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um homem com uma arma está em minha frente, o homem está com um sorriso no rosto, ele está ofegante, estou tremendo, estou encurralada, quando pisco ele está no chão, deitado em seu próprio sangue...
acordo em um pulo, achei que ainda estava no pesadelo, mas infelizmente não estou, levo um susto ao olhar pro lado, zack estava sentado me encarando, ele fala:
- bom dia princesa, teve um pesadelo?
- como sabe?
- estava gritando e tremendo na cama
- e por que não me acordou?
- queria ver até onde ia - ele sorri como se alguma coisa podia acontecer comigo enquanto eu sonhasse - seguinte princesa eu tenho que sair e fazer as minhas coisas, eu vou trancar as portas de saída de casa, e a casa fica no meio do nada então nem adianta gritar, não tem telefone e as janelas são reforçadas, então você tá presa
- tá bom
- pra alguém que não sabe aonde está você é bem calma
- quem de desespera em filmes de terror é o primeiro a morrer
- boa resposta, vou me atrasar então acho melhor ir indo
- ok... v'voce pode me ajudar a subir?
- por que?
- você cortou minha perna ontem
- não foi fundo princesa, você consegue subir sozinha
eu tento subir mas acabo tropeçando no segundo degrau
- você vai me dar trabalho - ele coloca meu braço em volta de seu ombro e coloca sua mão na minha cintura e me ajuda a subir, quando passo pela porta eu sento colocando a mão na minha perna, minha perna pulsava - posso ver? - faço que sim com a cabeça, ele tira a faixa e a ferida tinha infeccionado por isso doía tanto - peço desculpas, não era pra ter causado tudo isso
- não desculpo
- machucou meu coração princesa - ele fala em um tom sarcástico, óbvio que não vou desculpar esse puto, o cara literalmente cortou a minha perna e ela tá doendo pra cacete agora - eu vou pegar umas coisas pra cuidar disso - ele levanta e traz uma caixa - vai arder - ele joga álcool eu acho na perna eu tento segurar a dor mas eu acabo soltando um gemido ele passa uma pomadinha que eu não tenho a mínima ideia do que é - pronto, isto deve ajudar - ele da uma olhada no relógio - ótimo agora eu estou atrasado
- e a culpa é minha que você me corta e me deixa em um lugar sujo, obviamente
- eu só não vou fazer nada com você, porque você já tá machucada e com dor, mas não fale amei desse jeito comigo - eu encaro Zack e ele da meia volta e sai pela porta, depois disso só escuto um carro saindo, estou sozinha
abro alguns armários procurando algo pra comer, acabo comendo algumas bolachas que achei e tomando um pouco de água, não estava com muita fome, pego uma vassoura ainda mandando e vamos a faxina!

Zack:

olho para a tela do meu celular e vejo 4 chamadas perdidas do chefe, ele vai me matar agora, ligo para ele
- desculpa não ter atendido, esqueci o celular em casa e tive que voltar pra buscá-lo
- não vou mais admitir mais erros de sua parte, deu um jeito na menina?
- sim, ela tá debaixo da terra já
- muito bom, já te passei o endereço por mensagem, seu alvo é uma mulher de aproximadamente 18 anos de cabelos loiros e um corpo totalmente siliconado
- estou em meu caminho
desligo o celular e vou até o endereço que o chefe me passou, espero até o horário de saída do almoço da garota. depois de vinte minutos ela aparece saindo sozinha, saio do meu carro e finjo que não estou vendo ela e "sem querer" esbarro nela, digo:
- ah desculpe, é que eu estou atrasado... nossa
- desculpe eu, nossa o que?
- é que eu não pude reparar no quão você é bonita - eu odeio mentir, mas hoje estou sem ideias
- ah obrigada, você também é bem bonitinho - ela diz isso passando a mão em meu peito
- então... quer almoçar comigo - digo me aproximando dela, seu cheiro era tão doce que chegava a me enjoar
- sorte sua que estou em meu horário de almoço - nossa que sorte a minha mesmo!!!!!! ela anda comigo até o carro, dirigi o automóvel umas 2 quadras pra dar uma enrolada nela, paro em uma rua desligo o carro e olho para a moça, ele enrolava o dedo em uma mecha de seus cabelos loiros, ela se aproxima e me beija sou obrigado a retribuir, mas antes que esse momento dure muito, pego minha faca e coloco em seu pescoço, a faca estava tão afiada que não tive nem que fazer esforço, a jovem faz uma cara realmente muito estranha que até eu fico com nojo, seu sangue quente cai em minhas roupas e pelos bancos do carro, tiro a faca e mais sangue é jorrado, coloco um cobertor por cima dela pra ninguém ver e vou até um lago que há perto de minha casa.
pego uma pá que havia em meu porta mala e começo a cavar, não paro até estar funco o suficiente, jogo o corpo dentro do buraco e jogo ácido por cima, pra que em dias horas no máximo o corpo seja destruído digamos assim, depois jogo a terra no buraco de novo, entro no carro e vou pra casa, no caminho mandou uma mensagem pro chefe dizendo que o alvo foi executado, chegando em casa vejo que Rachel está na cozinha fazendo comida, ela olha pra mim e se assusta e da um passo pra trás, esqueci que estava cheio de sangue

a prisioneiraOnde histórias criam vida. Descubra agora