TAYLOR I: O irmão da minha melhor amiga. [DEGUSTAÇÃO]

2 Semana (3)

Eu estou louca pra vê o fim dessa reunião, será que vai rolar?

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Pouco tempo depois, olho em direção aos meninos e Ethan estava me olhando, questionei ele com o olhar e ele soletrou silenciosamente “minha batata”.

- Eita, esqueci, desculpa – obviamente, as meninas não entenderam nada, expliquei a elas – a batata, eu esqueci – e aí eu percebi que ele sorria da cena.

Quando voltei a sala, com a batata, as esposas estavam juntas dos maridos, e de Ethan, que enquanto eu trazia a batata ele veio ao meu encontro.

- Finalmente – disse sorrindo – estava começando a achar que você não queria me dá.

- Toda sua – disse sorrindo e pisquei.

- Como come isso? – ele perguntou e eu expliquei.

- E como batata frita, é só puxar e comer – puxei uma – só pode dá um pouco de trabalho por causa do queijo, que gruda tudo.

Mordi metade da que peguei e ele abriu a boca, pedindo silenciosamente pra eu colocar na boca dele. Eu coloquei, e não sei se foi proposital, mas além de pegar a batata ele chupou a ponta do meu dedo. Imediatamente arrepiou todos os pelos do meu corpo.

- Isso é realmente bom. – eu respondo o que? – Quer outra cerveja? Vou pegar pra mim.

- Sim, obrigada.

Ele me deixou plantada do lado da mesa. Olho pras minhas amigas e elas estavam cochichando, separadas dos maridos, o que me fez pensar se foi proposital essa separação. Resolvi voltar pra junto delas, antes que Ethan voltasse e a me enlouquecer. Quando ele voltou pra sala estamos conversando sobre o trabalho de Thomas.

Thom é mais novo que Sthefany, dois anos, tem 26 anos, e parecer ser muito bom no que faz. Ele é Chefe de Ti, em uma empresa de médio porte lá em San Francisco, e trabalho nessa empresa desde quando estava na faculdade, começou como estagiário e conseguiu avançar na carreira, aproveitando todas as oportunidades. Ele é o típico nerd, branco, com o cabelo preto curto um pouco cacheado, usa óculos, não é nada atlético e quanto mais gordurosa a melhor a comida melhor pra ele.
Depois de muito falar, ele resolveu mudar o foco pra quem a esposa dele pouco conhecia Ethan, já que sabia que a curiosidade dela manteria a conversa longe do foco dele.

- Chega de falar de mim meninas – disse isso olhando pra mim e pra Emma, que sustentavam a conversa – Ethan, você vai continuar aqui ou ainda volta pra Portland? – não entendi muito a pergunta, já que ele trabalha em Portland.

- Volto só pra pedir demissão e venho pra cá, se tudo der certo, antes do fim de semana. Espero na próxima semana já está trabalhando por aqui. – Eu perdi alguma coisa? Porque eu não tô entendendo nada.

- Você vai se mudar pra cá? – Perguntou Sthe – Aí que incrível, não acredito. – olhava pra mim, sorrindo.

- Não pra cá, na minha casa Sthe. Pra cá Columbus, eu acredito. – disse sorrindo pra ela, e ela disse.

- Ah, eu achei que já tivesse arranjado alguém pra dividir esse espaço todo. – falou isso gesticulando os braços e eu balancei a cabeça negativamente, sorrindo.

- Mas é uma ótima idéia – disse Emma, me fazendo parar de sorrir e olhar fixamente pra ela – É sim, Ash. Ele não tem onde morar. Você tá procurando alguém pra dividir a casa. E vocês estão se entendendo super bem, pelo que eu pude ver. – Eu não sabia o que falar, resolvi olhar pra Ethan, pra vê se ele respondia algo, mas ele permaneceu calado, me olhando.

- Talvez não seja uma ideia tão boa assim – eu disse – aqui pode ser longe do trabalho dele, ou ele pode não querer dividir a casa comigo. – Agora estávamos todos olhando pra ele.

