tem feito trabalhos rápidos que a deixara bastante cansada e provavelmente não é uma suspeita.
-bom a senhora sabe se a sua patroa tinha algum namorado- perguntei sendo bastante direto— bom senhor detetive, a um mês o pai da senhorita faleceu, e ela era bastante apegada com o pai e ela sofreu muito a perda, então um pouco depois ela começou a vê um homem constantemente, achei que fosse algum socio dela—e ela pareceu bastante feliz nesses tempos não foi ?
- mas como o senhor soube disso—vendo a vitima, ela foi morta a duas noites atrás, e julgando pelas as suas vestes e pela a cozinha esta com algumas panelas do lado de fora e tinham muitos ingredientes de comida recém comprados na dispensa ela estava esperando alguém para jantar nessa noite, alguém bastante especial. Eu acho que se eu fosse uma senhorita jovem solteira e depois de ter sofrido um trauma eu tentaria me jogar aos braços de alguém para poder esquecer dos problemas, então não era um socio.
- sim, talvez— ela me olhou com um olhar triste e tremulo.
- vamos diga-me a senhora parece saber de algo, começou a revirar a caneca para um lado e para o outro, isso demostra que não esta me falando algo.
- sim ela estava saindo com um homem, jovem parecia bastante gentil, não acho que ele faria algo de mal com a senhorita— todos aparentam ser gentis ate conseguirem o que querem como matar a sua vitima— senhora falei com um tom frio e direto.
-algo a mais para acrescentar— a senhora recebia cartas constantemente e escrevia também—os homes vasculharam tudo e não me informaram de nem uma carta da senhorita—não ha nem uma carta porque na quarta feira passada a senhorita me pediu para que eu as joga-se fora, eu acabei me esquecendo mas joguei elas na sexta feira, eu acho que eles podem ter tido alguma briga porque quando me pediu estava com muita raiva.
- Onde a senhora jogou as cartas— joguei na lixeira do lado da cerca, mas acabo de me lembrar que ela tinha rasgado as cartas, perdão.
-Tudo bem senhora Janet, já esta bom, agora pode ir para casa já ajudou bastante, vá descansar parece exausta.
Depois que dispensei a empregada eu vi dois homens e um fora correndo para dentro da casa desesperado e um guarda o segurou para que não entrasse na casa, ele estava dizendo que era o irmão da vitima e queria vê-la, porem o outro estava mais distante com uma cara agoniada, e assim que ele tentará entrar os homens do necrotério chegaram para levar o corpo da vítima, pegaram e colocaram em saco preto e levaram ela em uma maca para fora, antes que eles a colocarem na ambulância eles os dois irmãos correram para a maca e abriram o saco para vê-la, um dos irmãos começou a chorar com força e o outro também, porém tinha algo de diferente nos irmãos.
Fui para perto para tentar falar com eles, estavam chorando muito, perguntei coisas padrões tipo, se ela tinha algum inimigo, passei o olhar desconfiado do senhor George Smith por não parecer muito normal a sua reação, o detetive me mandou parar de falar com eles porque eles tinham acabado de vê sua irmã morta, e reclamou comigo.
Depois que interrogar a empregada e falei com os dois irmãos fui ate o local onde a senhora Janet falara que estava as cartas, achei uma lixeira de um metro e assim que vi dentro dela havia muitos jornais e um pouco de lixo orgânico, então peguei a lata e fui ate o táxi que estava a uns cinco metros de min, o senhor taxista olhara para min com uma interrogação em sua expressão querendo saber o que eu faria com aquela lata de lixo, ai de longe escutei a voz do senhor kelvin querendo saber oque eu iria fazer com aquela lata de lixo, gritei de longe em quanto eu entrava no taxi “isso aqui é uma possível prova caro detetive” dai eu sai daquele lugar numa carreira.
Assim que eu cheguei no hotel depois de alguns minutos, entro nas pressas empurrando a porta com a lata de lixo assim que eu entro vejo meu caro amigo desempacotando minhas malas, Harry é um velho amigo da policia, já velho, negro, calvo e bastante gentil, Harry me ajudou muito nos casos quando eu era novato, ele foi a primeira pessoa que soube reconhecer o meu valor como investigador, ele é a única pessoa que sabe de onde eu venho e sabe sobre minha “doença” ele já esta aposentado a um ano, mais ou menos dês de que eu sai de Londres, ele é como um avô para min.
