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ESCRITO NAS ESTRELAS 28
Sr colunga: eu vou te mostrar, e aí vc vai entender.(se aproxima)
Ele segurou o rosto dela e aproximou seus lábios, Lucero percebeu oque estava acontecendo e se afastou rápido.
Lucero: oque está fazendo.(assustada)
Sr colunga: eu estou muito interessado em você.
Lucero: vc ia me beijar?
Sr colunga: sim.
Lucero arregalou os olhos sem acreditar.
Sr colunga: eu gosto de você, mais não é como um pai. Por isso eu me senti tão mal quando vc disse que me considera um pai.
Lucero: isso é um absurdo, só pode ser um pesadelo.(indignada)
Sr colunga: me dá uma chance, eu sei que vc já se envolveu com homens mais velhos.
Lucero: para de falar, está me dando enjoo.(voz embargada)
Sr colunga: eu não podia continuar escondendo.
Lucero: eu não sei oque te levou a criar ilusões comigo. Mais eu já vou te garantir que eu nunca te olharia como homem. O único sentimento que vc pode esperar de mim é um carinho fraternal, nada além disso.(sai rápido)
Fernando no salão muito inquieto.
Fernando: essa conversa está demorando dimais.
Margarita: concordo, o seu pai deve estar cometendo a besteira de se declarar pra Lucero.
Fernando: a senhora sabe do interesse dele por ela?
Margarita: eu conheço seu pai melhor que ninguém. Percebi só com as atitudes dele e o modo como se comportou perto dela.
Fernando: eu vou no Jardim.
Ele se virou pra ir mais viu seu pai se aproximar.
Fernando: onde a Lucero está.
Sr colunga: não sei.
Fernando: como não sabe, ela estava no Jardim com o senhor.
Sr colunga: já disse que não sei.(sai)
Margarita: eu vou atrás dele.(sai)
Lucero estava no camarim tentando digerir tudo que tinha acontecido quando seu celular tocou.
Lucero: alô..
Fernando: onde vc está.
Lucero: no camarim.
Fernando: estou indo pra aí.(desliga)
Ele correu para o camarim e entrou sem bater. Lucero estava sentada no sofá chorando.
Fernando: oque vc tem, porque está chorando.
Lucero correu para os braços dele sem parar de chorar.
Fernando: o meu pai te fez alguma coisa?
Lucero olhou pra ele com os olhos cheios de lágrimas.
Lucero: seu pai tentou me beijar.(lágrimas)
Fernando arregalou os olhos incrédulo.
Fernando: ele conseguiu te beijar?
Lucero: Não, quando eu percebi oque ele ia fazer eu me afastei.
Fernando respirou aliviado.
Lucero: foi horrível, ele disse que gosta de mim mais não é como um pai.(olhos marejados)
Fernando: eu já sabia.(confessa)
Lucero: quê?(arregala os olhos)
Fernando: eu sei desde o dia que vocês dois se encontraram no hotel de Miame.
Lucero: não acredito que você me escondeu isso.(indignada)
Fernando: eu não imaginei que ele fosse chegar ao ponto de tentar te beijar.
Lucero: isso é muito grave, vc não devia ter me escondido algo assim.
Fernando: eu ia te contar hoje, quando estivéssemos sozinhos.
Lucero: vc ainda não entendeu a gravidade dessa situação. Se o seu pai passou mal só porque eu falei que ele é como um pai pra mim, imagina oque vai acontecer quando ele souber que eu estou com o filho dele.
Fernando: ele vai ter que entender.
Lucero: se vc tivesse contado pra ele aquele dia no hotel isso não estaria acontecendo agora.(olhos marejados)
Sr colunga: o meu pai é um homem inteligente e coerente. Ele vai entender que não pode existir nada entre vocês dois.
Lucero: é melhor a gente dar um tempo até ele se conformar.
Fernando: não quero dar tempo nenhum, acabamos de começar. Não me peça pra ficar sem os seus beijos, sem sentir o seu cheiro. Eu não vou aguentar esperar tempo nenhum.(se aproxima)
Lucero: eu também não queria, mais estou tentando ser racional. Não quero de maneira nenhuma ser a culpada por acontecer algo com o seu pai. Então eu peço que entenda, eu não posso continuar com você sabendo que seu pai pode descobri a qualquer momento e passar mal.
Fernando: oque eu faço então, aceito ficar sem você?(olhos marejados)
Lucero se aproximou e depositou um selinho na boca dele.
Lucero: tenta entender, um tempo é necessário.(sai)

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