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Jimin realmente estava demorando para sair daquele quarto, eu estava tão ansiosa que poderia vomitar a qualquer momento. Finalmente, então, o vi saindo. Com o olhar baixo e passos apressados até mim. _Esta tudo bem? _Indaguei assim que ele se aproximou. _O que aconteceu? _Beca, eu preciso falar com você. _Ele me fitou com o olhar marejado.
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_Ele... morreu? _Não. Ele está bem, mas pediu que eu lhe dissesse duas coisas! _Serio? O que ele pediu? _Indaguei atônita. _A primeira é que, ele agradece por ter paciência com ele nos últimos dias... _Jimin sorriu e eu fiz o mesmo, sentindo os olhos turvarem por conta de tímidas lágrimas que surgiam. _A segunda é que... bom... _Jimin hesitou. _O que houve? O que ele pediu para você dizer? No momento em que Jimin abria a boca para proferir a tão esperada frase, uma movimentação brusca dentro do quarto de Jaebeom nos chama a atenção.
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Dois médicos e mais alguns enfermeiros estavam em volta de Jaebeom tentando reanima-lo com um desfibrilador cardíaco. Eu me preparei para correr até Jaebeom, mas Jimin segurou o meu braço no momento em que um dos enfermeiros que estavam ali naquela confusão bateu a porta impedindo-nos de entrar ou ver o que estava acontecendo. Fiquei paralisada, chocada, meu corpo tremia. Jaebeom estava morrendo e eu não podia fazer nada, nem os médicos, nem Jimin... eu não me despedi. Naquele momento, um pequeno filme se passou pela minha cabeça: o dia em que nos conhecemos em frente à escola, nosso primeiro beijo, a primeira transa. O amor incondicional que eu sentia por ele. O sorriso. Todas as vezes que eu chorei. Tudo acabou. Jaebeom, tecnicamente, estava morto.