- Porque esta desbilhotando minhas coisas Harry—você tem muitos livros Charles— Falou em quanto olhava impressionado com os meus livros—claro Harry, ler é um bom jeito de se distrair e um jeito de buscar informações gerais.
-Mas pra que trás essa lata de lixo para dentro Charles— perguntou-me com bastante curiosidade- isso aqui caro Harry é uma possível prova de um assassinato— mas como essa lata de lixo tem algo haver—talvez ela tenha matado a vitima—falei ironicamente em quanto o Harry franzia o rosto para min—Oque importa é oque esta dentro da lata de lixo Harry, depois que falei isso despejei tudo oque havia dentro da lata no chão, comecei a procurar a carta, vi uns jornais, cascas de frutas, vi um sanduiche de atum e desconfiei de algo— oque houve Charles- perguntou Harry assustado— olhe só esse sanduiche Harry, parece ser recente, dei uma fungada nele, ainda não esta totalmente mofado, se a vitima estava fazendo um jantar a noite, pra que fazer um sanduiche e come-lo pela a metade?
-talvez ela tivesse comido mais cedo— não caro Harry, esse sanduiche é feito de alguma lanchonete aqui perto, bem vou guarda-lo e mandar para o legista mais tarde— assim que falei isso vi uma etiqueta do produto que tinha um código e uma frase meio manchada “seja feliz comendo” achei meio estranho mais deixei para lá, achei a carta um pouco rasgada mas ainda dava para monta-la como um quebra cabeça, isso me trás lembranças muito boas de quando eu ganhara o meu primeiro quebra cabeça, eu o montei em apenas cinco minutos, que foi bastante impressionante para uma criança de seis anos montar um quebra cabeça de cinquenta peças, lembro que era de um castelo bem bonito e colorido. Depois que comecei a montar fiquei calado para poder ter total atenção no que eu fazia, Harry voltara a desbilhotar os meus livros , achei o endereço da carta mas eu estava começando achar estranho aquela carta, pedi para que Harry levasse o sanduíche para um laboratório de um conhecido que faria qualquer teste por uma certa quantia, depois que ele foi eu consegui finalmente montar aquele quebra-cabeça, no início fiquei chocado, mas achei que poderia fazer bastante sentido, corri para um telefone e disquei o número da policia.
–Alô quero falar com o detetive kelvin, é uma emergência não tenho tempo para isso, ok irei aguardar
–Alô aqui é ô detetive—senhor kelvin Eu descobri algo muito importante sobre o caso– o caso já acabou senhor Charles o suspeito já foi detido henry Ford , nos achamos impressões do assassino na porta da casa da vitima e nós vasculhamos a casa dele e achamos uma roupa preta e luvas— e eu irei afirmar para o senhor detetive que ele é inocente você pegou o homem errado– não, você está maluco ele estava para sair da cidade quando nós chegamos— não o acuse detetive, eu estou correndo para a delegacia agora mesmo até— desliguei antes que ele pudesse falar mais alguma coisa.
Assim que desliguei fui correndo para pegar a carta que eu tinha montado, colado e colocado em um plástico cuidadosamente, peguei e sai correndo para a porta, vi o lixo que deixei na sala e eu tenho certeza que o Harry ira me da uma bronca por isso, antes que eu chegasse a porta escutei a sirene tocar, pensei o Harry já chegou quando olhei pelo o olho mágico vi que era uma mulher e não o Harry, uma mulher baixa bem vestida, olhos castanhos e estava com uma sombrinha e uma bolça de lado preta, assim que fiz essa observação eu abri a porta e sai.
