Estou presa em um casulo
que nunca vou sair
as minhas asas nunca nascem
e eu nunca evolui.
Minha expectativa é frequente,
será que por alguma vez, minhas asas voltem a pensar em nascer?
Enquanto espero em silêncio, e finjo não sentir saudade das minhas asas,
e finjo não sentir falta de voar.
Sou uma borboleta que sempre volta ao casulo, acabo sendo sempre uma lagarta.
Uma triste e pequena, lagarta.