Capítulo 1- O desconhecido do bar.

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- Você não pode correr, Jess... Você não pode fugir. Está quase a beira da morte e Peter nunca irá lhe encontrar, sabe por que? Porque ele nunca se importou com você. Nunca se importou com ninguém! Eu pensava que sim, eu pensava que ele se importava, mas no primeiro instante, me jogou fora! E acredite, ele fará o mesmo com você.  — Abro os olhos após ouvir a voz de... Ainda estou muito tonta pela pancada que levei na cabeça. Minha visão está fraca, eu mal consigo respirar. E além disso, estou presa e não consigo gritar.

- Por que você está fazendo isso? O que eu fiz para você?! Você precisa esquecer o Peter... Aliás, ele irá me encontrar uma hora. Você não pode me manter presa aqui para sempre!

- Oh, querida... Você dúvida? Isso é, se ele estiver te procurando... O que eu duvido muito.  — Ela da uma risada maléfica, sua voz é fina e sensual, e logo após, acerta minha cabeça novamente com um taco. Sinto minha visão diminuir aos poucos e desmaio.

(Seis meses antes...)

São quase 00:00. Eu e Lana, minha melhor amiga, estamos voltando para casa após um longo passeio. Na verdade, eu tinha a intenção de ficar muito mais, porém os pais dela sempre marcam horário para chegar em casa, então ela precisava ir.

- Até mais idiota, adorei o passeio!

- Tchau boba, digo o mesmo. — Nós nos abraçamos e seguimos caminho.

Não estou nem um pouco afim de ir para casa, então decido ir para o bar mais próximo.

[...]

Após beber alguns drinks fico apoiada na mesa do balcão, percebo algumas vozes vindo em direção da porta e logo me viro para ver o que é.

-Não brinca com isso, idiota. — Um grupo de garotos entra no bar, um deles no qual me chamou mais atenção, está rodeado de garotas.

-Pe, posso pagar um drink pra você? — Uma das garotas segura seu braço firmemente, e o mesmo logo responde.

-Não precisa, anjo! Eu mesmo vou pedir. Vocês podem ir sentar, eu já vou. — Ele vem em direção ao balcão onde estou e se inclina chamando a garçonete — Olá, Jane! Você está linda hoje, me dê um Whisky, por favor.

-Pensei que não viria hoje, faz um tempo que não te vejo aqui... Você ainda é um dos nossos maiores fregueses... — Diz a garçonete enquanto olha com as bochechas coradas para o garoto super bonito ao meu lado.

-Bom... Vamos supor que estejamos  comemorando hoje.

-Você sempre diz isso! — Ela entrega seu copo de Whisky. — Bom, eu já volto... Não vá embora sem se despedir de mim!

-Nunca nessa vida. — Ele abre um lindo sorriso, e olha para mim. Eu não entendi o porquê, até perceber que eu estava o encarando desde o momento em que ele entrou por aquela porta. — Uau, essa bebida é forte...

- Sim, apenas os fortes conseguem tomar ela! — Meu Deus, Jess. Que tipo de resposta foi essa?!

-Uau, perdão... Só não exagere, acho que até os fortes podem ficar "loucos" com ela! — Ele pisca para mim enquanto sorri, e toma um gole de seu Whisky.

O que acabou de acontecer aqui? Será que estou tão chapada ao ponto de imaginar um garoto bonito falando comigo? Você precisa ir para casa agora!

-Bom, que seja... — Me levanto para ir a caminho da porta, mas acabo perdendo o equilíbrio e quando estou prestes a cair no chão, ele me segura com seus braços super fortes. Quando percebo, estou com a mão em seu peito e com o rosto a poucos centímetros do seu. Estamos tão perto um do outro que posso sentir sua respiração ofegante. O aroma de seu perfume se prega sobre minhas narinas, seus cabelos caem sobre seus olhos e sinto algo dentro de mim queimando de alguma forma, mas logo me afasto.

- Já está tarde, é melhor não ir sozinha agora. Pode ser perigoso, se quiser eu te dou uma carona.

- E por que eu confiaria em você? Eu nem te conheço!

- Eu não sei te responder isso, mas ou você vai comigo, ou vai sozinha. O que pode ser muito perigoso para uma pessoa sozinha e bêbada de madrugada.

- Está bem! Mas se fizer algo comigo eu te mato, entendeu? Te mato mesmo.

- Perfeitamente, senhorita. Quer ficar mais um pouco? Na verdade, o que gostaria de fazer agora?

[...]

Poucos minutos depois estamos nos beijando no banheiro do bar, não sei se sou louca ou obviamente atrevida. Mas eu desejava seu cheiro, desejava seus lábios, desejava seu toque... E ele não negou em me dar isso!

Ele carinhosamente passa seus dedos sobre meu cabelo, e me levanta para sentar-me em cima de uma mesa. Sinto o toque de seus lábios em meu pescoço, a sensação é tão boa... Passo a mão em seus cabelos e acaricio sua pele, logo o reencontro de seus lábios voltam para os meus, nosso beijo é intenso e quente. Como eu não havia feito há muito tempo... Eu quero mais, eu quero muito mais...

[...]

A luz do Sol me acorda com pancadas em minha cabeça, depois da noite de ontem era bem provável que estaria assim. Sinto minha cabeça rachando de dor, mas como hoje é sábado e não tenho aula, posso tirar o dia para descansar da minha "ressaca".

Tomo um banho longo, mas não tanto para não acabar com toda a água do mundo. Ao sair, coloco um short e um moletom grande. Faço um coque despojado e desço até a cozinha, onde provavelmente meus pais estariam.

-Bom dia.

-Bom dia querida. — Ambos respondem em sincronia.

-Você chegou tarde ontem, quem era aquele garoto? — meu pai questiona como se quisesse me comer viva, mas aparentemente eu não me lembro muito da noite passada.

-Garoto?

-Sim, um garoto te trouxe em um carrão preto.

Eu não fazia idéia de quem era, porém se eu dissesse que não o conhecia, meus pais nunca me deixariam sair outra vez.

- Ah, era só um amigo... Bom, eu vou subir e fazer umas lições no notebook.

- Certo, mas desça para almoçar mais tarde. — Minha mãe grita do andar de baixo.

Sento em minha cama e pego meu notebook, tentando recuperar alguma lembrança da noite passada. Mas não sei o nome do garoto, não sei nada sobre ele... Como posso encontrá-lo?

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Bom, este foi o primeito capítulo da minha história! Espero que vocês gostem. Logo mais estarei trazendo a continuação, peço perdão se tiver algum erro. Até mais! :3 🍒

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⏰ Última atualização: Jul 18, 2020 ⏰

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Meu namorado é um GangsterOnde histórias criam vida. Descubra agora