–Desculpa testemunha de Jeová mas eu estou muito apressado para escutar teorias de sua religião, com licença por favor— senhor Charles eu me chamo Dona Louis kassiel e eu vim pela a sua mãe, vim para ajudar em sua reabilitação, sou uma psicóloga que veio pra lhe ajudar— não senhorita kassiel , eu estou muito ocupado no momento e eu não preciso de ajuda de nem uma psicóloga— falei com pressa em quanto eu olhava para os lados tentando vê se eu avistava algum táxi para pega – venha falar comigo em outra hora, eu terei prazer de dispensa-la quando eu não estiver ocupado—assim que falei isso eu avistei um táxi que eu tinha chamado mas ele passará direto mesmo assim.
– Está com muita pressa senhor Charles— falou com um olhar de malicia—Descobriu isso sozinha dona— perguntei ironicamente— eu estou de carro, posso te da uma carona— bastante difícil de recusar essa proposta tive que aceitar por emergência.
–Entre por favor— falou gentilmente.
–droga, vamos logo, mas não ache que fazendo isso eu estarei aceitando-a
–para onde que vamos– eu vou para a delegacia— respondi com ignorância
Assim que entrei no carro ela começara a falar—Charles você sabe o porque eu estou aqui ?
- não e não quero saber—porque esta falando desse jeito Charles, esta irritado com a sua mãe ?
- sabe que ela esta fazendo isso para o seu bem – como me obrigar a sair de um pais, me tirar a única paixão que eu tenho que e o meu emprego, nossa ela deu uma grande ajuda para a minha vida—mas ela só fez isso porque você se meteu em um problema com um empresário no reino unido certo?
-Não, era só uma questão de tempo para que ela me arrastasse de volta para Londres, você acha mesmo que você é a primeira pessoa que ela manda para me vigiar— e você acha que eu serei a última se você não melhorar ?
Fiquei calado por um tempo, estava dando-me nos nervos escutar a aquela mulher falar asneiras o tempo todo— não precisa fica nervoso Charles —Não estou nervoso dona— então porque fica batendo os pés no chão?
— olha só já chega — chegamos senhor Charles, vejo que você está bastante ocupado eu volto em uma semana para falar melhor com o senhor— não, nos nunca mais iremos nos encontrar de novo—espere— falou quando eu já estava na porta do carro— pegue isso— me deu um papel que quando o vi, era um comprovante que provara que o hotel em que eu morava era propriedade da minha mãe—Como assim— perguntei nervoso — daqui a uma semana eu venho falar com o senhor, ou tome aqui o meu número para quando terminar o seu caso, o senhor vai poder me ligar, mas acho que ele vai demorar um pouco, até mais— foi se em bora rapidamente, nesse momento senti tanta fúria que meus olhos arderam de raiva, como isso foi acontecer, achei que o hotel era do meu pai, isso deve ser alguma obra de minha mãe, não acho que chegaria a tal ponto de crueldade o pior é que eu vejo que vou ter que lidar com aquela mulher monstruosa.
Depois disso corri em direção do departamento de Polícia de Londres para poder encontrar o detetive kelvin, assim que entro eu tenho uma rápida lembrança do dia em que eu começara a minha primeira investigação em Londres, entrei vi todas as pessoas de farda com um colete uma calça preta e uma camisa social branca por de baixo do colete, chapéu preto com uma pequena parte desenhada como xadrez que eu tanto admirava( e depois de um tempo eu passei a odiar aquelas roupas clichês), nesse dia estava um grande alvoroço por causa de um caso de sequestro de uma garotinha em que os pais tinham que pagar dois milhões de libras para o resgate, como prova do sequestro o sequestrador tinha deixado uma fita cassete na casa dos pais que sem pensar duas vezes eles fora direto a policia, e por sorte na fita tinha um vídeo mostrando a garota e o sequestrador, mostrava o sequestrador dando as instruções para os pais, por sorte assim que fui chamado para ajudar nessa investigação, eu assisti o vídeo e percebi duas coisas bem chamativas um desenho de uma abelha no canto do vídeo e o sequestrador estava com um casaco que tinha o nome de uma fábrica de mel e eu avisei sobre isso para os policias, imediatamente os policias procuraram os arquivos daquela fábrica e viram que só existia uma fábrica de mel com o nome “mel para lá vida” que estava abandonada por ter sido um fracasso em nossa cidade, depois que a polícia conseguiu localizar a fábrica abandonada eles se prepararam para invadir, a missão foi bem sucedida resgataram a garota e prenderam Jason Vieira o sequestrador que era um antigo empregado daquela fábrica que tinha como donos os pais da vitima, ele alegou ter feito isso por causa dos donos que o demitiu.
