Mar adentro

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Aviso:essa é uma poesia que o meu irmão fez a alguns anos atrás... Todos os creditos são devidamente dele. Obrigado e tenha uma ótima leitura!

Mar adentro, dentro dele me submerjo na beleza e no pensamento,reflito na morte sem receio e sem julgamento

Mar adentro,fora dele fico sedento para que a água salgada a meus pulmões invada.sem ressentimento

Mar adentro,a morte é hoje tão vil,sempre foi tão sutil e tão vulgar,não sei por qual motivo se espantar.direito meu

Mar adentro,a liberdade me retém e não me liberta pois está na mão de moralistas de merda. Sem locomoção sou comovido enquanto não comovo. Sou peso morto,peso de papel. Ideia minha livre se prende a meu desejo e nele permanece como um maldito bêbado que não larga a garrafa.

Mar adentro,onde choro vira riso,porque se não fosse assim a vida não brilho,onde um pulo vira destino,é onde habito

Mar adentro,surgem razões para viver,de pessoas que tem medo de morrer,negam a morte e falam da beleza de viver

Mar adentro,consumido pela angústia falo sobre os meus esquecimentos,o futuro é meu tardio encerramento

Mar adentro, o espaço foge,se estreita,a angústia se deita,a demora da sexta eterna do meu peito aperta.

-Italo Herbet

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