Cachorros?!

1 0 0
                                    

-Senhor, sua carruagem está a sua espera ... Senhor?!?! Seu filho está prestes a nascer.
- EU SEI! Gritou gosgen, levantando com raiva se dirigindo à porta com passos largos. Gosgen estava preocupado, mais do que sempre esteve.
No caminho do hospital gosgen estava ansioso e não parava de balançar uma de suas pernas, não era planejado ter um filho, principalmente nessa época de crise. Era uma tarde chuvosa aquela, porém um dia que o Sr. gosgen nunca esqueceria.
Ele era desde sempre um homem terno e misterioso, seus cabelos grisalhos e suas poucas rugas mostravam que era um homem vivido, rico porém vivido, esse ar de misterio que encantou sua esposa. Nunca, nem se quer sorriu para mary, disse ela uma vez ao Joshua.
Ao chegar no hospital, sua mãe o esperava:
- Que bom que chegou filho, sua esposa ja entrou em trabalho de parto. Disse gween, uma senhora Alegre e que desde sempre teve orgulho de seu filho e seu sucesso em sua carreira , ela aparentava mesmo já tendo atingido certa idade uma mulher bem mais nova, seus cabelos ruivo-curtos, mesmo tendo sido pintados, brilhavam nos reflexos das luminárias caras e amareladas do hospital.
Gosgen simplesmente acenou com a cabeça positivamente sentando-se na cadeira ao lado de sua mãe.
Com uma expressão totalmente diferente da qual havia recebido o filho Sra. Gween olhou para seu filho e perguntou:
- Como foi lá em yra? Com um tom baixo como se não quisesse que a conversa fosse escutada por outros.
- Estamos indo mamãe. Disse gosgen como estivesse como quem não quer tocar no assunto.
Depois de uma longa pausa de por volta de trinta minutos sem trocarem até olhares, Sra. Gween perguntou novamente sobre yra:
- Filho, eu tenho total direito de saber dos acontecimentos. Retornando ao mesmo tom baixo de antes, Iguinorada completamente por seu filho ela insistiu novamente:
- Por favor filho, sabe que nunca te peço para contar sobre yra, apenas quero saber se está tudo em ordem.
- Droga mãe. Disse Gosgen.
- Por favor!
Sem mais paciência, Gosgen se levantou gritando :
- Papai morreu!!! Era isso que queria ouvir?
O ato chamou a atenção de todos no corredor, um choro de criança é despertado em algum canto do corredor depois do grito de Gosgen.
Depois de mais algumas horas sem dirigir mais uma palavra à sua mãe, o parto terminou e Gosgen mesmo não querendo
Entrou na sala e viu marry deitada na cama hospitalar com uma criança no colo. Ela sabia que o marido não queria viver aquela situação, mas mesmo assim quis que ele carregasse seu filho no colo.
Logo após a volta de Mary e seu filho para casa, Gosgen teve de ir em uma viagem longa denovo. Sua vó gween, apenas alguns meses depois do nascimento de seu neto sumiu, e desde então não se teve mais notícias dela. Na família todos acham que foi por causa da morte do marido.
Na sua infância Joshua foi bem diferente das outras crianças, Tudo que pedia era concebido, era bem solitário, só foi entrar na escola aos 10 anos de idade ja que até então tinha tido aulas em casa. A única pessoa que Joshua amou de verdade foi sua mãe, e foi pra ela todos os desenhos expressivos é rabiscados de criança.
Joshua era sozinho, nenhuma das crianças queria brincar com ele, talvez por causa de sua "inatingibilidade" por ser rico, talvez por ser estranho e as vezes por falar sozinho com o canto da parede. Joshua não era uma criança normal, ele tentava ser, ele queria ter amigos, queria ter com quem brincar e dividir segredos, porém até então em sua vida escolar apenas uma pessoa deu-lhe a atenção que queria: seu nome era Pink, srta. Pink, sua professora do primario, Joshua sentia que ela além de sua mãe eram as únicas pessoas que ligavam para sua existência.
E partir de srta. Pink Joshua conseguiu uma amizade, seu nome era Jeff e por incrível que pareça ele e Joshua se deram muito bem. A sua amizade com Jeff foi muito benéfica para a vida social de Joshua, no seu fundamental ele tinha um grupo consideravelmente bem grande pra sua idade, tudo porque era amigo de uma das pessoas mais populares da escola...
Foi um dia trágico aquele, ironicamente era um dia chuvoso, e pela segunda vez Joshua e seu pai trocaram olhares. Ele tinha 10 anos na época e sua mãe, a pessoa que ele mais admirava no mundo, por um motivo que até os dias de hoje assombram seus pensamentos, teve de ir com seu pai.
Desde esse dia Joshua por algum motivo mudou, suas amizades começaram a diminuir e pouco a pouco nem mesmo jeff havia sobrado.
.
.
.