Está breve lembrança passou por minha cabeça por alguns segundos, vi que a delegacia está bastante agitada, esse lugar nunca muda, sai procurando o detetive e assim que o vi fui em direção dele, parece que ele estava agoniado me esperando.
– Charles como sabe que o homem que foi encontrado na porta de casa saindo da cidade depois do assassinato de sua “parceira” ?
– Você andou muito ocupado investigando a casa e falando com os vizinhos que acabou se esquecendo da empregada
-Sim! eu tinha me esquecido dela, tinha esquecido que você tinha se encarregado de ir falar com ela e não me informou de nada— falou em quanto franzia a sobrancelha— eu estava a procura de mais provas, tome— falei em quanto eu tirava o plástico de dentro do bolço do meu casaco— isso é uma carta ou oque sobrou dela ?
- sim e pelo oque esta escrito ele é inocente leia por favor— então ele começou a lê a carta que dizia, (cara Sara peso perdão pela a nossa discussão no outro dia, sei que está tendo problemas com o seu segundo irmão por causa do testamento do seu pai e que seu irmão que passou a agir muito egoísta depois que ele soube do testamento do seu pai, você realmente acha que ele esta tramando algo para ficar com toda a herança ?) depois disso só ouvi um papo de relacionamento normal ate outra parte ( peso para que de me mais uma chance para que nos possamos reatar antes que eu saia da cidade para publicar o meu livro) isso poderia provar que ele é o culpado, porem onde eu achei essas cartas eu encontrei uma outra– falei em quanto tirava outro envelope do bolço–esse envelope ainda estava fechado quando eu o encontrei, e bem no inicio da carta estava escrito Sara a senhorita não estava em casa ontem ? por que não atendeu a porta para mim ?)—essa é a parte mais importante, veja a data foi um dia depois do ocorrido que ela foi entregue, isso comprova algo ?
–talvez tenha sido um jeito de disfarçar–se fosse realmente ele, ele iria atrás das cartas, procuraria por toda a casa, porem a casa não tinha nada revirado—talvez tenha razão, mas tinha suas digitais pela a casa, então ele pode ser um possível suspeito–Eu tenho uma teoria sobre sua inocência, mas preciso vê-lo– certo mas espero algo produtivo nisso–não se preocupe detetive, eu irei solucionar esse caso com menos de setenta e duas horas–impossível–falou com um olhar de relance para min–veremos senhor detetive–falei em um tom de arrogância, depois de nossa conversa nos fomos para a sala em que estava o suspeito, um homem alto pálido e com uma característica que já fazia dele inocente, com menos de um minuto só o observando eu já sabia que ele era inocente
– inocente senhor detetive—o homem me olhou com espanto—como assim, não faz nem dois minutos que você entrou na sala—olhe só as mãos dele, finas e suaves para um assassino
–É porque eu não sou o assassino—falou com bastante clareza—onde você esteve no domingo dia 3—eu estava em minha casa escrevendo, não sô somente um escritor, vivo escrevendo só faço isso, sim eu ia a casa da senhorita Sara porque eu namorava com ela, mas quando fui em sua casa e a chamei por muito tempo eu achei que ela não queria mais nada comigo, então comecei a arrumar as minhas coisas para poder fazer o meu livro e tenta publica-lo em algum lugar
- oque mais encontraram na casa do senhor Henry quando a vasculharam ?
- achamos um computador e o apreendemos ele—certo, então veja os registros dele e vera oque ele estava fazendo no momento do assassinato
– Então tudo bem, irei pedir para que alguém cheque...
