NOTA DO AUTOR

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Um poema é a projeção de uma ideia em palavras através da emoção. A
emoção não é a base da poesia: é tão-somente o meio de que a ideia se serve
para se reduzir a palavras. Não vejo, entre a poesia e a prosa, a diferença
fundamental, peculiar da própria disposição da mente. Desde que se usa de
palavras, usa-se de um instrumento ao mesmo tempo emotivo e intelectual.
Por mim, a emoção busca-se das coisas simples da vida, isto é abraçar o
vento, ouvir a canção dos pássaros, o barulho da água, respirar o ar puro,
tirar no minimo 5 a 10 minutos para relaxar contemplando o belo, amar, sorrir
e tantas outras coisas que a natureza nos oferece é poesia. Pois não existe
melhor poesia que não saia das coisas simples que a natureza nos oferece.
De tudo podemos tirar poemas, de um choro, de uma tristeza, de um sorriso,
de uma beldade, de um simples canto. Tudo nos dá poesia. A cima destaca-se
que não vejo diferença fundamental dentre poesia e prosa, pois todas elas,
quando são feito da contemplação da beldade da natureza achamos a emoção
pois este é um dos focos da poesia, portanto quando a prosa oferece-nos
emoção deveria assim ser chamada de poesia, é por isso que nesta obra eu
faço a junção de prosa e poesia.
Das coisas simples busco a razão de minha existência, das coisa simples acho
as emoções da vida, das coisas simples encontro o ritmo, e a rima, das coisas
simples busco a razão de me apaixonar todos os dias pela natureza e das
outras maravilhas da vida. Tudo nasce das coisa simples, para isso é
necessário crer que a vida é uma poesia cheia de rimas, ritmos e emoções.
                                        


                                                                                                                      Mário Galangunga

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