𝐒𝐈𝐍𝐎𝐏𝐒𝐄:
❝ Henry e Rachael acabam se conhecendo em um evento e sentindo uma atração surreal um pelo outro. Essa atração os leva a terem uma única incrível noite de amor. E esse final de semana fica marcado para sempre na memória dos dois, mas...
"I'm not a saint Smooth edges When I'm around Comes out to play"
Música: No Running from Me • Toulouse
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
┊ RACHAEL
Assim que entro no táxi envio uma mensagem para Henry avisando que logo chegaria. Nós éramos praticamente vizinhos, pois em exatos dez minutos eu estava parando em frente a sua casa. Desci do carro caminhando apreensiva pelo jardim em direção a porta, o medo acompanhado da vergonha de bater na porta errada, mesmo tendo passado corretamente o endereço que Henry havia encaminhado, sua casa por fora não era uma mansão de milhões de libras e eu até me sentia aliviada por isso, não sabia como agir em locais demasiadamente elegantes. Toco a campainha com as mãos suando frio, segurando as alças da sacola do presente com um pouco de força, a porta não demora a abrir, revelando a imagem do homem de um metro e oitenta e cinco.
— Rach! — diz Henry animado. — Entre, por favor! — ele se afasta o suficiente para que eu passe pela porta.
— Oi — respondo um pouco nervosa entrando no pequeno hall de entrada, o frio na barriga estava ali novamente. — Porque não me falou que éramos praticamente vizinhos? — indago sorrindo para espantar o nervosismo.
— Não quis estragar a surpresa! — responde fechando a porta e colocando as mãos nos bolsos do jeans que usava. Eu me perguntava toda vez, como ele poderia ficar mais lindo. Para falar a verdade, não tinha como ele ficar feio. O suéter salmão claro simples com gola V que usava, além de dar indícios dos pelinhos que escapavam no seu peito, ressaltava todo o seu físico. Eu mal havia entrado na sua casa e já imaginava seus braços fortes ao meu redor.
— Falando em surpresa, trouxe uma lembrança para você! — falo antes que meus pensamentos me levem a outro lugar e estendo a sacola na sua direção.
— Lembrança? — ele pega a sacola sorrindo e eu assinto com a cabeça.
— Eu espero que você goste, na verdade. É bem simples e eu estava na dúvida. — digo com receio.
— Porque na dúvida? — ele tira da sacola uma caixa média.
— Eu não sabia se você iria gostar do tema, vamos assim dizer! — sorrio com os lábios apertados.
Seu rosto possui uma expressão de dúvida e curiosidade, ele retira o presente da caixa que está envolto em plástico para que não quebre, uma grande caneca de cerveja com o brasão de Hogwarts esculpido no vidro. Eu me sentia uma idiota e até um pouco infantil por dar para um homem de 37 anos um presente de Harry Potter. Ele olhou surpreso para a caneca e deu o sorriso mais terno que eu já havia visto.
— Eu adorei! — ele podia ver a minha apreensão estampada no rosto quando respondeu.
— Sério? — sorri nervosa — Eu não sabia se era o seu estilo.