E depois de exatamente vinte minutos o detetive volta com uma cara caída dizendo “Sim, você tinha razão, ele estava em casa no dia, então ele é inocente”, isso era musica para os meus ouvidos, porem existi um suspeito que ainda estará por vir, depois desse grande erro o detetive Kelvin mandou que o senhor Henry que fosse para casa para que desse continuidade as suas atividades, ele bateu um papo com ele pedindo desculpas pelo o ocorrido, e pediu para que devolvessem suas coisas.
‐ eu nunca faria algo com a senhorita Sara– falou com lágrimas nos olhos— nunca duvidei– falei olhando em seus olhos— o senhor acha ou sabe se alguém tinha algum problema com a senhorita Sara?
‐ não acho que ninguém tenha algum problema com ela, ela era uma boa pessoa, porém ela tinha problemas com o irmão, tinha muitos problemas com ele.
Se passaram mais deis minutos para o detetive manda o ele ir embora, assim que ele terminara tudo ele vinha em minha direção para falar comigo, mas o meu telefone começara a tocar, vi que era o Harry, fui atender a ligação e tive boas noticias de Harry, depois que conversei por bastante tempo com meu amigo, depois disso eu fui ao encontro do senhor(irmão da vitima) para poder aborda-lo, peguei o primeiro taxi que passara na frente do departamento de policia para ir para a clinica seu azul rapidamente, eu mal notara que já estava de noite esse meu primeiro dia de volta a Londres esta sendo bastante corrido, espero que esse caso termine logo para que eu possa pelo menos arrumar a minha casa. Já chegando na clinica exatamente as sete horas da noite paguei e sai correndo do carro para a clinica, sorte a minha é que o senhor ( irmão da vitima) já estava preste a sair do trabalho para ir para casa, fui direto para dentro da clinica que já na porta eu já esbarrara com o ele fechando a sua clinica, continuava com a mesma aparência trema serenidade no olhar.
Boa noite senhor detetive, posso ajuda-lo em algo—Eu sei que foi você senhor George — oque exatamente o senhor esta dizendo detetive— falou calmo como o “normal” — sei que foi você quem assassinou a senhorita Sara — como assim detetive— perguntou frustrado— como o senhor ousa em me acusar pela a morte de minha própria irmã?
-Isso mesmo senhor George você assassinou sua irmã, o motivo eu ainda não sei, mas como que você foi capaz em fazer isso com a sua própria irmã— falei com um tom um pouco agressivo, o doutor ficou bastante frustrado, vi a sua face de bastante calma fica um pouco irritada— você esta maluco, como pode me acusar disso detetive, eu amava a minha irmã...— então não estava brigado com sua irmã né? Ela tinha medo que você estivesse tramando algo contra ela por causa do testamento do seu pai doutor— como assim, está ficando maluco, e como sabe do testamento do meu pai ?
- cartaz, a sua irmã falava com um homem antes de sua morte e essa carta tinha uma parte falando sobre esse seu problema, mas o curioso é que tem outra carta faltando... uma outra parte da carta, talvez um outro envelope com a continuação, mas não está na casa da sua irmã, será que está com o assassino a e lembrei, eu tenho um suspeito, lhe mencionei ?
Não sei do que está falando detetive, eu amava a minha irmã e eu tenho um álibi da noite do assassinato da minha irmã, tenho um álibi de exatamente oito pessoas que estavam comigo em uma reunião, você não tem como provar nada contra min
- está certo doutor, porém eu me chamo Charles Crux, anote esse nome, lembre do nome da pessoa que irá achar provas contra você e o fara preso em menos de uma semana—há! Quero vê isso, vá embora seu maluco, preciso terminar as coisas— tomado pela fúria eu saí de perto do doutor e me direcionei até a garagem e peguei um pedaço de uma barra de aço que eu encontrará, tinha um metro e era um pouco pesada, então eu vi o carro do senhor George e arremessei a grande barra em direção do carro que fez com que ele o para brisa do carro fazendo um grande estrondo que o fizera o doutor correr para vê o que era, mas quando ele viu oque tinha acontecido com o seu carro eu já estava entrando em um táxi e dei uma olhada para ele, nossos olhares se travaram um no outro, eu entrei no carro e fui embora.
