10° Capítulo

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Já estava de madrugada, nós estávamos envolta de uma fogueira, o Renato estava tocando violão e todos nós cantando músicas aleatórias que ele tocava, e os meninos fumando narguilé, quando do nada o Renato parou e ficou olhando para todos nós com uma cara assustada e logo olhou para trás, atrás dele estava praticamente a mata, que no meu ver, é muito assustadora e estranha...toda mata é estranha e assustadora para mim.

_ vocês ouviram isso? - ele falou se levantando 

_ ouvimos o que nego? - Thiago falou se levantando e indo para perto dele

Eu como uma boa cagona que sou, já me levantei pra qualquer coisa sair correndo, a Gaby se levantou e ficou atrás de mim, o Renato pegou uma lanterna e foi para mais perto da mata, logo perguntando se havia alguém ali, não obtendo resposta alguma, então o  Léo, boquinha, Renan e Thiago foram para mais perto do Renato, o vento estava forte.

_ vocês estão ouvindo também? 

_ nego eu não estou ouvindo nada…

_ eu não tô ficando louco, tem alguma coisa fazendo barulho lá no meio do mato. 

_ você vai lá ver? - boquinha falou entregando pra ele uma arma de verdade. 

_ vou, vai que ataca nós na madrugada, não quero correr esse risco.

Lá foi o Renato se enfiar no meio daquela mata, eu só olhava, claro que preparada para sair correndo, eu segurava no braço da Gaby, pois na minha mente eu também estava escutando barulhos, o Renato já estava bem para dentro da mata quando escutamos disparos e os meninos correram em direção a mata (Léo, boquinha, Thiago, Renan e o Gui) o Miguel puxou eu e a Gaby e saiu correndo com a gente até a caminhonete, ele abriu a caminhonete e nós três entramos. Nós escutamos gritos do Léo e do Thiago.

Eu estava entrando em desespero, até que eu olho para o  Miguel e o desgraçado estava super "calmo" e  a Gaby estava praticamente vermelha, por segurar o riso. 

_ cara tu é muito bobinha - ela falou rindo horrores 

_ mas que porra é essa? - falei sem entender nada

_ te assustamos. - Boquinha falou abrindo a porta da caminhonete, me assustei com a aparição repentina dele 

_ mas por que só eu? 

_ porque você é muito assustada - Gaby falou me empurrando pra fora da caminhonete. 

_ nossa, eu vou me vingar de cada um de vocês. 

Falei indo para perto da fogueira, me sentindo a rainha do drama, esses meninos devem me achar insuportável, mas enfim  me sentei no chão novamente, ouvi eles vindo rindo atrás de mim, eu olhei e todos me imitavam.  

_ tadinha, ela ficou brava gente - o Léo falou se sentando ao meu lado e me abraçando. 

_ Léo eu vou pra cadeia mas eu juro que eu te mato se você me zoar novamente. 

_ uiii, okay.

_ bom gente, já está tarde, já é mais de três da manhã, então eu acho melhor irmos dormir, para que amanhã o dia seja produtivo. - Renato falou se levantando e pegando seu violão que estava no chão. 

_ quem me acordar antes do meio dia vai se ver comigo - falei me levantando e limpando a minha calça que estava com grama. 

_ vou te acordar às cinco da manhã, com um som bem alto. 

_ faz isso que você perde a cabeça Renan. 

Todos nós descemos até as barracas, eu literalmente estou com medo de dormir no meio do mato, vai que aparece um bicho do nada, no aleatório da madrugada, pelo menos a nossa barraca era bem no meio das barracas dos meninos, o foda é que praticamente quase todos eles tem sono pesado, então se acontecer alguma coisa, eu e a Gaby temos que gritar bastante. Chegamos até às barracas, nos despedimos e fomos dormir, passado um tempo comecei a escutar os barulho da natureza, ele é muito bom de se ouvir, é muito agradável, só não é bom e muito menos agradável quando são barulho de ventania e trovões, e eu como uma bela cagona, tenho medo de trovões, desde criança eu tenho esse medo, mas na verdade, quem que não tem medo de trovões, é um barulho mó, sei lá, estranho.

it was luck - Renato GarciaOnde histórias criam vida. Descubra agora