XIII- 50ft

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MAIIIIS UM CAPÍTULO BB!!

E DALEEEEE RAJADA DE DRAMA, MEE RESPEITAAAA Q EU TÔ DE TPM.

Hey mores, não postei esse capítulo ontem devido que minha internet estava lenta para krlh, mas aqui está o capítulo 🙃❤️. Amo vcs❤️❤️
Boa leitura.
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Some people just ain't in touch (touch)
They haven't really done much work (work)
And only ever see the worst
Though, naturally inclined to love (love)
But when the love ain't flowin' back (back)
I pull away and reassess
Gotta protect me

Push the negative to the side
So it's not in front of my eyes
Out of sight, out of mind
I need more than 50 feet
If ya mind, body and soul ain't aligned
I don't need you messin' with mine
Out of sight, out of mind
I need more than 50 feet
(Out of sight, out of mind)
(Out of sight, out of mind)
Need you more than 50 feet away
(Out of sight, out of mind)
(Out of sight, out of mind, mmm)

Pov Camila

- Eu tô surtando doutora Brown, e você me pede para eu me acalmar?! Vou soletrar para você; e-u-t-ô s-u-r-t-a-n-d-o. - ela olha para mim e ri um pouco.

- Eu já entendi Camila. Sei que está estressada, mas estou lhe dizendo que quero que você se acalme para não acabar tomando alguma medida precipitada. - me prepara um chá e logo após de eu tomar o mesmo, sinto-me um pouco mais calma.

- Tá bom, eu só quero que me diga o que fazer, só isso!

- Camila, eu não posso decidir a sua vida por você, mas eu indico que antes de você fizer qualquer coisa reflita. Por exemplo, Você deixou a Lauren te beijar certo? Mesmo sabendo que tem um namorado, deixou ela te beijar e em seguida você retribuiu, não acha que tem falar sobre isso? - me olha fixamente.

- Talvez. - respondo rapidamente.

- Sei que talvez seja algo novo para você, mas se vocês se beijaram, tem de haver alguma atração ou sentimento envolvido, não acha?

- N-não é algo novo para...mim, na verdade -seguro as lágrimas- e-eu meio que já sabia o que eu sou, mas...eu tô tentando mudar isso e fingir ser outra pessoa a tanto tempo, que falar sobre essas coisas em voz alta, me dói um pouco. - uma lágrima cai do meu olho e eu abaixo a cabeça, entretanto sinto as mãos da doutora Brown em volta de mim me abraçando.

- Oh Camila, eu não fazia ideia. Mas por que mudar a si mesma? Você é incrível, não tem por que mudar.

- Um dia...quando eu tinha apenas 13 anos, ouvi meus pais comentando sobre alguém ser gay, e como eu queria me abrir com eles esperei para ver no que ia dar essa conversa. Eles disseram que preferia um filho morto, do que um filho gay, em seguida eles deram graças a Deus por ter uma filha "normal", aquilo me doeu tanto...então eles me viram perto da porta e me perguntaram o que eu queria falar de tão importante, falei que tinha beijado um garoto da minha escola e minha mãe pareceu super animada, diferente do meu pai que sempre foi bem ciumento comigo. Eu e esse garoto namoramos por um curto período de tempo, até que eu descobri que ele era gay também, o tempo passou e aí o Austin apareceu...meu melhor amigo de infância, nós éramos super grudados durante a adolescência, aí ele me pediu em namoro e eu aceitei porque...por mais que eu não sentisse nenhum tipo de atração física por ele, mas eu sentia carinho de amiga e gostava dele ao meu lado, porém, você sabe que casais transam...um dia só estávamos nós dois na casa dele e começamos a nos beijar, mas ele queria mais do que só um beijo, aí ele tentou tirar minha roupa e eu o empurrei dizendo que não podia fazer aquilo devido a uma cirurgia que eu havia feito, era mentira obviamente, mas ele acreditou. Bom, eu já quis terminar com ele, mas meus pais o adoram muito e por isso continuei, porém numa festa qualquer ele disse que íamos nos casar e eu surtei, brigamos e por causa da minha família aceitei a merda do pedido de casamento. - enxugo as lágrimas rapidamente com a minha própria blusa.

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