• capítulo 9 •

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Dylan

Acordei no hospital e meu braço estava doendo muito, olhei pro lado e logo lembrei do ocorrido. Meus pais vão me matar, briguei na escola, fui expulso do time de futebol e agora George está acabando com a minha vida, aquele imbecil tá espalhando várias mentiras sobre mim e isso já está me causando problemas.

Tentei levantar da cama mais foi em vão, meu braço estava enfaixado e vários fios de soro estava no outro. Uma enfermeira entrou no quarto e começou a me fazer várias perguntas.

- Você deve ser o Dylan Brown, o famoso garoto da escola werghts, né? -   Ela me encara enquanto anota algo em sua prancheta.

- Sim sou eu, mas famoso porquê? - comecei a observar aquele quarto   branco, aquilo estava me causando uma grande dor de cabeça.

- Digamos que muitas pessoas falam de seu desempenho nos jogos, e elas estavam certas quando falavam da sua beleza - Por um momento achei que aquela mulher estava dando em cima de mim, ela tem quase o dobro da minha idade e ainda ficava me encarando.

- Olha, meus pais já estão vindo? - Ela anota algo e volta a me encarar.

- Sim, eles já vieram te visitar hoje, mas por causa do remédio que você tomou, ficou dormindo enquanto vieram aqui.

- Eles vão voltar ou vou passar a noite aqui?

- Sim, sim, eles vão voltar mais só de noite e seu pai não estava com uma expressão muito boa - Era de se esperar - Bem vou indo, se precisar de alguma coisa é só me chamar, o seu médico também vai vir aqui fazer uns exames em você e ver como ficou seu braço.

Observei ela sair do quarto e fechar a porta, fiquei pensando em como seria minha vida daqui pra frente, uns olheiros estavam interessados em mim, mas saí do time e agora minha chance de ganhar uma bolsa na faculdade foi por água abaixo.

Amy

Finalmente saí daquela detenção, mais um minuto ali e eu ficaria louca, saí da escola e decidi ir no shopping, precisa comprar algumas roupas novas e passar na praça de alimentação estava morrendo de fome.

Peguei meu celular e lembrei do Dylan, esqueci completamente dele, tentei ligar várias vezes pro seu telefone mais o mesmo não atendeu, estava ficando preocupada principalmente com o seu braço que ficou todo torto, me deu uma agonia só de ver.

Andei pelas lojas a procura de alguma roupa bonita e achei duas, entrei no provador e comecei a me trocar, até  ouvir um barulho estranho vindo debaixo do espelho, me abaixei e vi uma câmera com a luz vermelha ligada.

Saí do provador nervosa, ainda bem que não fiquei totalmente pelada, procurei a atendente daquele lugar até ver uma jovem arrumando as roupas que estavam na estante, falei do ocorrido e a mesma falou que eu deveria ir falar com o gerente da loja.

Subi as escadas até chegar em uma pequena sala com um cheiro enorme de cigarro, antes de abrir a porta totalmente olhei um homem conversando no telefone abrindo um monte de imagens no computador. Ele  estava vendendo fotos e vídeos de meninas no provador para um site de pornografia. Minha raiva aumentou quando vi o meu vídeo rodando na tela daquele homen nojento.

- Essa gostosinha acabou de perceber que tem uma câmera no provador - Ele parece assustado, quando me viu olhando a câmera no vídeo - Ela pode por tudo a perder.

Aquilo estava passando dos limites precisa entregar aquele canalha pra polícia, imaginei quantas garotas já devem ter sido gravadas aqui?. Quando fui sair pra descer as escadas ele nota minha presença e tenta correr atrás de mim.

Ele grita e corro mais ainda, ele chama os seguranças e vejo um garoto entrando dentro do elevador, era minha única chance.

Entro no elevador e empurro o menino pra dentro, fazendo o mesmo cair no chão, aperto todos os botões possíveis até a porta se fechar.

- Desculpa - Ajudei o garoto a se levantar - Um cara tentou me filmar mas... - Só podia ser brincadeira.

- Você de novo? Só pode estar me seguindo - Blake me encara e ri.

- Olha acho que eu digo o mesmo.

- Seu idiota, já não basta naquela escola não vou ficar perto de você nem mais um segundo - Aperto todos os botões do elevador novamente, tentando fazer ele se abrir.

- Olha, foi você que entrou aqui e me empurrou e para de ficar apertando a porra desses botões!

Ele coloca a mão no meu ombro tentando me fazer parar.

- TIRA ESSA MÃO DE MIM!

- SE VOCÊ CONTINUAR O ELEVADOR VAI QUEBR...

Blake nem terminou de falar e um barulho imenso tomou conta do lugar, as luzes começaram a piscar e numa força brusca sinto o elevador descer pra baixo.

Dylan

Não aguentava mais, aquele tédio já estava acabando comigo, meus pais vierem me ver e acabaram discutindo e brigando com a situação em que eu estava, eles foram embora pois tinham uma reunião com o diretor da escola.

Pedi pra enfermeira o meu celular e ela pegou pra mim, liguei a tela e notei várias mensagens e ligações da Amy, dei um sorrisinho de canto e respondo as mensagens.

- Então quer dizer que o mocinho já está namorando? - A enfermeira pergunta tentando ler as mensagens.

- Ela é só minha amiga - Desligo meu telefone e volto a prestar atenção no teto do hospital.

- Você é solteiro? - Achei aquela pergunta um tanto estranha.

- Sim, acho que ninguém Vai querer um garoto com o braço quebrado e numa cama de hospital.

Noto que a feição da enfermeira muda e uma cara de malícia se forma em seu rosto.

- Já não posso segurar mais, minha vontade tá me consumindo. - Ela chega mais perto da cama.

- Do que eu você está falando? - tentei chamar sua atenção, mas a mesma estava abrindo o zíper da minha calça.

- VOCÊ TÁ FICANDO LOUCA??? - Tentei mexer meu corpo mas não estava conseguindo por causa da dormência nas minha pernas.

- Um pouco grande de mais pra sua idade você não acha? - Ela pega meu membro e começa a chupar.

Tentei gritar por alguém.

- Shiu, você não quer que eu pare né? - realmente não estava ruim, mas ela é minha enfermeira, aquilo não estava certo.

Comecei a gemer, aquela sensação era maravilhosa, nenhum garota que já fiquei fazia um boquete tão perfeito igual ela.

A enfermeira aumentou o ritmo e num simples gesto não consegui segurar e gozo na sua boca.

A mesma se levanta limpa sua boca e fecha meu zíper.

- Você não pode contar Isso pra ninguém - ela coloca seu dedo na minha boca e me dá uma piscadinha.

O médico entra no quarto fazendo ela sair, enquanto ele fazia meus exames fiquei em choque no que acabará de acontecer.

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