Tell me when you're gonna let me in

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❝There's things I wanna say to you
But I'll just let you live ❞
Cinnamon girl - Lana Del Rey.

Há cerca de dois anos atrás, eu fui culpado pela morte do Presidente dos Estados Unidos, que havia sido vítima de um ataque bioterrorista. De início eu tinha uma missão que era a de oferecer apoio aos agentes de múltiplas agências da inteligência, eh estava cumprindo minhas tarefas pelo mundo. Quando os perigos do bioterrorismo se tornaram prioridade para a segurança dos EUA, a FOS passou a supervisionar todas as operações que lidam com a resposta e prevenção ao bioterrorismo. Porém quando a coisa ficou pesada o presidente havia sido infectado não me deixando a escolha a não ser atirar em meu amigo. Sendo assim, precisei provar minha inocência e tive que passar coisas horríveis tanto em Tall Oaks, onde a maior parte da população se transformou em zumbis, quanto na China.

E nessa época foi quando vi ela pela última vez.

Eu não sabia o que pensar quando vi Ada wong e várias perguntas começaram a borbulhar em minha mente como:

"O que ela tá fazendo aqui? Seu cabelo esta um pouco maior que da última vez que eu há vi? O que ela está pretendendo fazer? Mesmo estando mais velha está ainda mais linda? Ela é amiga ou inimiga? Ela vai embora se eu der as costas?"

Eu não sabia o que perguntar ou o que falar então eu não disse nada.

Depois de tantos encontros e desencontros que eu havia tido com Ada naquela época e tinha certeza que havia sido apenas um peão para seus jogos novamente, até que ao derrotar Simmons dentro do helicóptero eu encontrei um estojo de maquiagem que Ada havia deixado, dentro de seu fundo falso havia um cartão de memória com informações e evidência dos atos de Simmons, dessa forma fazendo com que não somente eu mas Helena conseguimos nos livrar da culpa pela morte do presidente.

Por que ela nos ajudou? Por que ela sempre me ajuda e vai embora depois?

Neste momento, mesmo que eu odeie isso, penso nela e então queria me transformar em vento. E se assim fosse, chegaria agora como brisa fresca e tocaria leve sua janela ou onde quer que você esteja. E se ela me escutasse e me permitisse entrar, nela vou me enroscar quase sem a tocar.
Vou roçar nos seus cabelos, soprar mansinho no ouvido, e beijaria sua boca macia, a embalaria no meu carinho. Mas eu não sou vento...

Agora é sete horas da noite do dia doze de julho e Paris estava mais brilhante que nunca, afinal é a capital do amor. E eu estou aqui olhando para a monalisa pensando que nunca ela seria mais bonita que ela.

Volto meus pensamentos para quando Chris me avisou de sua morte. Eu senti na hora meu mundo desabar, não sabia o que eu iria fazer. Mas você estava viva então senti a chama de meu coração brilhar novamente. Mas e se chegar um dia que aquela ligação de Chris não for mais um engano? e se um dia eu descubro que perdi Ada wong para sempre? eu não iria conseguir seguir em frente. Eu só continuo com essa vida pois ela é o meu propósito, talvez eu não tenha mais um propósito e minha vida não vai valer a pena se eu não tiver mais a oportunidade de ver ela.

Talvez minha vida nunca valeu a pena.

"Não sabia que gostava tanto de Arte, bonitão." Aquela voz. Estava tão focado em pensamentos melancólicos que sequer havia notado o tilintar dos saltos altos se aproximando de você acompanhados de uma silhueta elegante e sedutora.

Era a dona de meus pensamentos e ela estava de tirar o fôlego. Ada wong estava com um vestido cami drapejado na coxa vermelho de cetim, tinha um decote revelador na área dos seios e dava para ter uma visão de suas coxas macias na qual ele se lembra de ter mergulhado a muitas luas atrás. Usava uma maquiagem levemente mais forte que da última vez que havia a visto, acompanhada de um batom forte vermelho. Seus cabelos negros estavam mais aparados com duas mechas presas em uma presilha de flor brilhante com direito a alguns fios caindo sobre seu rosto.

Just for this nigth, stay.Onde histórias criam vida. Descubra agora