Capítulo 1

127 4 2
                                    




***11 anos atrás***

~ERRO: narração não identificada~

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

~ERRO: narração não identificada~

XXX; Eles vão levar elas, não deixa, pelo amor de deus, não deixa.- falo desesperada correndo atrás do meu marido que está correndo um pouco mais a minha frente.

XXX2; Cala a porra da boca, corre mais rápido a gente tem que conseguir chegar até elas antes deles.- corro o mais rápido que minhas pernas aguentam, mesmo com a visão embasada por causa do choro eu continuava a correr morro acima. Os barulhos de tiro só aumentam, mostrando que a guerra vai continuar por um bom tempo.

XXX; Não... devíamos ter .....saído de ....casa hj, não .....devíamos.- falo entre soluços.

XXX2; Não temos bola de cristal pra adivinhar que iam invadir o morro hj pra pegar elas.- ele tava muito puto, correndo a base do ódio, não é pra menos, sem as duas não sei o que vai ser de nos.

XXX3; Pegaram ela, pegaram a minha filha porra.- fala chorando na porta da casa dele, que fica do lado da nossa, corremos mais rápido, se chegaram na casa dele já chegaram na nossa.

Corro pro quarto da Lis e não acho ela em lugar nenhum, procuro em todo lugar até no armário e nada, meu marido chega no quarto com os olhos com lagrimas e do nada, os tiros sessão. olho envolta e caio de joelho no chão sem forças pra continuar em pé.

XXX2; Lia não ta no quarto dela não, em lugar nenhum tiow.- ele fala sem acreditar e cai de joelhos no chão ao meu lado.

Por alguns segundos não escuto mais nada, não existe mais, até escutar minha melhor amiga gritar como se o mundo tivesse acabando e talvez realmente esteja, o grito dela é de dor, de angustia, o mesmo grita que ta entalado na minha garganta mas que não tenho forças pra soltar.

<><><><><><><><><><><><><><><><><><><><>

~ERRO; narração não identificada~


YYY; Peguei as três.- fala me entregando as meninas.

YYY2; Chama a minha patroa e vamo pra BH, já sei onde vamos deixar elas, vai se impossível acharem elas lá.- falo entrando com as cria dentro do carro

YYY; Nos não vamos mata-las?

YYY2; Claro que não imbecil, isso seria pouco pra eles, minha vingança tem que ser pior que isso.


<><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><>

~Dona Célia narrando~

Célia; Todas as crianças estão dormindo Irene?- falo com a cuidadora enquanto mexo com alguns papeis do orfanato.

Irene; Já sim dona Célia.-a campainha toca e Irene para de limpar a cozinha com as cuidadoras Rute e Vera.

Célia; Pode deixar, eu atendo.- falo me levantando, vou até a porta e abro a mesma, mas não tinha ninguém, olho ao redor e nada.

Já ia fechar a porta e entrar de novo no orfanato quando por reflexo, olho pra baixo vendo uma cesta fechada, olho ao redor de novo e nada, será que é uma doação surpresa? Pego a cesta que é bem pesada e entro de novo indo pra cozinha. Entro na cozinha e coloco a cesta grande encima da mesa.

Rute; O que é isso dona?- fala chegando mais perto.

Célia; Ainda não sei Rute, tava lá fora em nossa porta, vou abrir agora.- abro a mesma e quase caio pra trás.

Vera; Estás bem dona Célia?- ela olha na cesta e fica branca na hora. Rute e Irene logo olhando na cesta pra entenderam o por que de nossa reação.

Rute; Quem varia uma atrocidade dessas com bebes?- fala com a mão na boca.

Irena; Tem um bilhete, posso ler dona?- concordo com a cabeça e sento em uma cadeira.


"Caro orfanato Nuvem branca,

Eu e minha mulher tivemos alguns problemas e não podemos mais cuidar de nossas filhas e de nossa sobrinha, espero que possam ficar com elas ai e cuidar direito como elas merecem. A loirinha é minha sobrinha Miranda, a de olhos azuis é a Lianna e a de olhos escuros a Lissa, as duas são gêmeas mas bem diferentes, são minhas filhas. O aniversario da gêmeas é dia 15 de novembro e da minha sobrinha é dia 11 de outubro.

Por favor, cuidem delas."

"

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
De volta ao morroOnde histórias criam vida. Descubra agora