Prólogo - A morte de Li

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Era regra que a morte do senhor ou senhora do gelo fosse dado por um monge do ar, Jinora tomou o seu ceptro e avançou para o palanque que foi preparado para a ocasião. 

- Eu queria dizer umas palavras antes de perseguir-mos com o funeral. - Foi então que ela olhou para a multidão que se encontrava com lanternas prontas para lançarem ao ar. - Dias atrás perdemos uma mulher que exalava confiança, força e compaixão. Ela foi como um guia de luz que iluminou o caminho de quem se cruzou com ela. O seu legado pode ser visto nesta mesma cidade que ela mandou erguer, para ser o centro do mundo. Pode ser vista nos olhares dos amigos e família que ela deixou para trás e na luz da sua estátua que brilha para o céu, para que aqueles que estejam perdidos encontrem a grande capital. - Limpou algumas lágrimas, respirou fundo e continuou. - Ainda ontem tivemos uma conversa e ela mesma disse que a vida está refletida na mudança das estações do ano. A vida é um ciclo, a mudança é inevitável, e é algo que deve ser aceito, e não temido. Sei que estamos de luto pela Senhora do Gelo Li, mas o seu espírito viverá em alguém, e temos de acreditar que o espírito  do floco de neve reencarnará, e que o novo senhor do gelo, venha a nós e que o equilíbrio do mundo não se perca.

Jinora desceu do palanque, segurou uma lanterna azul bebé, já acesa, e a largou, o resto do mundo fez igual, nessa noite o céu ficou cheio das lanternas. As 5 nações estavam de luto. Ar, Água, Fogo, Terra e a Capital.

Passados 6 anos, a nação da água atacou, o chefe da tribo Luc, tinha perdido a esperança no senhor do gelo, e assim começara uma guerra que duraria mais de 200 anos, com inicio no dia da Lua Dourada.

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⏰ Última atualização: Jun 18, 2020 ⏰

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