Um troco para saber seu nome [ Adrinette's Version]

Inesperadamente, um café e um sorriso.

OLÁ BEBES!

Então, hoje relendo uma história original na qual eu já havia postado na conta a um tempo atrás, fiquei com vontade de escrever uma versão Adrinette. Espero que gostem ♥ desculpa os erros!

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Um relógio de rua na altura da Champs-Élysées marcava quase 38 graus nas proximidades do fim da tarde.

Marinette, que esperava o sinal abrir cansada, mirava para aquele número alto sentindo uma gota de suor atravessar dolorosamente as costas por dento do terninho de "futura advogada" da casa. Tal como seu pai costumava lhe dizer sempre que saía do banheiro arrumada para ir trabalhar de manhã.

O que era um fato. Ela seria a primeira pessoa, ou melhor, a primeira mulher a ter um diploma de graduação em sua família.  Seria uma advogada trabalhista! Apesar de seu verdadeiro sonho ser, uma pintora famosa.

Na verdade ao longo da vida já teve muitos sonhos. Muita imaginação circulando solta na cabecinha de uma "garotinha" dos subúrbios parisienses, que sempre estudou em colégios modestos, usava sapatos sem marca e ganhava aquelas bonequinhas primas das Barbies que seus pais costumavam lhe comprar como agrado, já que sua família, não tinha muitas posses. Isso nunca a importou.

Nunca teve problemas com as limitações que a vida lhe impusera, pela ausência de luxos dos quais outras pessoas costumavam considerar importantes, o que importava mesmo, era ter ao seu lado, quem realmente amava.

Seus pais, Tom que era um padeiro, e Sabine, uma costureira de mão cheia, trabalhavam dia e noite para por o prato na mesa, garantir sua educação e até mesmo de vez enquando, um docinho nos finais de semana. Ambos, encontravam nos olhos da sua menina, a força que necessitavam para trabalhar mais - tudo por ela, e somente por ela. 

Por causa disso, Marinette nunca sentiu falta de nada em casa, ela sempre encontrou muito amor e afeto. Tudo isso a moldou na mulher que deu lugar a menina sonhadora, sem abandonar seus sonhos. A fez crescer e ter vontade de vencer tal como Tom e Sabine. 

Por tanto, era para eles e por eles que estava ali, em pleno centro de Paris, confinada num terno rosa que consumia sua pele de calor, pois aquela cidade parecia ter um sol para cada cabeça de cada infeliz que morava ali no verão! 

Quando o sinal ficou verde, caminhou arrastando sua mochila de rodinhas trazendo consigo o notebook e o Vade Mecum na outra mão. Seu cabelos lisos, até a cintura, esvoaçavam pela suave brisa que provinha do corredor da rua, lhe trazendo sempre a saudade que tinha quando sentia aquele vento. 

No final de semana, iria dar uma volta no parque, ou quem sabe um mergulho na piscina do club, depois é claro de levar seus pais para almoçar, como sempre fazia aos sábados.

Putz, estava tão cansada, que nem era quinta feira e já estava fazendo planos para o final de semana! Acabou rindo de si mesma quando contornou a esquina, indo em direção ao metro para ir a faculdade. 

Estava tão quente.... olhou para o céu, era lindo. Tons de azul claro, escuro, laranja, pequenos pontos cintilantes, as estrelas, pedindo lugar ao sol para trazer a noite. Logo logo seria 18 horas e toda aquela vasta via de prédios se encontraria em pleno breu noturno.

As ruas, uma vez tomadas antes por trabalhadores que caminhavam de lá para cá, ganhariam os tons do glamour frances, onde casais, grupos de amigos, estariam procurando por barzinhos para poderem conversar, namorar, bater um papo gostoso.

Ela sorriu.

Como era bom viver naquela cidade. Só lhe faltava, uma companhia verdadeira onde poderia usufruir melhor de tudo o que aquele ambiente tinha a lhe proporcionar.