PROLOGO

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Bart acorda com o sol batendo em seu rosto, algo que não acontecia a dias, meses ou até mesmo anos.

–O que que aconteceu? – Bart pergunta, desorientado e sem entender o que aconteceu, para as outras pessoas ali presentes.

–Não sei, mas foi algo grande para abrir um buraco nesse teto. – Um dos presentes ali pergunta enquanto outros acordavam.

–O que será? – outro ali presente comenta.

–Não sei e também não quero saber, mas de uma coisa eu tenho certeza, eu não vou ficar mais aqui vou é sumir do mapa! – Um velho que estava sendo utilizado de cobaia a mais tempo, fala com convicção.

–Será que é uma boa idéia? – Bart pergunta indeciso, imaginando o que poderia acontecer depois disso. – Eles podem tentar nos caçar.

–Lógico que é! – Um velho chamado Gorc responde. – Mas se você preferir ficar aqui e ser submetido a mais experimentos que podem até te matar, sinta-se a vontade!

Todos ali começam a correr para fora do local o mais rápido que podiam. Ninguém queria continuar sendo uma cobaia. Mas suas esperanças diminuem, quando do lado de fora eles percebem que o local estava cercado por um grupo fortemente armados cercavam o local, um grupo de mercenários contratados para matar todos ali.

–Olá crianças! – Alguém, que parecia ser o líder, começa a falar por um megafone. – Parece que vocês estavam querendo fugir de suas casas. Que garotos malcriados.

O homem então faz um sinal e logo depois os mercenários começam a atacar os fugitivos, começando assim uma fuga desorganizada. No meio daquela fuga bagunçada estava Bart, ele começa a correr na direção do parque que ficava ao lado do laboratório, barulho de tiros ecoavam por todo o local e eram seguidos por gritos de dor, Bart corria sem nem sequer o olhar para trás, quando está entrando no parque um soldado que recarregava sua arma o confronta.

–Sabe o que eu faço com crianças malcriadas? – ele pergunta para Bart que continuava correndo na direção do mesmo. – Eu faço...

Antes que pudesse completar a frase Bart havia chegado perto o suficiente para soca-lo, o homem cambaleia um pouco pra trás deixando a arma cair no chão, Bart a pega e avança novamente na direção do homem quem diz:

–Tiros não vão fazer efeito. – Bart ignora a fala do homem e dispara. Os tiros porém só causam pequenos amassos na armadura. – Eu te falei...

–Desculpe mas não quero voltar pra lá denovo. – Bart joga o rapaz em um das árvores e aponta para o laboratório.

–Você pode ter conseguido me derrotar aqui, mas ele não vai deixar nenhum de vocês vivos.

–Tchau!

Bart se despede percebendo que mais um guarda se aproximava ele começa a correr mas não adianta nada, ele toma um tiro na perna que o derruba e faz ele gritar de dor, mas logo ele para de gritar e se esconde em uma grande moita de capim para se esconder de seus caçadores, em seguida um dos mercenários passa ali a procura dele para finalizá-lo, mas só encontra seu companheiro desmaiado ao pé de uma árvore. Enquanto isso dentro da moita Bart dormia, graças ao efeito do paralisante que tinha na bala disparada contra ele.

No dia seguinte ele acorda em um quarto de uma casa desconhecida pra ele, de imediato ele se levanta e começa observar o local, que por sinal era bem bonito uma parede azul com umas listras brancas, não havia nenhum móvel no quarto.

–Fique tranquilo! – O alguém diz logo atrás dele.

–Quem é você? – Bart pergunta se virando.

–Calma garoto! Não vou fazer nada com você!

–Eu não perguntei o que você vai fazer comigo e sim quem é você.

–Eu sou Robert Sanctis, – O homem  sua frente começa a se apresentar. – sou dono das empresas Sanctis, não que eu ache que conheça. Eu vi você dormindo no meio da rua e resolvi trazê-lo pra minha casa. Sabe é que sou muito caridoso. – O homem fala soltando um sorriso.

–Hum!

–E estava pensando em te ajudar com um pouco de dinheiro. – Ele continua apontando para uma maleta em sua mão.

–Ok. – Bart fala ao pegar a maleta que havia sido jogada em sua direção.

–Excelente! – Diz Robert soltando um sorriso falso.

–Isso é suspeito! O que você realmente quer? – Bart pergunta bastante desconfiado, afinal quem te daria uma maleta cheia de dinheiro?

–O que eu quero? – Robert fala se virando de costas. – Só quero ajudar os pobres. – E me livrar de evidências. Completa mentalmente.

–Quem liga? – Bart fala saindo do quarto. Mesmo que eu ache que não devo confiar nele, ele me deu dinheiro. Bart pensa tentando convencer a ti mesmo. – Por onde é a saída?

–Pode seguir direto pelo corredor.

–Obrigado. Senhor Robert.

–De nada! – Foi mais fácil do que eu pensei.

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