- Talvez seja uma boa ideia, afinal não conheço muita coisa por aqui, e realmente não tenho onde ficar, pelo menos nesse primeiro mês – ele disse meio sem graça – não pensei muito em relação a isso.

- Não acredito que estiva pensando em ficar na casa de sua irmã – disse Sthefany.

- Isso não – ele disse rindo – depois que consegui me livrar dela quando ela veio pra cá, jamais me atreveria a tentar a sorte.

- Idiota – disse Emma jogando a almofada nele – você tá fugindo de mim, mas vai seguir os meus passos, aposto que vai ficar até no meu quarto!

- Não tenho a menor duvida! – disse, pois o quarto dela era o maior, tinha um closet, banheira no banheiro, com certeza seria o escolhido.

- Concordo! – Falou Sthefany.
- Se é unanimidade você não tem como fugir, cunhado – disse Dylan, que dos três era o que melhor nos conhecia.

- O que tem nesse quarto? – Perguntou ele encabulado.

- Vai lá mostrar a ele – disse Sthe – não repara a bagunça do meu.

A casa tem três suítes, a da Emma era a master, pois ela tinha um guarda-roupa maior das três e banheira. A minha era um pouco menor que a da Emma, mudava apenas o banheiro que era simples e o closet, que eu não tinha. E a da Sthe não era tão menor que a minha, mas a diferença era considerável da de Emma. Levei ele primeiro na de Sthefany, e ele falou.

- Tirando toda essa bagunça – estava uma zona – é um quarto normal – ele riu e me segurou pela cintura, me guiando pra fora – quando estive aqui fiquei nesse quarto.

Sai e entrei no quarto que era da Emma.

- Eis o escolhido. – Falei rindo apontando pro quarto. Ele andou por cada espaço, que agora só tinha a mobília deixada pela irmã dele – Ah, esse tem uma banheira. – Segui com ele até o banheiro.

- Cabe dois? – Ele perguntou, indo atrás de mim e parando na porta do banheiro.

- Nunca tentamos, quer dizer, eu nunca tentei, não sei sua irmã. – Virei pra ele, que novamente estava a uma distância mínima.

- Quero te beijar... – Ele segurou a minha cintura e abaixou a cabeça, encostando a testa na minha.

- Beija.

E ele beijou, o beijo mais intenso da minha vida. Meu corpo colou no dele, sentia a mão dele me apertando, a língua dele invadindo a minha boca. Não sei quanto tempo se passou até que ele se separar de mim, o que sei é que não vou ter força pra resistir a esse homem. Minha mão continuava a passear pelas suas costas, nossas testas ainda estavam unidas, ainda respirávamos o mesmo ar. E ele sorria, e se eu já me derretia com esse sorriso, agora eu estava derretida molhando a calcinha.

- Vamos sair daqui antes que eu não consiga parar. – Falou sem se afastar de mim. Apoiei a mão em se peito e disse.

- Vamos. – Ele me deu um selinho e me puxou pela mão saindo do banheiro, mas antes de sair do quarto virou pra mim, recolocar uma mexa do meu cabelo que tinha mudado de lado durante o beijo.

- Tudo bem? – Bem? Nem sei mais o significado dessa falava.

- Sim. – Ele sorriu. Por que diabos ele estava tão sorridente hoje?

- Você é sempre tão econômica com as palavras depois de um beijo? – Normalmente não, mas esse seu sorriso me desconcerta.

- Deixar de ser besta... – Passei por ele e saí do quarto sorrindo.

Preferi não olhar pra esse sorriso novamente já que corria o risco de me trancar com ele naquele quarto.  Chegamos na sala e todas as cabeças se voltaram pra nós.

- E aí, ganhei a aposta? – Aproveitei enquanto Emma falava e fui pegar uma cerveja pra mim. E fugi da explicação da demora

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O negócio esquentou viu, mas eu quero mesmo é vê o circo pegando fogo!!

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