Capitulo 1 - Seu pai está morto

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Nota da autora: GENTE NÃO AGÜENTEI ESPERAR ATÉ DIA 20 E RESOLVI SER BOAZINHA COM VOCÊS E POSTAR ESTE CAPÍTULO PARA SATISFAZER A SUA CURIOSIDADE , louca para saber o que acharam!! BJS
E principalmente gostaria de agradecer as leitoras que mais me ajudaram todo esse tempo
erluziaprates , VictoriaLealXD ,monicamedeiros30 ,Jooysantos ,CristinnySol ,VictoriaLealXD ,MiraAnjos ,moniseolinek ,biaelisbon !!
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Eva Petrova


— Ed vem logo você está atrasado para escolinha, e eu para o trabalho — gritei pela décima vez com Edward.

— To acabando de comer mamãe — ele disse com aquela vozinha que sabia que me convencia de qualquer coisa.

— Pronto, vamos meu amor.
O puxei até meu carro, Ed era a cara dele, o cabelo, o rosto, a boca, a única coisa que Edward puxou de mim foram os pequeninos olhos verdes, no caso só a cor, porque o formato era tão igual ao do EDU que chegava a me assustar, olhar para ele me fazia lembrar tanto. Fica nove meses na minha barriga para nascer a cópia do pai?

— Mamãe ta chorando? — Perguntou Ed, e só nessa hora percebi que estava derramando algumas lágrimas, enxuguei rapidamente.

— Não estou chorando filho, só deixei um cisco cair no meu olho.
Sorri para ele, aprendi nesses últimos anos que teria de sobreviver com essa dor, eu precisava aprender a ser forte por meu filho, o coloquei na cadeirinha e fui para frente, entrei no carro e prometi a mim mesma que não pensaria nele hoje, era impossível, nesses 6 anos pensei nele todos os dias, dirigi até a escolinha do Ed, cheguei, tirei ele da cadeirinha, peguei sua mãozinha pequenina e o levei até a professora.

— Tchau mamãe.
Ele já foi andando em direção a sala.

— Ei, cadê meu beijo? — Perguntei e ele revirou os olhos, aquela cena foi tão fofa, me abaixei e ele me deu um selinho rápido e entrou.

— Se comporte Edward — gritei, mas ele já estava brincando com os coleguinhas, meu coração sempre se apertava quando eu o deixava na escolinha, me obriguei a virar e voltar para o carro, tinha que ir para a loja, Leah tinha comprado uma loja e desde que eu decidi seguir meu antigo sonho e fazer faculdade de moda, eu resolvi usufruir de meu dinheiro guardado no banco, a herança que meus pais me deixaram, prometi usa-las apenas em ocasiões especiais e aqui estava, na realidade quis por muito tempo voltar ao Brasil, tinha alguns parentes distantes por lá, mas Leah me convenceu a ficar, dizendo que eu havia construído uma nova família ali, e eu acabei concordando na verdade porque estando na França sentia que ainda possuía uma parte de Edu comigo, como se ele estivesse mais perto, por isso comprei metade da loja da Leah e nos tornamos sócias, ela me ajudava muito, fora minha melhor amiga nesses 6 anos, ela entendia minha perda, afinal ele também era seu irmão, ela e Scott eram padrinhos de Edward, e o salário que eu recebia na loja, era bom o suficiente para pagar as compras, colocar comida na mesa e comprar o necessário, consegui bolsa integral na faculdade e isso facilitava muito as coisas, trabalhava 8:00h as 17:00h,e tinha faculdades de 19:00h as 22:00, estava finalmente no último ano, fiquei pensando na minha vida, em como mudou nesses 6 anos, havia se passado 3 meses desde a minha ida ao cemitério, ver Edu, aquilo me abalou muito e todos os dias não conseguia dormir que acabava pensando nele, quando percebi já estava em frente a loja, nós vendíamos lingeries e vestidos de festa que Leah desenhava e eu claro ajudava, estava para entrar e assim que Leah me viu me abraçou, um abraço bom, mas não muito confortável, afinal sua barriga não ajudava, Leah estava grávida de 8 meses de Scott, mas não queria sair de licença dizia que a loja a distraia e para 8 meses sua barriga era bem pequena.

O Retorno 2º (Em revisão )Onde histórias criam vida. Descubra agora