No dia seguinte as deis horas eu estava tendo constantes ligações do departamento de Polícia, eu sei o porque com toda certeza mas peguei o primeiro táxi e fui até a delegacia rapidamente, entrei e vi de longe o detetive kelvin andando para um lado e para o outro bastante irritado pelo o meu vê, então aí eu andei tranquilamente até ele e o chamei, assim que ele me viu ele veio apressado com a cara franzida, sua expressão estava tão agonizante que eu perceberá isso de longe.
-Charles me diz o porque que você pegou uma barra de metal...—era aço— falei com bastante serenidade no olhar—nossa espertinho você em, o porque você fez isso ?
– colocou na cabeça que o doutor George era o assassino dês de que viu ele na casa da vitima, ele está aqui e está fazendo uma denúncia, pior, ele quer nos processar pelo o que você fez, você está bastante encrencado
– senhor kelvin, antes que continue me afogando com suas reclamações, deixe-me bater um papo de uns trinta minutos no máximo com o senhor para eu lhe explicar algo, como posso explicar, algo curioso.
Eu tive que levar algum tempo para explica-lo tudo sobre oque eu descobri nesse tempo, passei a noite inteira investigando para chegar a uma conclusão deveras horrível, depois de tudo nos fomos para a sala em que estava o doutor George para conversar com ele, assim que eu entrei na sala ele já fico irritado por me vê.
– bom dia doutor, tudo bem com o senhor, a noite parece não ter sido muito boa para o senhor certo ?
– oque que ele está fazendo aqui detetive?
– o senhor Charles conversar algumas coisas, se não se importa
– sim, me importo sim detetive, esse homem me acusou de ter assassinado a minha irmã e quebrou o meu carro, você não sabe o quanto custa o concerto ?
– mil perdões pelo o seu carro doutor, mas eu precisava de algum estimulante
– como assim estimulante ?
– bom, vamos vê, eu falo ou o senhor fala detetive ?
– pode falar senhor Charles.
– obrigado, bom doutor no dia em que eu comecei as investigações eu percebi que sua irmã tinha sido assassinada e não se suicidado, bom o assassino soube bem limpar os seus rastros, porém eu percebi algo bem diferente na casa de sua irmã, tinha muitos quadros com fotos da família, porém não havia nem uma foto com você que eu achei bem estranho para alguém de uma grande família, bom isso poderia ser algo normal né
– claro, eu e minha irmã não nos dávamos muito bem, mas não quer dizer que eu tenha matado ela.
– claro que não senhor, mas você não falou ontem quando eu- o abordei, disse que você a amava, e agora está dizendo que não se davam bem, isso é bem estranho não acha ?
– mas isso não tem nada haver uma coisa com a outra, e isso não prova nada– verdade porém, mais tarde eu conheci o namorado da sua irmã e eu disse para você sobre as cartas, ele falava com ela e eu descobri sobre...— então porque não pegaram esse homem para interroga-lo ?
– sim, foi oque fizermos, porém nos achamos provas do computador dele que mostrava que ele era um escritor e que no momento do assassinato da senhorita Sara ele estava exatamente em casa escrevendo suas obras, ai foi ele que nos falou que parecia que a senhorita e o seu irmão estavam com problemas por causa do testamento que estava para sair, o testamento de seu pai, então eu falei com o seu irmão pelo o celular ontem a noite e ele afirmou, disse que o seu pai tem uma fortuna e que ela seria dividida em três para os seus filhos, seria muito com certeza, mas não sei o valor exatamente— mas oque isso tem haver detetive— perguntou já meio agoniado— aí eu me lembrei das cartas e oque dizia nelas sobre o problema que vocês tiveram, mas eu pensei, talvez o senhor não a matasse, mas por esse mandar alguém no lugar não acha, e pense na sorte que eu tive de encontrar um sanduíche de atum que estava na lixeira do lado de sua casa, você deve está pensando, oque o sanduíche de atum tem haver com o crime, com certeza não teria nada a os olhos vê de uma pessoal qualquer, mas era um sanduíche de atum meio... de uma “classe baixa” se assim posso dizer.
