História de um sonho azul

Capítulo 3 - A Festa

CAPÍTULO 3
-Chega mais minha gata! – Bruno abraçou na entrada. – Vem pra cá, vamos beber umas caipirinhas para animar sua noite. – Olhou-a de cima a baixo- Porra, que gostosa você está! – Ela deu um sorriso sacana e ficou mais empolgada. Depois de algumas doses de bebida, ela se sentia meio tonta, afinal não costumava beber, mas sim fumar. Com a música eletrônica alta tocando, ela começou a dançar sensualmente para o seu parceiro, que entrou na onda se esfregando em seu corpo. Tomada pelo êxtase da bebida, deu um beijo de tirar o folego em Bruno, que excitado a arrastou para o seu quarto. Depois de uma hora no quarto, eles desceram e a festa continuava a todo vapor, sendo já meia-noite e meia, Bruno e seus amigos fumaram um baseado para relaxar, enquanto Camille só queria beber mais e mais. Bebeu tanto que começou a dançar em cima da mesa fazendo um strip-tease, no final ela terminou de calcinha e sutiã e desceu da mesa para rebolar no colo de Bruno, que dava tapas em sua bunda. Os amigos de Bruno só admiravam a cena. Mas logo a diversão acabou. Um vizinho denunciou música alta tarde da noite.
-Podem parar com isso já! Não são horas para uma música tão alta, bando de aborrecentes!
Bruno como dono da festa ainda tentou discutir, mas o policial e seu companheiro disseram que se não acabasse aquele barulho, iria aplicar uma multa, e seus pais não poderiam ficar sabendo disso. Contra sua vontade desligou a música. Os policiais começaram a dispensar as pessoas, obrigando a irem embora. Nisso Camille já tinha se vestido novamente, chateada porque acabou a festa. Quando a maioria das pessoas já tinham ido, os policiais disseram.
-Nós iremos agora, mas se soubermos que o barulho começou novamente, a multa será aplicada, então já sabe! – e saíram porta a fora.
- Mas que droga! Estava tão divertido, nunca bebi tanto assim, e hoje é meu aniversário! – Camille deixou escapar.
-O quê? Como assim é seu aniversário, porque não me falou gatinha? Eu teria comprado um presente para você. – Falou Bruno.
-Bom, na verdade meu aniversário era ontem, e não falei porque não me importo com essas coisas! Só queria um divertir um pouco e esquecer daquela velha.
- Pois vamos dar um jeito de compensar gatinha. – Bruno começou a andar. – Já sei, tive uma ideia, quem topa dar uma volta para comemorar o aniversário da minha gata? – Perguntou ele para os poucos amigos que ficou na sua casa.
- EU!- Gritaram bêbados e recém animados.
- Vamos nessa então. – Foram para o carro Bruno, Camille, e seus 4 amigos, dois homens e duas mulheres. Ele não disse para onde iria, mas dirigiu em alta velocidade ao som de Hungria. Um pouco mais afastado da cidade chegaram numa espécie de morro com escadas. Estava trancado, só iria abrir durante o dia.
-Será que não vai dar encrenca se entramos aqui? – Perguntou uma garota de cabelos castanhos curtos, cortado em Chanel.
-Relaxa Laura, aqui não tem segurança nenhuma. – Falou um amigo de Bruno, chamado Diego.
- Me ajudem a pegar as bebidas seus frouxos. – Disse Bruno. Pegaram as bebidas e colocaram nas mochilas. Os garotos ajudaram as garotas na hora de pular o muro, que não era tão alto assim, e depois os mesmos conseguiram subir sem nenhum problema. Subiram as escadas que passava dos 100 degraus.
-Estou morta de cansada! – Disse Camille praticamente se jogando no chão do morro após chegar ao topo.
- Levanta daí maluca, não se sabe o que tem nesse chão.- Disse Beatriz, sua colega de sala, não tinham muito contato, mas estavam juntas em todas as festas.
- Vá te catar, aqui está tão confortável. – Falou se aninhado ao chão.
-Porra, pensei que não ia terminar nunca! – Falou Diego, cansado se sentou na grama.
- AI minhas pernas- Falou Laura se esticando.
-Vocês são muito frouxos mesmo! – Bruno falou tirando as bebidas da mochila. – Bora uma garrafa para cada um. – Pelo amor de Deus Mille, saí desse chão e vem para cá onde ao menos é cimentado.
-Não quero! – Falou dengosa.
- Olha, aqui tem bebida para você.
Imediatamente ela se levantou e se sentou ao lado dele que a abraçou.
- Você tem cheiro de grama com caipirinha. – Disse rindo.
Carlos colocou uma música e todos começaram a beber.
-Gente, e se brincarmos de verdade ou desafio? – Falou Diego com um sorriso safado.