❝ desculpas ❞
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ALICE ESTAVA NA biblioteca esperando dar cinco horas da tarde, seus cabelos estavam levemente molhados por causa da chuva que havia se iniciado. Olhou para seu relógio, cinco minutos para às cinco, e Ronald ainda não havia chegado; Alice não estava com paciência para atrasos, não com ele. Um minuto para às cinco, Weasley chega correndo na biblioteca, totalmente encharcado, seus sapatos cobertos de lama faziam o chão branco adquirir uma aparência lamentável:
— Vamos começar então, não sei até onde você sabe a matéria de poções, logo pensei em dar uma aula de introdução e conceitos básicos.
— Bom, eu não sou tão burro assim, eu sei os conceitos básicos. — O ruivo disse arrogantemente fazendo a loira dar um suspiro.
— É mesmo? Então me fale os cinco fundamentos de Granger.
— Da Hermione? Essa é fácil. Um, ser expulso é pior que ser morto; dois, não pode comer sobremesa antes do jantar; três...
— Não dessa Granger, seu idiota! O mestre de poções Granger! Por Salazar, isso é matéria do terceiro ano! Agora que eu sei que tenho que dar matéria de uns 4 anos perdidos, vamos começar, sem interrupções. E ai de você começar a ser arrogante comigo novamente, não precisamos lembrar quem precisa de quem aqui. — Ela disse firmemente e o garoto não disse mais nada. Ela começou a perceber o quanto Ronald era um caso complicado; ele não era tão burro quanto aparentava, mas às vezes parecia que gostava de ser anexado aquela imagem. A hora passou lentamente, e quando a aula havia terminado a chuva havia diminuído. Os dois pareciam estar exaustos de maneiras diferentes, Malfoy não possuía mais paciência e Weasley sentia seu cérebro derretido com toda aquela informação.
Os dois saíram da biblioteca como completos estranhos, sem nem se despediram um do outro. O ruivo foi fazer algo que não era de grande importância para ela, e Ally foi a seu dormitório. Desceu as escadas das masmorras com pressa, e cautelosamente viu se ninguém estava a olhando. Entrou no quarto com a respiração ofegante e tirou do bolso a carta que a incomodava o dia inteiro.
Era envolvida com um envelope branco com um selo verde de cobra, sem deixar dúvidas de quem era o destinatário. Rasgou o envelope sem delicadeza e viu a carta, sem deixar de notar a letra feia dele, estremeceu ao ler, tendo que reler para ver se era isso mesmo que estava escrito.
"Contamos com você." Normalmente esse pequeno aviso não faria a palma das suas mãos suarem, mas ela sabia exatamente do que ele estava se referindo e sabia se amava sua vida, que não poderia falhar.
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Passeou pelo grande castelo refletindo sobre a mensagem e tentando arrumar uma estratégia, mas nenhuma parecia ser totalmente adequada. Uma voz lhe despertou dos seus pensamentos, um riso no final do corredor. Caminhou até Grace que estava na companhia de Fred e George Weasley, por um segundo queria dar meia volta, mas seus pés obedeceram a voz da razão e se permaneceram imóveis:
— E aqui vai uma detenção para os dois, e esse é ainda o primeiro dia de aula. Não tem como vocês me darem uma folga?
— Se nós te déssemos uma folga, você sentiria nossa falta. — Disse Fred Weasley com um sorriso. Alice não era muito interessada em saber sobre os integrantes da família Weasley, mas era inevitável que tivesse algum conhecimento sobre eles, já que eram bastante populares de modo geral. Fred era ruivo, como toda sua família, e levava a vida com um sorriso maroto no rosto; tinha um amor à qualquer coisa que fizesse as pessoas rirem ou que fizesse alguma bagunça.
— Não, eu não iria. — A Burke disse anotando seus nomes na lista de detenção de sábado.
— Você sabe que iria, nos ama afinal. — George falou abrindo um sorriso não tão grande quanto o do irmão, esse era mais provocativo. Por serem gêmeos, os dois compartilhavam várias semelhanças, como o cabelo ruivo e algumas sardas que passavam quase despercebidas no rosto. Mas era notável que George era mais estável, um pouco mais racional que seu irmão.
— Será que eu amo? — Ela fez uma cara reflexiva, fazendo Fred rir e George rolar os olhos.
De repente, Alice sentiu um vazio; conhecia Grace desde que ela nasceu, a lufana foi praticamente uma irmã mais velha para ela, mas muitas vezes, ela deixava suas casas a separarem. Vendo Grace conversar com os gêmeos como se conhecessem a vida inteira a deixou com uma certa inquietude, não era ciúmes, e sim o simples arrependimento de não ter dado prioridade para a pessoa que considerava sua família. Os olhos de Grace recaíram sobre a sonserina, e começa a andar em seu encontro.
— Você quer dizer alguma coisa para mim, ou só estava xeretando minha conversa? — Ela parece mais calma do que da última vez que se falaram, mas ainda sim seu incômodo era evidente. Alice a puxou pelo braço afastando-se dos grifinórios.
— Eu só vim pedir desculpas, de verdade. Eu entendo que o que fiz foi errado de verdade, muitas vezes ajo sem pensar, e não sei se você está disposta a me perdoar, mas saiba que estou arrependida. — Ela fitou o chão enquanto aguardava uma resposta; estava começando a ficar envergonhada, com medo de levantar e encarar a expressão de ódio no rosto de sua amiga, mas em vez disso, foi envolvida em um abraço.
— É claro que te perdoo, não é como se sair daquele lugar fosse um pesadelo, está mais para o contrário. É só que eles são minha família e ainda não estava pronta para me despedir deles, eu queria estar, mas não sou tão forte assim. — Sua voz ficou cada vez mais embargada a medida que ela falava, não sabia o que dizer, não havia o que dizer, então apenas a abraçou mais forte. Elas se separaram do abraço e Alice se sentiu mais leve, até perceber que os gêmeos estavam assistindo tudo. Nisso, sua bochecha adquiriu um tom mais avermelhado, mas ninguém falou nada.
— Nós nos vemos por aí, Alice. — Ela se despediu e Alice foi se afastando. — E vocês dois, pelo amor de Helga, parem de pregar peças nos calouros. Vocês estão no sétimo ano! Não é possível que não tenham um pingo de maturidade!
— Nós temos maturidade, mas isso é tão chato que simplesmente não usamos. — A discussão continuou, mas não era mais possível ouvir da distância que a sonserina estava. Se sentia feliz por ser perdoada, mas também sentia- se pesada e nervosa. Se quisesse sobreviver teria de arrumar uma estratégia e não falhar na sua missão, não poderia ser tão difícil, certo?
oi oi, como vcs estão? espero q bemm
esse capítulo foi mais para introduzir as aulas particulares do ron e da alice msm
o q vcs acham q era aql bilhete ein?
espero q vcs tenham gostado do capítulo, não se esqueçam de votar e comentar
adoro vcs, mts e mts bjs
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𝐍𝐈𝐆𝐇𝐓𝐌𝐀𝐑𝐄 | ron weasley
Lãng mạn𝐏𝐄𝐒𝐀𝐃𝐄𝐋𝐎 | ron weasley ❝ alice malfoy era um pesadelo para muitos, a sonserina era conhecida por suas maneiras frias e levemente maldosas, eram poucos que conseguiam ser amigos dela. poucos gostavam de chegar muito perto da malfoy, e ronald...