-Eu não sei se fiz algo que ela não gostou
- eu não acho que você deva se preocupar, talvez ela esteja ocupada. Nem sempre quando alguém não responde suas mensagens é sinal de que ela não lhe queira
- Miley, vai fazer 24 horas
- Demi, você realmente está gostando dela?- seu olhar entregava um fio de dúvida com receio, talvez que eu me machique
- honestamente? Sim! Sabe, estavamos patinando no gelo e quando ela me tocava ou falava algo eu me sentia como uma adolescente
- isso é muito lindo mas eu ainda acho que você devia ter calma. Não que ela não seja confiável mas se jogar em algo tão intenso tem suas consequências
- eu sei, eu estou tentando mas é tão difícil
- vai ficar tudo bem
- eu espero- o som do fundo indicando que a tv estava ligada foi adentrando meus pensamentos quando o nome de (s/n) apareceu em um programa de notícias de famosos.
A atriz (s/n) foi flagrada em momentos descontraídos pelo park com a então ex namorada e modelo Bárbara Palvin
Miley me olhou sem jeito, sem saber o que falar mas não há muito o que se dizer, apenas desliguei a Televisão e me joguei no sofá.
(S/n) Beckham P.O.V
-eu fico feliz que você tenha aceitado me encontrar, achei que estivesse com raiva
-eu? Claro que não. Na verdade você que deveria ter, eu fui uma péssima namorada- falei dando uma mordida no burrito que havíamos comprado no lugar que sempre íamos, caminhávamos devagar enquanto as folhas secas voavam entre nossos pés, as vezes rosto, o que causava uma reação engraçada em Bárbara.
-eu não vou dizer que não fiquei magoada com você, que eu não quis que isso fosse apenas um momento mas eu não consigo ficar chateada com você. Passamos tantos momentos incríveis juntas- ela sorria genuinamente da mesma forma que fazia quando me falava sobre seus sentimentos
- eu sei e não quero que isso se perca. Você é minha amiga mas eu entendo se não for o momento pra tanta aproximação
- você tem alguém?- ela disparou como se essa pergunta a sufocasse
- Barb, é tudo muito recente. Eu não tenho ninguém- por mais errado que fosse mentir, não era justo com ela fazer isso agora
-Nem aquela Demi?
- "aquela", você como sempre- soltei um risonho para desconstrair- Ninguém, Barb.
- eu fico feliz que não tenha se apressado ou que eu ainda esteja aí com você- ela se virou para mim com um sorriso de lado
- Barb, não vamos iniciar isso, tudo bem? Só vamos seguir- caminhamos em silêncio até a beira do lago, onde me sentei em cima do meu sobretudo. L.A tinha seus dias de frio
- você é uma preguiçosa- Barb riu enquanto pegava pedrinhas na beira para arremessar
- você aprendeu a jogar?
- eu tive uma ótima professora- jogou uma pedrinha que deu 5 saltos sobre a água.
- meu Deus! Ela é muito boa e você também
- vem, é a sua vez- me puxou com suas mãos delicadas e colocou uma pedrinha em minha mão. Inclinei meus joelhos para pegar o impulso do arremesso e 4 saltos sobre a água
- olha, parece que eu ganhei- seu sorriso era contagiante, um fio de silêncio entre nós que resultou em seus lábios ao meu, por um impulso de costume retribui mas me afastei em seguida, não poderia confundir as coisas para ela.
- eu sinto muito- Barb disse sem jeito
- está tudo bem, só não vamos fazer isso de novo, tá bom?
- tudo bem- com seu riso sútil a chamei para que possamos ir, a deixando em casa minha mente se perdeu em pensamentos sobre DEMI. Eu não havia respondido sua ligações ou mensagens, eu nem sequer sei o que está se passando no mundo. Dirigi até sua casa, liguei o rádio e estava tocando "the story- Sara Ramirez".
