Prólogo

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ESSE LIVRO É A CONTINUAÇÃO DE O RECOMEÇO, PORTANTO SÓ O LEIA SE TIVER LIDO O PRIMEIRO DA TRILOGIA "O RECOMEÇO"

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Seis anos depois...

- Ed, vem vamos ver o papai - gritei chamando meu filho, o inverno estava agressivo na França, o dia estava fechado e tudo o que se viam eram nuvens, parecia que o tempo estava de luto assim como eu, Edward desceu as escadas, ele estava a cada dia mais parecido com o pai, correu até mim e deu-me a mão, hoje Scott iria me apanhar em casa junto de Leah e Amy, eles se casaram a dois anos e decidiram adota-la, eu queria ter feito isso, afinal Edu a amava muito, mas a justiça, não acha que seja uma boa ideia ela morar com uma mulher solteira, então Leah e Scott a adotaram, iríamos hoje ver Edu, estava fazendo 6 anos desde aquele trágico dia, Scott chegou e eu chamei Ed, Leah me deu um abraço rente a um sorriso triste, ela e Scott apesar dos acontecidos, estavam muito felizes e Amy parecia de fato amá-los.

- Tia Eva!! - Ela gritou quando me avistou, em seguida veio me abraçar.

- Ei minha querida – pronunciei-me retribuindo o abraço.

- E aí amigão! -Exclamou Scott cumprimentando meu filho, Ed o adorava.

- Ei meu amor, a cada dia fica maior não é mesmo? - Questionou Leah enchendo Edward de beijos, ela me ajudava sempre que eu precisava, inclusive na loja, eu resolvi que usaria o dinheiro que meus pais me deixaram e investiria em uma estabelecimento, desde sempre quisera eu mexer com roupas, sem falar que dinheiro não caia do céu e algo precisava sustentar o Ed, mas se não fosse por sua enorme ajuda que comprou a outra metade da loja, eu teria gastado praticamente toda herança e não sobraria dinheiro para que eu terminasse minha faculdade, Amy e Edward se cumprimentaram e conversaram animadamente o caminho todo, foi rápido o trajeto e quando sai do carro, pude vislumbrar, Eric e uma loira, acho que se chamava Marrie, namorada dele, Daniel pai do Edu, observou-me por um tempo e fez uma careta tão feia que pensei ter comido algo amargo, há alguns meses atrás, foi até minha casa e me acusou de que Ed, não era filho do Edu.

Como todos os anos topei-me com algumas pessoas que eu não fazia ideia de quem eram, e claro como sempre a maldita imprensa, Daniel não quis assumir seu neto pois de acordo com ele não era legítimo e eu não fiz também nenhuma questão, tanto de expor meu filho para a televisão, quanto para aquele homem desprezível, de longe avistei o local que Edu estava.

- Vamos.

Leah uniu sua mão a minha e fomos andando devagar até lá, assim que beiramos o local, meus olhos se encheram de água rapidamente, poderiam se passar um milhão de anos, isso eu nunca superaria, passei a mão por sua foto já soluçando de chorar, agarrei o anel que ele havia me dado a exatamente 6 anos atrás que repousava sob meu pescoço, e por fim eu li a frase que eu sabia de cor de tanto ver na lápide de Edu

"Pai, amigo, filho e irmão, descanse em paz

Eduardo Gardeen"

Novamente aquela dor dilacerante me tomou.

Novamente aquela dor dilacerante me tomou

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Paris, França

Querido Edu...

Porque eu estou escrevendo essa carta? Esses 4 anos foram tão difíceis para mim que você não faz ideia, a única coisa que me mantém forte, que me mantém viva é o nosso filho, Edward, eu o amo tanto que agora acho que consigo entender algumas coisas que a minha mãe dizia... Todos ao meu redor me dizem que é para deixar o tempo curar os machucados, que em breve eu supero, que eu vou conhecer outra pessoa e me apaixonar novamente, acho que eles não entendem que eu não quero isso, eu não quero superar porque se eu o fizer o que sobrará? Você foi e sempre será o amor da minha vida e não é como se isso fosse o primeiro amor de uma adolescente ao qual quando ela perde pensa que irá morrer de amor mas em seguida percebe que não é bem assim, não, você morreu, não foi simplesmente um término ao qual eu não consigo aceitar, eu nunca mais te verei, eu nunca mais saberei se você está bem, nunca mais poderei pensar em nossos momentos juntos sem sentir uma dor terrível, o tempo não me ajudou ou apaziguou minha dor e sofrimento, ele me fez forte sim e me fez não demonstrar minha dor, mas por dentro eu continuo como se você tivesse partido neste exato momento, mas sabe, acho que se eu pudesse voltar a trás e escolher entre nunca ter te conhecido e me apaixonado eu te conheceria assim mesmo, porque essa dor de ter lhe perdido é melhor do que a indiferença de nunca ter-lhe conhecido, porque você fez isso comigo? Porque me deixou dessa forma quando prometeu não o fazer? Isso não é justo, não é justo que eu sempre perca as pessoas que amo, sabe, talvez o problema seja eu, todos a quem eu amo acabam morrendo e isso me faz temer por Edward. Nem sei porque estou escrevendo tudo isso, eu precisava desabafar, há tantas coisas que aconteceram em minha vida que às vezes eu acho que irei explodir, infelizmente descobri que não é possível morrer de amor, às vezes eu queria que fosse, mas penso que deixaria o Edward e não poderia ser egoísta a esse ponto. Ah Edu eu sinto sua falta, sinto mesmo, mas tudo bem, mesmo que eu não aprenda a conviver com a dor de te perder eu sei que um dia isso irá cessar, tenho fé que um dia nos encontraremos novamente e então poderemos ser uma família ao qual eu sempre almejei...

De sua para sempre sua, Eva Petrova.

Deixei a caneta em cima da mesa e guardei a carta, suspirei melancolicamente, isso sempre acabava acontecendo quando Ed saia com Leah, em meio a pensamentos meus olhos encontraram um buquê lindo de rosas vermelhas na mesa de meu escritório, estranho aquilo não estava ali antes, fui até ele e reparei que tinha um pequeno cartão, virei- o lentamente e mal pude acreditar no que meus olhos viam, com letras garrafais estava escrito " Nem tudo é o que parece...as rosas vermelhas representam a paixão lembra?"

as rosas vermelhas representam a paixão lembra?"

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O Retorno 2º (Em revisão )Onde histórias criam vida. Descubra agora