Seus labios estavam quase se tocando quando susan de uma maneira estranha e retorcida abre a boca de uma maneira descomunalmente grande, o terror subiu até o último fio de cabelo de Joshua, que nesse momento apenas conseguiu pensar:
- Tem algo de errado.
Sua reação foi sair correndo, consumido pelo medo, por algum motivo.
Era uma tarde sombria e carregada de nuvens, aqueles dias que aparentam estar mais tarde do que realmente está.
Joshua pensou :
- porque estou correndo? Essa família me acolheu como se eu fosse um membro. Ele parou alguns metros depois e olhou para traz tentando se controlar, porém, o que ele viu na quela tarde... ao virar-se novamente em direção à casa ele viu a menina pela qual havia brevemente se apaixonado e seus pais se transformarem distorcidamente em...
Cachorros?! Ou quase isso, eles eram cinzentos e suas cabeças deformadas ao ponto de nem parecerem mais uma cabeça, não tinham pelo ao invés disso uma pele oleosa que parecia pegajosa. Eles eram idênticos, tão idênticos que um ao lado do outro nao se conseguir
diferenciar. Ele correu em direção à sua bicicleta que se encontrava encostada na lixeira perto da caixa de correios, nesse momento suas emoções o consumiram e pela primeira vez em muito tempo, Joshua derramou lágrimas. Em quanto tentava limpa-las sem sucesso uma se suas pernas foi agarrada, ao cair no chão e se virar ele viu os três "cachorros" prestes a ataca-lo, mas derrepente em quanto ele fechava os olhos em uma tentativa totalmente inútil de se defender. Um clarão...
Joshua abrindo os olhos quase completamente ofuscados pela luz consegue ver os monstros que a pouco tentavam o matar agora fugiam dele, porém antes que pudessem se distanciar eles começaram a desintegrar, Joshua olhando a situação aliviado por não ter sido atacado, sente empatia pelas criaturas enquanto se lembra de Susan o abordando no corredor. Nesse momento suas lágrimas aumentam, Joshua olha para baixo erguendo suas mãos até seu campo de visão, ele estava... não podia estar, Joshua brilhava como uma estrela ! Isso não fazia sentido, ou fazia?
As lágrimas não paravam de sair dos olhos de Joshua, o garoto subiu em sua bicicleta com sua visão quase que completamente turva por causa das lágrimas, seu desespero em seu estado de choque era tanto que ele nem chegou a se quer reparar quando parou de brilhar, joshua simplesmente chorou enquanto pedalava em direção à sua casa o mais rápido possível, chorou quando passou tropeçando em raizes dos jardins bem cuidados e trabalhados da frente de sua casa, chorou empurrando a porta principal de sua casa que parecia um castelo não só pelo tamanho, mas pelo estilo; e chorou quando abraçou seu pai que foi pego de surpresa pelo ato. Não o abraçou porque era seu pai, muito menos porque o amava, porém sua tristeza e terror eram tão grandes que Joshua queria apenas se sentir seguro, não importava se era um estranho ou mesmo seu pai...

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jun 16, 2020 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Joshua BrownOnde histórias criam vida. Descubra agora