o começo de um longo pesadelo

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               Olá, meu nome é Marine tenho, atualmente 16 anos, moro em uma cidade pequena em Nova York, Minha mãe se chama Diana e ela tem 38 anos, e trabalha em uma loja de acessórios (inclusive muito lindos), meu pai é o Edmon (sim, esse é o nome dele) ele trabalha como advogado, e vive ocupado, sempre está muito ocupado, e não dá muita atenção pra mim e pra minha mãe, tenho uma irmã, mais velha, ela tem  21 anos, se chama Carol, mas ela mora longe, e não visita a gente tão frequentemente, então não entrarei em detalhes sobre ela, vou falar sobre algo complicado sobre mim, e que por algum motivo, eu me sinto incomodada com esse assunto e não falo pra muitas pessoas, na verdade, só minha família sabe sobre isso, eu tenho tripla personalidade, sim, estranho, nunca tenho só uma opinião sobre as coisas ou pessoas, tenho gostos variados, e toda manhã passo um estresse, pois tenho que discutir comigo mesma pra saber quem vai viver naquele dia, e eu sempre perco, hoje foi um dia a parte, nenhuma das minhas personalidades quiseram viver hoje, acho que elas brigaram, ou é só porquê hoje é um final de semana e sempre fico em casa ajudando minha mãe nas coisas de casa, e fazendo atividades da escola, mas vou tentar explicar sobre essas personalidades.

          Bom, a Courtney ela é a personalidade ruim, não liga pros estudos, é bem antissocial e vive no mundo dela, se é que você me entende, ela é a chata da historia, /chata é você marine, para de encher o saco e vai fazer suas coisas\. Eu não falei? As vezes ela se torna muito inconveniente, é ignorante com as pessoas, sempre me arrumando problemas na escola, como brigas com a Lorena na escola (a rica da escola /rica de merda isso sim\) e sempre indo pra coordenação e levando suspensão ou me enchendo de atividades pra fazer.

          Agora, vou falar sobre a Karen, ela é o oposto da Courtney, é muito inteligente, é bem social, e é bem aberta com as pessoas, ela é a fofa da historia, [ah...obrigada Mari, você também é uma fofa]. Hm, obrigada? /Você são tão fofas, isso me da enjoo\ [Seja um pouco mais legal Courtney, ela esta se esforçando pra viver hoje, deixa-a aproveitar] /isso é irritante, vocês são irritantes, eu vou dormir, e melhor pra mim\ VOCÊS PODEM DEIXAR EU ESCREVER NO MEU DIARIO EM PAZ?.....obrigada, enfim, conhecer elas é algo difícil, nem eu entendo elas, bom...eu? Eu não sei o que exatamente eu sou, talvez um brinquedo pra elas? Ou, não sei, mãe delas? /Mãe? Sério isso? Marine, você é a trouxa da história\ [Mentira, você é o amorzinho da história], bom, eu tento saber quem eu sou, mas elas sempre atrapalham, aí fica difícil.

    A garota logo fecha o seu diário e o encara por uns cinco minutos até perceber sua barriga roncar, então ela suspirava, levantava segurando o diário, que tinha uma capa marrom  e o guardara debaixo de sua cama, descia as escadas longas pra tomar o café da manhã com seus pais.

    -Bom dia, quem é que está ai hoje?- dizia um homem com uma aparecia mais velha do que a de Marine, com os olhos bem escuros, quase na tonalidade preta, com os cabelos curtos e morenos, olhando fixamente para a garota com um sorriso no rosto, vestido com um terno preto bem justo em seu corpo magrelo com uma gravata borboleta meio acinzentada, por mais que Marine e Courtney não gostassem da gravata, pois era muito "brega" na visão delas, Karen achava ele "estiloso" com a gravata, e sempre elogiava.

-Linda gravata senhor Edmon- respondia Karen piscando seu olho esquerdo e dando um sorrisinho meigo (era impossível Marine ou Courtney conseguirem fazer aquele sorriso, que nunca parecerá forçado)

    -Você poderia parar de usar essa gravata sem graça sabia Senhor meu pai- Logo Courtney falava retirando o sorriso do rosto e cruzando os braços, dando uma olhada de cima para baixo, analisando o senhor Edmon com uma expressão de enjoo ou algo do tipo.

-ah...desculpa pai, bom dia!!- respondia logo Marine se sentando na mesa e retomava um sorriso, para demonstrar estar feliz ou apenas tentava ser o mais agradável possível- Já vai trabalhar?- falava olhando o pai novamente, aquele terno que ele usava só poderia significar isso, e logo a uns quatro metros distante da mesa, tinha uma maleta preta (bem bonita por sinal), antes que o pai falasse algo, ela completou. -Mas hoje é sábado...e...- era interrompida pelo pai

Lux Mundi e as doze crianças.Onde histórias criam vida. Descubra agora