[KUROO] Gatos

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CARÊNCIA. substantivo feminino

1. Falta de algo necessário; privação.

2. FIGURADO. Necessidade afetiva.
"C. de amor"

Kuroo Tetsuro sempre foi distante, o capitão do Nekoma parecia inalcançável para alguém como eu, mesmo que ele fosse meu colega de quarto custou muito tempo até que tivéssemos um relacionamento adequado e amigável, na verdade gosto de dizer que foi um acaso do destino a gente ter que dividir aquele apartamento.

[...]

Era mais um dia normal dentro do apartamento de número vinte e cinco, eu estava organizando tanto a minha parte quanto a de Kuroo, é engraçado pensar na forma em que viramos amigos tão próximos afinal, éramos apenas dois desesperados por uma morada e nos ocorreu a mesma oportunidade. Lembro do dia que cheguei e me deparei com o meu colega da escola, fiquei sem graça e com as bochechas vermelhas, Tetsuro têm uma presença incrível e só dele me olhar eu sentia um arrepio me percorrer, demorei muito para me abrir com ele mas agora depois de quase um ano vivendo juntos adquirimos uma rotina própria, onde cada um têm suas responsabilidades fixas.
No momento estou fazendo a minha parte que é organizar tudo na "pequena casa" enquanto Kuroo foi buscar algo para comermos no mercadinho mais próximo.

-S/N, eu trouxe uma surpresa! - Ouvi a voz do maior ecoar por trás da porta de entrada.

-Hm, O'que você está aprontando dessa vez? Não me diga que comprou as coisas erradas novamente... - Ele soltou um grunhido de reclamação enquanto eu ia abrir a porta.

Quando abri a porta vi o menino de cabelos escuros segurando um gatinho com pelagem preta e grandes olhos verdes me encarando.

-Ta-dah! O que achou? - Assim que ele perguntou eu já tinha pego o filhote no colo e fazia carinho nele.

-Eu amei... Onde você achou ele? Ele está tão sujo tadinho... - Perguntei acariciando a orelhinho do pequeno gatinho.

-Bem, eu tinha acabado de comprar tudo o'que você me pediu e eu vi ele atrás da lojinha, ele miava muito e como estava chovendo não podia deixar ele lá. - Kuroo se aproximou de mim e afagou o pequeno.

Kuroo sempre me intimidou muito, mas o ter ele assim tão próximo era incrível, digo, ele é um menino lindo e de um charme próprio, não sei como ainda não surtei com ele sobre o mesmo teto que eu.

-Você quer que eu faça a janta e você dá um banho nele? - Perguntei olhando o maior que me encarou, senti meu corpo inteiro arrepiar.

-Aceito a proposta. - Ele sorriu de canto.

Assim Kuroo levou o pequeno para o banheiro e eu fui para a cozinha. Fiz algo prático, macarrão com frango e vegetais, comida que inclusive Kuroo adora; como tinha terminado fui chamar ele para comermos e quando fui de encontro com a porta do quarto de Kuroo ouvi ele dando risadas e o som do secador ligado, abri uma fresta da porta e o vi brincando com o filhote, parecia uma criança e eu não pude conter o sorriso ao vê-lo tão contente.

-Está se divertindo? - Disse me aproximando e me abaixando na altura da cama. - Ele é tão fofo.

-Ele é muito engraçadinho, toda a vez que ligo o secador ele corre para o meu colo. - dei uma risada ao ver ele demonstrar e Kuroo em seguida colocou o secador no meu rosto.

-Ei? - Peguei o secador da mão dele e revidei o "ataque" fazendo ambos cairmos na gargalhada.

Ficamos algum tempo nessa brincadeira, e depois de longos minutos nós fomos comer, Kuroo como sempre comeu aos montes e demos um pouco de frango desfiado ao gatinho e amanhã Kuroo irá comprar ração para ele.

-Temos que pensar em um nome para ele S/N! - Kuroo diz com a boca cheia.

-Não faço idéia, ele é tão neném. - Peguei o gatinho no colo e olhei bem para seu rostinho. - Neko?

- Nekoma? - Kuroo falou animado e eu o encarei com um rosto dê: "original ein?".

-Koda? - Falei e Kuroo assintiu animado. - Então... bem-vindo Koda!

[...]

Já tinhamos terminado nossa janta e terminado também de organizar a cozinha juntos, com Kuroo lavando a louça e eu ao seu lado secando tudo foi bem rápido; Ter esses momentos com ele são impagáveis afinal, damos muita risada, brincamos muito e acaba se tornando uma tarefa bem mais divertida do quê realmente é.
Agora, Kuroo está no sofá ao meu lado jogando vídeo-game e eu estou mexendo no celular e fazendo carinho em Koda que está deitado sobre a minha barriga.

-S/N, eu não consigo passar daqui! - Ele disse me olhando - Me motive!

-Uhu! Vamos Kuroo, você consegue! - Disse sem nenhuma animação e ele jogou seu cabelo e soltou um grunhido.

Senti Koda descer do meu colo, então comecei a focar mais no trabalho que estava adiantando pelo celular, pouco tampo depois sinto um peso sobre minha barriga novamente e pensando ser Koda fui fazer carinho; quando levo minha mão sinto uma textura diferente, decido abaixar o celular dando de cara com Kuroo literalmente jogado em cima de mim me encarando.

-Kuroo? - Perguntei tombando a cabeça para o lado.

-Na teoria, eu também sou um gato - Ele pega a minha mão e coloca sobre o rosto. - gosto do seu carinho S/N.

Isso na verdade não era uma situação inusitada, Kuroo às vezes se deitava ao meu lado no sofá e me pedia carinho no cabelo, mas essa situação... ele em cima de mim... tem ondas de sentimentos fluindo por mim e uma tensão no ar.
Comecei a acariciar o rosto dele e ele deitou sobre minha mão me encarando com aqueles lindos olhos escuros; ele se aproveita do momento e tira uma pequena mecha do meu rosto a colocando atrás da orelha, em seguida passando a mão sobre meu rosto com delicadeza e a deixando sobre a minha nuca, assim Kuroo se levanta até ficar na minha altura e encara por vários segundos meus lábios e em seguida me beijando intensamente, era algo calmo e intenso, nossas bocas se encaixavam de forma perfeita, segurei seu rosto com minhas mãos na vontade de nunca mais solta-lo e senti sua mão passear pelo meu corpo e segurar minha cintura com força; devido a pose desconfortável que estávamos dou um leve empurrão e o coloco sentado à minha frente e então me sento sobre suas pernas e induzo suas mãos para acharem o caminho da minha cintura novamente, assim colo nossos lábios retornando ao beijo e o sinto morder meu lábio ou sorrir durante o ato e isso é a cara dele...
Pouco tempo depois Kuroo já está depositando selares em meu pescoço e suas mãos voltaram a caminhar por toda extensão do meu corpo, até que ouvimos um som...

-miau! - Koda sobe sob o sofá e entra no nosso meio.

-Nosso filho veio nos interromper... - Kuroo diz cessando nossas carícias e levando um mão ao filhote enquanto deixando a outra na minha coxa.

-Nosso filho? - Perguntei sorrindo.

-Sim, meu e seu S/N... - Ele sorri.

[FIM]

Livro de Imagines [Haikyuu!! Version]Onde histórias criam vida. Descubra agora