Ela era como o dia: quente, turbulento, agitado.
E eu como a noite: com uma brisa serena, calma, e pacífica.
Totalmente diferentes, mas nos amávamos tanto, pelo menos eu a amava.
Éramos como um quebra cabeça de duas peças só: nos completávamos.
Mas chegou um momento em que as diferenças gritavam alto.
A agitação dela me deixava cansada, e a minha calmaria a deixava entediada.
E então ela procurou alguém com a mesma sincronia dela.
Aí eu aprendi que amar o dia as vezes pode te deixar com queimaduras por todo o corpo, principalmente no coração.
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Nossas Linhas
PoetrySobre um coração partido. Sobre mudança das pessoas. E sobre as reviravoltas que a vida dá der repente