45° Capítulo - Hold On

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Amando e lutando, acusando, negando
Não consigo imaginar um mundo em que você se foi
A alegria e o caos
Os demônios de que somos feitos
Eu estaria tão perdido se você me deixasse sozinho

Você se trancou no banheiro
Estava caída no chão quando eu entrei
Eu te puxo para sentir seus batimentos
Você pode me ouvir gritando: Por favor, não me deixe?

Espere, eu ainda te quero
Volte, eu ainda preciso de você
Me deixe pegar a sua mão, eu vou consertar tudo
Juro te amar por toda minha vida
Espere, eu ainda preciso de você

Numa longa estrada sem fim
Você está em silêncio ao meu lado
Conduzindo um pesadelo do qual não posso escapar
Rezando sem esperança, a luz não está apagando
Escondendo o choque e o frio em meus ossos

Eles te levaram em uma mesa
Caminho para lá e para cá enquanto você está imóvel
Eles te pegam para sentir seus batimentos
Você pode me ouvir gritando: Por favor, não me deixe?

Hold On - Chord Overstreet
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Halya Smith

Com os olhos fechados mas ainda conseguia sentir o cheiro bom da terra molhada e o barulho do rio.

—Não devia estar aqui, cordeirinho... - eu reconheceria essa voz em qualquer lugar, meu Deus, como eu senti saudades. Abri meus olhos sentindo a luz da esfera no céu os fazerem arder, o céu estava limpo e ali havia apenas uma árvore. - Não devia estar aqui. - me virei para onde vinha a voz e corri até ele o abraçando.

—Anthony, eu... eu... me desculpa... - o encarei.

— Não foi culpa sua, não é pra pedir desculpa, meu bem. - ele passou a mão pelo meu cabelo. - Sabe que não devia está aqui, não é?

—Aqui onde? - olhei em volta novamente. - Onde estamos? - o encarei novamente. - Eu sonhei com você muita vezes mais nada pareceu tão real.

—É porquê é real. - coloca as mãos para trás. - Vamos dizer que você está na ponte, a ponte da decisão, e você precisa decidir... - me encara. - Nunca pensei que fosse admitir isso, mas o idiota do meu irmãozinho estava certo, vocês são destinados.

—Pode falar " idiota " no céu?

—Quem disse que estamos no céu?

—Não estamos? - perguntei preocupada, porém, não surpresa.

—Halya, foca no assunto!

—Tá bom! - concordei com a cabeça. Ele estendeu a mão para cima e apareceram várias bolinhas de sabão, era lindo.

—Você e Yan são ligados de outras vidas. Você as vezes não era tão boa... - olhei em uma das bolhas e eu estava nela, matando... várias pessoas. - E o Yan as vezes era bom demais... - apareceram duas bolhas, em uma Yan estava ajudando um homem e na outra o mesmo homem estava esfaqueando ele pelas costas. - Mas vocês sempre encontravam o caminho um do outro. - em outra bolha eu estava na cadeia e Yan pareceu na cela com alguns papéis, parecia ser meu advogado. Ele tinha o mesmo olhar de quando nos vimos pela primeira vez.

—Espera, quando... quando isso aconteceu? - encostei na bolha e ela estourou.

—Esse foi apenas um dos encontros de vocês, mas do mesmo jeito que vocês se encontravam, vocês se perdiam... - em mais outra nós simplesmente nos separamos, casamos com outras pessoas e envelhecemos arrependidos. - Você não veio para cá atoa, você queria isso.

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