Anthony
Olho para Amara que ainda deitada sobre o carro olha para cima estasiada.
Abaixo seu vestido e a ajuda a se levantar_tudo bem? _ pergunto olhando fixamente em seus olhos
_tudo ótimo _ela responde olhando para mim.
Ela estrala os olhos e começa a olhar em volta de uma forma preocupada.
_o que foi? _ pergunto
_ estamos praticamente na rua, e se alguém nos ouviu ou viu! _ diz encolhendo os ombros
_ relaxa, ninguém viu e ouviu. Não há pessoas morando nesse prédio ou nesse quarteirão, ele foi evacuando. Soube que vão demolir tudo para fazer um novo condomínio.
Ela olha ao redor e depois sorri levemente pondo uma mecha de cabelo atrás da orelha. Ela é linda quando sorri.
_ vamos para onde agora? Quero continuar a nossa brincadeira. _puxo ela pela cintura colando nossos corpos
_que tal para minha casa? _ diz dando um leve beijo no meu queixo.
_ perfeito. _ respondo ainda sentido meu pau latejando dentro da minha calça.
Entramos no carro e dirijo rápido enquanto ela me diz em que direção ir para chegar até a sua casa.
Paro em frente ao prédio de mais ou menos uns 8 andares onde já tinha estado quando fui buscá-la para jantar quando nos conhecemos. Ela abre a porta e sai antes de mim. Saio também e aciono o alarme. Em um bairro classe média como esse deve ser perigoso um carro como o meu dando sopa por aqui.
Entramos em um elevador pequeno e simples, com o chão meio encardido e os botões dos andares com a tinta já gasta e descascada. Observo que ele para no 6° andar. As portas se abrem em um corredor estreito e com paredes de cor bege, a tinta já está velha e há bolhas na pintura por causa da humildade.
Quando entramos no apartamento pequeno, vejo que é tudo razoavelmente organizando e muito, muito colorido, há algumas plantas na sacada, quadros feios e amadores nas paredes e o sofá vermelho é apavorante, típica coisa de pobre, nada combina com nada.
Ela me analisa observando tudo ao redor.
_Sua casa é muito bonita _ minto.
Ela olha ao redor e sorri.
_quer beber alguma coisa? Água, suco, refrigerante, uma cerveja.. sei lá.
_eu gostaria de uma cerveja, por favor.
Ela vai até a cozinha sumindo de vista.
Olho ao redor alguns porta retratos e fotos da família e amigos dela. Pelo jeito é filha única.
Ela surge novamente com duas cervejas em mãos e sem os sapatos.
Pego o copo de cerveja que ela me estende e diz:_ sente-se e fique a vontade.
Sento me no sofá vermelho horrível e ela senta ao meu lado.
_ onde estão seus sapatos? _ pergunto depois de beber um gole de cerveja.
_ a eu tirei eles estavam machucando meus pés _ diz apontando para eles.
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Mais do que um por acaso (livro1)
RomanceAmara é uma mecânica que leva uma vida modesta, é uma mulher decidida e de atitude, forte e independente. Enquanto Anthony Cooper é dono de uma revista muito famosa e de grande influência, que herdou dos pais. Ele nasceu em "berço de ouro" e sempre...