Prólogo

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Diante das mais variáveis probabilidades, Jack e Maribel Tayssa, estavam de mudança para uma nova cidade

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Diante das mais variáveis probabilidades, Jack e Maribel Tayssa, estavam de mudança para uma nova cidade.

Eles não foram obrigados a se mudar porque houve uma tragédia familiar, tão pouco uma oferta de emprego com um salário melhor para Jack. Eles apenas receberam uma carta. Uma carta que era destinada à sua falecida esposa que vinha diretamente de um parente distante que tão pouco sabiam de sua existência.

A carta que chegará em uma manhã acinzentada de pouco sol, dizia:

(...) Querida sobrinha Annalice Tayssa Sanson.

Suponho que não saiba da minha existência, e não se sinta culpada por não saber, a culpa é toda minha. Escrevo esta carta para esclarecer alguns fatos; 

Há muito tempo da minha juventude rebelde decidi cortar laços e contato com meu irmão mais velho, o seu pai Francis, e sua família por pequenas e meras desavenças familiares. Antes que eu pudesse desculpar-me e restaurar os nossos laços que há muito tempo foram rompidos, soube da sua trágica morte. E desde então, carrego peso um fardo enorme por não ter conseguido me desculpar a tempo.

Não sobrou muito de nosso sangue, a não ser, é claro, você e sua família, Annalice.

Atualmente resido em uma propriedade em WoodValley, na propriedade que um dia eu e meus irmãos residíamos. Anseio uma visita sua antes que eu, inevitavelmente, parta. Quero entregar-lhes algo que sempre pertenceu a nossa família, mas que agora pertence a você é somente você.

De Louis Harald Wood (...)

A notícia chegou de forma que os deixaram surpresos e, além de tudo, curiosos. Mas trouxe também, ao mesmo tempo, um pesar, pois a carta não chegará há tempo para a pessoa a quem era destinada.

Annalice Tayssa Sanson foi uma mulher linda de cabelos castanhos ondulados, de uma mente criativa e brilhante, destemida e determinada. Jack se sentia muito sortudo de tê-la ao lado. Que mulher incrível de um sorriso inabalável, costumava dizer. Morrerá há muito tempo, antes mesmo que Maribel conseguisse formar suas primeiras palavras. Andava despreocupada, puxando a bicicleta no meio fio de uma estrada de asfalto após passar na cidade para comprar um ramo de flores para decorar o quarto de sua filha. Um fodido bêbado dirigindo um carro em uma velocidade de 90km por hora em uma estrada de 60km. Sua desculpa foi: "Ela estava no meio da estrada, eu não podia fazer nada."

Agora a pequena Maribel conhecia sua mãe apenas por retratos e pequenos pertences que ela costumava guardar em uma caixinha azul, e como toda filha, ela sentia saudades de uma mãe que não estava mais presente. Porém, para Jack, o que ele sentia era imensurável. Sentia tanta falta de sua amada que às vezes seu coração parecia um buraco vazio que era apenas habitado por uma imensa dor.

A ideia já estava plantada na cabeça há muito tempo. Uma mudança, precisamos disso, ele dizia. Sua vontade era de comprar um Trailer e sair viajando pelas estradas sem um rumo certo. Na verdade, esse era um dos grandes sonhos do casal, que não acabou sendo concretizado. só não fizeram antes em consideração a filha. O que seria dela sem um lar? Annalice costumava dizer.

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