Quando parei na frente de sua casa, disparei descontroladamente contra a buzina para que ela pudesse me ouvir, um homem de terno preto apareceu ao portão
- posso ajudá-la senhorita, (s/n)
- a Demi está em casa?- perguntei escorada na porta do carro
- não, senhora.
- sabe onde ela foi?
- não mas pediu para não ser incomodada
- obrigada- suspirei com toda força que meu pulmão podia gerar
Ela só podia estar no seu esconderijo, dirigi rapidamente até o local na intenção de encontrá-la
-Demi, sou eu- bati desesperadamente em sua porta, não que eu esteja preocupada com algo que tenha acontecido mas o peso da minha consciência me colocou nessa mistura de sentimentos avassaladores
-Demi, eu sei que você está ai- descansei a cabeça na porta e o que eu estou fazendo? Causando perturbação em sua vida. Me direcionei a escada e escuto a porta ser aberta.
Demi P.O.V
Seu rosto estava vermelho, sua respiração descompensada e ela me olhava com aquele olhar, a culpa consumindo. Amarrei o laço em meu roupão de seda, meus olhos pesavam por conta do sono
- você chorou?- sua voz era mansa, como se tivesse receio da resposta
- eu teria motivos para isso?- respondi grosseiramente, um descontrole que me entregava
- desculpa, não quis te pertubar- ela disse se virando em direção a escada
-(seu/nome). Em um fio de loucura eu abri a porta que você estava até poucos minutos querendo derrubar pra você virar as costas pra mim?
- eu não sei o que dizer, ok? - ela veio até mim rapidamente- eu não atendi suas ligações porque estava ocupada e fiquei sem bateria
- você pode me poupar das suas mentiras, tá bom?- dei espaço para que ela entrasse e ela me encarou como se pedisse permissão- você tem 10 segundos- rapidamente adentrou meu apartamento esperando minha movimentação, me sentei no sofá olhando para a varanda, eu não queria olha-la
- eu vou ser sincera com você. Eu fui vê Bárbara
- eu sei- respondi sem olha-la
- não é o que você está pensando. Ela é minha amiga, eu já lhe disse e eu fiquei tão avulsa que não respondi suas mensagens. Nós conversamos, ela está aprendendo a lidar com o término
- só?- pra tamanha culpa deveria ter mais
- ela me beijou e eu deixei mas
- ela te beijou?- me virei rapidamente para seu rosto, maldito e bonito rosto, seus cabelos bagunçados e aquele olhar cheio de culpa estava me deixando mais triste
- Demi, nós namoramos por anos foi hábito. Eu não a quero, porque se eu a quisesse eu estaria ficando com ela, eu estaria casada com ela- sua fala rápida e cheia de fúria me fez vê que ela estava desesperada, que no fundo havia sua verdade
-(seu/nome), nós não namoramos. Você pode fazer o que quiser- me virei de costas para ela, ouvindo seus passos pesados e seu movimento brusco em me virar e me beijar, não houve um segundode resistência minha porque eu precisava senti-la, precisava sentir que (s/n) me queria, caímos nos sofá com seu corpo sendo pressionado ao meu e meus gemidos escapulindo a cada toque que ela me dava
- ela sabe de nós?- perguntei na pausa ofegante que fizemos entre o beijo e a fúria, seu silêncio a entregou
- ainda é muito cedo pra machuca-la você não acha?
- eu acho que tá muito tarde pra você andar por ai, então acho melhor ir- eu não queria dizer aquilo mas não posso arriscar toda minha sanidade
-Demi- ela me chamou com a porta aberta como se falasse pra eu dizer para ficar
- Boa noite, (s/n).Gente, comentem e votem vocês não sabem o quanto o feedback de vocês é importante pra mim, espero que gostem.
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Nightingale (Demi/you)
Fanfictiono filosofo francês René disse que precisamos abandonar tudo que nos foi ensinado... As vezes na vida realmente precisamos abandonar muitas coisas, principalmente quando a força da atração nos envolve e arranca suspiros apaixonados desde as noites f...