As Veterinárias E Os Empresários [Reescrevendo]

Entre Risos e Confissões

Oii, meus fofos ❤! Como vão as coisas por aí? Espero que bem 😊. Continuando... Agora vou recompensá-los 😉 bjo, Liv 😘

Ino já havia se acalmado um pouco nos braços de Gaara, e o garoto, aproveitando a proximidade e a chance, decidiu fazer a pergunta que tanto queria.

— Ino, essa música tem algo a ver com o que aconteceu no passado de vocês, algo que ainda as perturba até hoje?

Ela balançou a cabeça, claramente irritada, mas sem querer demonstrar demais. O peso do passado ainda era forte, e suas palavras escapavam mais ríspidas do que o desejado.

— Gaara, entenda de uma vez por todas. Eu já te contei tudo! O que você não entende? — sua voz vacilou por um instante, mas logo se firmou com raiva. Na mente dele, a sensação de que ela estava escondendo algo se intensificou.

— Nós só queremos ajudar. Por favor, eu consigo ver nos seus olhos que você mente. Me conte o que aconteceu.

O tom de Gaara, embora calmo, carregava a insistência de quem realmente se preocupava, mas Ino não parecia disposta a ceder.

— Vai embora daqui, Gaara! Não aguento mais você, nem sua insistência, nem seu jeito, nem nada que venha de você!

Gaara tentou, mais uma vez, trazer alguma racionalidade à situação, sem sucesso.

— Pare de ser infantil, Ino! Nenhum de nós vai matar vocês. Só nos preocupamos, só queremos saber o que se passa, o que faz vocês ficarem tão distantes de nós. É tão difícil entender?

Ino sentiu a raiva crescer ainda mais, e as palavras saíram de sua boca como um grito abafado.

— Eu te pergunto o mesmo! É tão difícil entender que não é confortável falar sobre isso? Eu e as meninas passamos por coisas horríveis e estamos constantemente nos fazendo de fortes. Situações que, tenho certeza, vocês garotos passariam chorando! Não queremos relembrar o passado, queremos que ele morra em silêncio, e vocês insistem em tentar descobrir! Não sabem o quanto isso machuca! Vai embora, por favor!

Gaara ficou em silêncio por um momento, a dor de ver a resistência de Ino como uma parede que ele não conseguia derrubar. Quando finalmente falou, a frustração era evidente.

— Tudo bem, Ino, eu vou. Mas não volte a dizer que ninguém tentou ajudar. Eu tentei, de verdade. — Ele saiu do quarto, irritado e inconsolável. Qual o problema em falar o que aconteceu? Ele não conseguia entender.

No corredor, Neji o encontrou, visivelmente preocupado.

— Gaara? O que aconteceu?

— Comigo? Nada! Agora, com a Ino? Acho que existem muitos problemas aos quais ela não quer ajuda. Boa noite, Rapunzel. Boa noite, meninas.

Gaara já estava do lado de fora da casa quando Temari o alcançou, segurando seu braço, impedindo-o de seguir em frente.

— Gaara, espera! — ela disse, sua voz firme e persuasiva. — Eu conheço você. Não me venha com essa de "nada". Desembucha.

Gaara olhou para ela, sem saber como responder. Depois, suspirou, exasperado.

— Sou eu quem peço pra você falar! — Temari o olhou confusa. — Temari, por favor, o que aconteceu no passado, nii-san?

Temari não respondeu imediatamente. Olhou-o com um ar triste, como se não soubesse como encontrar as palavras certas.

— Desculpa, ruivo, eu não quero falar sobre isso.

Gaara, agora frustrado com a situação, não pôde conter a raiva.

— Até você nessa, Temari? Qual o problema de vocês?