Capítulo dois

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🌻

As esperanças de Bucky já estavam indo embora. Após ele dar seu número à Sam, ele esperava que ele ligasse ou mandasse mensagem, mas isso não aconteceu.
Por outro lado Sam não tirava "o garoto dos girassóis", como havia passado a chamá-lo, da sua cabeça. Queria falar com ele, mas, bem, estava com vergonha ou simplesmente inseguro com aquilo tudo. Depois de sua falecida esposa, não havia se relacionado com mais ninguém, e agora estava com medo de arriscar. Decidiu esperar o fim de semana. Talvez ele aparecesse na loja novamente, ou até lá Sam já tivesse criado coragem o suficiente, até que a oportunidade perfeita apareceu; acontece que Arthur havia realmente gostado de Bucky e queria rever Eva, então insistiu ao pai que lhe chamasse para ir ao parque com eles, até que Sam cedeu e resolveu enviar uma mensagem.

-James?

- Samuel?

- Agora vai me chamar de Samuel? E como você sabe que sou eu?

- Bem simples: só você me chama de James e sua foto de perfil é o Arthur.

- Ok, faz sentido. Mas falando no Arthur, e pediu para te convidar para irmos ao parque. O que você acha? Seria legal sair com você e a Eva.

- Que fofo da parte dele. Pelo menos ele lembra de mim, né ;)

- ...
- Me desculpe. Eu devia ter te enviado mensagem.

- Vou pensar se te perdôo. Quando e que horas?

- Sábado a tarde tá bom pra você?

- Combinado. Até, Sam.

- Até, James <3

🌻

O resto da semana passou se arrastando para os dois, mas finalmente o sábado havia chego. Era uma linda tarde ensolarada, perfeita para não ficar em casa. Sam se arrumou e arrumou Arthur, e os dois ficaram aguardando Bucky na floricultura.

Arthur tinha um girassol em suas mãos, que o pai havia lhe entregado para dar para James. O combinado é que ele não mecionaria que havia sido ideia de Sam, mas o garotinho fez tudo errado.

- Oi tio Bucky, olha - Ele estendeu a flor para o mais velho - o papai mandou dar para você. - Ele foi olhar Eva no carrinho e Sam o olhou com o olhar de quando-chegarmos-em-casa-a-gente-conversa, mas disfarçou e sorriu para o moreno de olhos azuis.


- Oi Sam. Amei a flor, mas da próxima vez você mesmo me entrega. - Bucky sorriu e Sam soltou um risinho envergonhado.

- Em minha defesa, não foi isso que combinamos. - Brinca. - Vamos? - Bucky assente e eles saem da floricultura em direção ao parque. Iam conversando pelo caminho, enquanto Arthur observava e as vezes dava sua opinião sobre o assunto. O clima estava bastante leve.

O estabelecimento de Sam não ficava muito longe do parque, então rapidamente eles chegaram. Se sentaram num banquinho em frente a grama, de modo que podiam observar Arthur brincando.

- Então, Bucky, com o quê você trabalha? - Sam tenta puxar assunto.

- Eu pinto, e trabalho no banco. Eu sempre pintei e vivia disso até conhecer a Eva. Como eu sou solteiro, eles não me permitiram adotá-la sem ter um emprego fixo, e como minha mãe havia me obrigado a fazer faculdade, eu consegui o emprego. Não é bem o que eu queria, mas eu consegui a guarda dela e nada mais importa.

Sunflower | SambuckyOnde histórias criam vida. Descubra agora