– como assim uma classe baixa— falou rindo ironicamente— pense bem detetive— falei olhando para o senhor kelvin— você acha que em um bairro nobre, do lado nobre da cidade alguém iria comer um sanduíche de atum de uma loja qualquer?
– não senhor Charles, não acho, aquilo parecia ser algo bem barato— sim com certeza, porém poderia ser possível né, mas tinha um código de uma lanchonete e tinha uma frase “ seja feliz comendo” poderia ser uma frase qualquer, certo senhor kelvin ?
– sim com certeza detetive— me respondeu excitado, porém era uma pergunta retórica— então por coincidência eu vi alguém aqui na delegacia com um café que continha a mesma frase, eu pensei, estranho muito estranho, mas eu pesquisei mais e vi que tinha uma lanchonete aqui por perto, a “lanche rápido” aí eu mandei aquele sanduíche para a um laboratório de um conhecido, porém o resultado demorou para chegar e sabe quando ele chegou ?
– bem depois de nossa discussão ontem— não estou entendendo, senhores eu acho que quero ir embora— falou em quanto se levantava— pare bem aí, o senhor Charles ainda não terminou de falar— falou com firmeza que o doutor se sentou novamente— bom, continuando, ai eu fui vê, Johansson Wilson tinha uma passagem na polícia por causa de um assassinato, ele tinha sido internado em uma clínica que olha só que coincidência, era a sua clínica, ele foi internado com alguns problemas mentais, era dessa pessoa o DNA, depois eu peguei a localização dele e pensei em encontrá-lo, porém já era tarde de mais... Quando eu cheguei ele estava morto, estava com uma seringa no braço, nossa eu achei mesmo que poderia ter sido outro suicídio, mas seria muito suicídio para só uma semana não acha ? Então eu dei uma olhada na casa antes de chamar a polícia, então achei algo bem estranho para um viciado em heroína, que eu saiba viciados não tem muita comida em sua casa, geralmente só tem drogas, mas tinha muita comida que indica que aquele homem teria feito as compras recentemente, mas como um homem cujo teria sido dado como inapto a trabalhos normais tinha ganhado tanto dinheiro para ter comprado aquilo tudo?
–Sem contar que ele era seu paciente— mas como você sabe que ele era o meu paciente— a, sim, esqueci de lhe mencionar que eu invadi o seu escritório ontem a noite, bom fui só da uma olhada nos relatórios, bem estranho em, muita coincidência— isso é um crime detetive, você não pode vê os relatórios dos pacientes isso é confidencial, quem você acha que fez algo de errado aqui detetive— falou olhando para o senhor kelvin— continuemos aqui doutor, depois disso tudo eu percebi que algumas coisas estavam meio bagunçadas, como se alguém tivesse revirado a casa, logo lembrei que no seu relatório dizia que o seu paciente gravava as suas consultas no seu telefone, mas procurei em toda a casa e não achei o celular, até que eu pensei essa pia está muito cheia, então dei uma olhada novamente e vi um pacote de arroz fora do lugar que ele deveria está, achei dentro da geladeira, detetive oque as pessoas fazem quando acabam deixando o telefone cair na água?
– acho que elas colocam no arroz né?
