Noite Deserta

O começo da perdição

Acordo um pouco tonta,nem conseguia me dar conta de onde eu estava deitada,olho para janela,depois eu me dou conta de que fomos levados,entro em desespero,sou do tipo de pessoa que se descontrola rapidamente,eu estava tonta,com dores no corpo,e com fome,ja não estava em mim,começo a gritar por socorro,e começo a observar cada canto daquele espaço,e percebo que era uma casa de madeira,com uma janela pequena,eu estava amarrada,e como ja disse,não estava em mim,entrei em pânico,continuei a gritar por ajuda,e a tentar me desamarrar,não conseguia,era impossível,procuro ao meu redor algo que dê para cortar as cordas,e nada,só encontro um ferro afiado,tento com aquilo,mas não ajudava muito,até que ouço passos a aproximarem-se da casa em que estava,quando a pessoa abriu a porta,não consegui me conter,não sabia o que fazer,estava paralisada com o que eu via,era Luís,o meu vizinho que estava na porta,eu peço-lhe ajuda,e o meu espanto foi saber que o Luís nunca foi quem eu pensei que era.

Luís:acordaste bem?Foste raptada,se não percebeste

Eu:o que estas a dizer?que mal é esse que estas a me fazer?o que fizeste?onde meteste o meu irmão?que porcaria é essa!!!-digo enfurecida.

Luís:querida,acho melhor ficares calma,até  porque  vais ficar aqui muito tempo,e não deves inervar-te,não quero te ver mal da cabeça.Ja te disse que foste raptada,e vais ficar aqui muito tempo,o teu irmão esta seguro,não te preocupes,e o porque que te raptamos,irás saber ja.

Eu:Nãoooo,eu não vou ficar aqui por muito tempo,tira-me daqui,eu estou mal,ajuda-me,tu não és assim e tras-me o meu irmão,tenho de ir embora.

Luís:Mariana tu espantas-me,ainda não te deste conta,ou queres que eu repita:FOSTE RAPTADA,tu e o teu irmão,e estamos muito longe da tua casa Mariaaaana,nã da para voltar,estamos quase num deserto,este lugar é muito isolado,não estamos num parque para brincarmos aos raptos,para de ser estúpida,não vou ajudar-te Mariana,porque se não viste fui eu que te raptei junto com os meus rapazes!‐ele diz bastante irritado.

Eu:porque?

Luís:saberás.

Ele sai enfurecido,e me deixa ali,batendo a porta com força,e eu começo a chorar