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Yuki! —Hum? —Já é tarde. —Que bom... Disse quase como um bêbado sem noção de suas palavras.
Yuri olha para o irmão deitado, sobe em cima dele e o encara olho a olho. Sentindo o peso acima de seu corpo abre os olhos, se vê encurralado. Assim se levanta.
Acorda totalmente após um banho de banheira com a água morna esquentada pelo Sol. Coloca suas roupas já velhas e vai acompanhar seu irmão para onde quer que ele o leve.
Eles andam e chamam atenção no pequeno vilarejo de Valley Hills, eram gêmeos identicos idênticos, de forma que suas únicas diferenças estavam em seus cabelos e na ponta do nariz. Os cabelos de Yuri são pretos e os de Yuki loiros, o nariz de Yuri tem a ponta quadrada e o de Yuri tem a ponta fina.
—Yuki, o que vamos fazer?
—Quer dizer que me acordou cedo e nem sabe para onde vamos?
—Ai, e qual o problema?
—Ai, e qual o problema. Disse imitando o com uma voz fina.
Depois de encarar seu irmão menor, o puxou pelo braço e foram até a praça da vila. Havia uma feira com comida e ornamentos em tendas.
—A gente pode ficar o dia todo aqui, comer e...
—Você só pensa em comer, meu irmão?
—Está a me confundir com o Kosuke?
—Nem se compara. O dia é muito longo para passar-lo todo aqui.
Caminharam em silêncio por toda praça observando as barracas e a aglomeração que se formava ao redor.
—Vamos ficar por muito tempo?
—Acabamos de chegar e não tem nada o que fazermos em casa.
—Dormir...
—Ainda falando disso?! Vamos jogar algo, sim?
—O que? Eu não tenho mais idade pra iss... —Tá com você! —O que? Espera!
Saíram correndo pela terra seca. Yuri correu ao redor do parque e seu irmão foi atrás, correram bastante enquanto seus cabelos balançavam. S divertiram por um bom tempo.
Já cansados, encostaram-se em uma árvore. —Vamos comer e depois ir, certo? Ainda tá meio cedo, temos de colocar mais lenha no fogo e arrumar tudo antes de escurecer... —Certo! Deu um sorriso tímido.
Escolheram uma barraca para comprar comida e depois voltaram a velha árvore para se sentarem e comer.
Uma gota caiu em uma folha e escorreu, Yuki olhou para cima e caiu outra gota em seu rosto. Piscou.
Os dois logo correram para casa. Era chuva! E eles não estavam esperando isso.
—Viu! Se estivéssemos em casa dormindo nada disso teria acontecido!
—Cala essa boca e corra!
A chuva logo aumentou, se molharam, enquanto corriam o chão se enlameava. Pisaram em poças e sujaram seus sapatos.
Quando chegaram, estavam molhados e sujos. Deixaram marcas de pegadas por todos os lados da casa.