– corretíssimo e é porque o arroz absorve a umidade que que entrou dentro do aparelho, incrível como as pessoas inventa essas coisas não acha, ai fui dar uma olhada no saco de arroz que estava praticamente cheio e não tinha sido tirado nem um pouco dele e quando eu vi—puxei um saquinho com o celular dentro com uma cara irônica— eu achei isso, sorte que já estava bom, fui da uma olhada e veja só oque eu achei— falei em quanto eu mexia no celular e apertava no play de um áudio. “Senhor Jason O senhor conhece a senhora Sara Smith, preciso que faça algo para min, se fizer eu irei lhe pagar uma fortuna e irei fazer com que você saia da clínica e mude de endereço e identidade, só precisa matar essa mulher para min” e ai o senhor George ficou pasmo com aquilo— concluindo tudo, o senhor pagou para esse homem mata a sua irmã e aproveitou que ela estava tendo muitas reuniões e mandou um homem como alguém para lhe representar para a reunião sobre o testamento do seu pai e forjou o assassinato da sua irmã para parecer um suicídio, e quando viu que eu suspeitava do senhor mudou os medicamentos do assassino e fez ele tomar bastante heroína até ter uma overdose e morrer, ai foi em sua casa e tentou achar o telefone onde tinha as gravações, só que não achou então pensou que ele devia ter perdido já que ele era louco, o senhor pensou muito bem, armou um assassinato quase perfeito, pena que o seu empregado tinha levado um lanche para a viajem do trabalho e assim que terminou o serviço ele sentou em frente à casa da vitima e foi saborear um sanduíche, pena que ele era alérgico a atum e teve que jogar o seu lanche fora, pense o quão louco foi ser preso por causa de um sanduíche— isso é mentira, eu exijo um advogado— senhor em quanto nos conversávamos aqui, eu mandei uma equipe na sua clínica para checar os relatórios para vê se é verdade sobre o seu paciente, e vimos que tudo que o senhor Charles disse, se encaixa perfeitamente— disse o senhor kelvin surpreendido com tudo.
O senhor doutor não quis falar nada, aquela sua expressão de tranquilidade passará em um estante para uma expressão de agonia— senhor George me diga, você matou a sua irmã só por causa do dinheiro ?
– não detetive, minha irmã, há— falou ironicamente— ela não passava de uma garota que tinha sido adotada pelo o meu pai e que foi amada mais que a mim, ela e o meu outro “irmão”, meu pai deu amor a eles, muito amor mesmo eles não sendo filhos legítimos e eu queria tudo porque era meu por direito, tudo era meu— exclamou isso gritando alto e com raiva— não está parecendo um psicólogo doutor— exclamei franzino a sobrancelha— leve ele daqui senhor kelvin
— é tudo meu detetive, não vou ficar na cadeia por muito tempo— gritou em quanto o detetive-o tirava da sala.
No fim o homem só era alguém que queria a aceitação de seu pai, mas buscou–a de jeito errado, e quando descobriu sobre o testamento ele teve a ganância de querer tudo só para ele, só porque se achava superior a seus irmãos por ser de sangue, acabou que querendo tudo para si, e no fim não teve nada, o quão egoísta e ganancioso o ser humano pode ser para matar sua própria irmã e querer toda a herança de seu pai, o homem é corrompido e muitas vezes pela a ganância que o faz querer tudo de material, e a inveja o sentimento de querer exatamente o que o próximo tem, um dos pecados mais horrendos que há, ele queria ter o mesmo amor que o seu pai dava para os seus irmãos para si e queria mais. Mas eu ainda sinto que eu tenha deixado algo passar, tem algo faltando, não sei bem.
Depois desse caso bem trabalhoso e arriscado eu fui para casa para descansar um pouco, cheguei e chamei o Harry para tomar uma xícara de café para comemorar a ajuda que ele me deu, se não fosse ele para me ajudar no caso na vez que ele foi levar o sanduíche para a análise, quando eu o chamei para me ajudar quando eu invadi a casa do suspeito que já estava morto, pedi seus conselhos, ele foi de uma grande ajuda, então irei tomar um café em quanto nós conversamos sobre casos que nos trabalhamos pela a vida e o qual foi mais ridículo, isso era um grande acostume de quando eu o conheci em meio de minhas investigações em Londres. Eu estava contando para ele sobre a mulher que tinha aparecido no outro dia, dessa vez eu não sei oque minha mãe trama, estou um pouco nervoso sobre isso.
Mas agora estou acomodado em minha poltrona em frente à janela olhando esse lindo por do sol, fumando um charuto de uma marca boa, o quão belo é essa paisagem, olho em quanto o sol vai se pondo no fim do horizonte e relaxo em quanto eu posso, sei que minha paz irá acabar logo, então irei aproveitar este momento como se fosse o último, sei que o amanhã talvez não ira ser um bom dia, mas eu tenho que aproveitar o hoje em quanto à tempo.
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mistério de Londres
AcciónEssa é a história de um detetive que soluciona casos muitos difíceis e tem que enfrentar vários problemas de família complicados