capítulo 11

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Anthony

Olho para Amara que ainda deitada sobre o carro olha para cima estasiada.
Abaixo seu vestido e a ajuda a se levantar

_tudo bem? _ pergunto olhando fixamente em seus olhos

_tudo ótimo _ela responde olhando para mim.

Ela estrala os olhos e começa a olhar em volta de uma forma preocupada.

_o que foi? _ pergunto

_ estamos praticamente na rua, e se alguém nos ouviu ou viu! _ diz encolhendo os ombros

_ relaxa, ninguém viu e ouviu. Não há pessoas morando nesse prédio ou nesse quarteirão, ele foi evacuando. Soube que vão demolir tudo para fazer um novo condomínio.

Ela olha ao redor e depois sorri levemente pondo uma mecha de cabelo atrás da orelha. Ela é linda quando sorri.

_ vamos para onde agora? Quero continuar a nossa brincadeira. _puxo ela pela cintura colando nossos corpos

_que tal para minha casa? _ diz dando um leve beijo no meu queixo.

_ perfeito. _ respondo ainda sentido meu pau latejando dentro da minha calça.

Entramos no carro e dirijo rápido enquanto ela me diz em que direção ir para chegar até a sua casa.

Paro em frente ao prédio de mais ou menos uns 8 andares onde já tinha estado quando fui buscá-la para jantar quando nos conhecemos. Ela abre a porta e sai antes de mim. Saio também e aciono o alarme. Em um bairro classe média como esse deve ser perigoso um carro como o meu dando sopa por aqui.

Entramos em um elevador pequeno e simples, com o chão meio encardido e os botões dos andares com a tinta já gasta e descascada. Observo que ele para no 6° andar. As portas se abrem em um corredor estreito e com paredes de cor bege, a tinta já está velha e há bolhas na pintura por causa da humildade.

Quando entramos no apartamento pequeno, vejo que é tudo razoavelmente organizando e muito, muito colorido, há algumas plantas na sacada, quadros feios e amadores nas paredes e o sofá vermelho é apavorante, típica coisa de pobre, nada combina com nada.

Ela me analisa observando tudo ao redor.

_Sua casa é muito bonita _ minto.

Ela olha ao redor e sorri.

_quer beber alguma coisa? Água, suco, refrigerante, uma cerveja.. sei lá.

_eu gostaria de uma cerveja, por favor.

Ela vai até a cozinha sumindo de vista.

Olho ao redor alguns porta retratos e fotos da família e amigos dela. Pelo jeito é filha única.

Ela surge novamente com duas cervejas em mãos e sem os sapatos.
Pego o copo de cerveja que ela me estende e diz:

_ sente-se e fique a vontade.

Sento me no sofá vermelho horrível e ela senta ao meu lado.

_ onde estão seus sapatos? _ pergunto depois de beber um gole de cerveja.

_ a eu tirei eles estavam machucando meus pés _ diz apontando para eles.

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⏰ Última atualização: Jun 16, 2020 ⏰

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