Capítulo 5

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Lianna;

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Lianna;

Sexta-feira 21/08, 05:29PM

Eu to brincando de adoleta com a Nanda, enquanto a Lis anda de um lado pro outro, antes isso me deixa meio tonta, mas depois desses últimos dias que a única coisa que ela fez foi andar de um lado pro outro, já me acostumei. Quero sair logo daqui, ir pra qualquer outro lugar com as meninas, voltar pro orfanato ou sei lá, voltar pra BH, onde tínhamos amigos. Essas paredes parecem nos espremer cada vez mais, como se o quarto encolhesse um pouco todos os dias desde quando chegamos e estão prontos pra nós esmagar, igual uma formiga morta por um tênis qualquer no meio da rua enquanto ela procurava comida, é assim que eu me sinto.

Lissa: Ele tá demorando mais que o próximo álbum do Bruno Mars.- murmura.

Miranda: Quem é esse?- Lis olha pra Miranda como se ela fosse um monstro de quatro cabeças.

Lianna: Um cantor americano. As músicas deles são boas.

Miranda: E qual é o problema com o próximo álbum dele?

Lianna: Ele nunca chega, nunca fica pronto, nem sinal dele, uma espera triste, solitária e eterna.- falo fazendo drama, Lis revira os olhos e voltar andar pelo quarto, ignorando completamente a nossa presença.

Miranda: Prima, qual vai ser a primeira coisa que a gente vai fazer assim que a gente sair daqui? - abro a boca pra responder mas Lis atropela as minhas palavras.

Lissa: Não vamos sair daqui tão cedo, SE sairmos um dia.

Miranda: Achei que a bonita tinha um plano, não era você que disse que ia tirar a gente daqui?!

Lissa: Impossível, porque a madame não consegue correr um quarteirão.- fala alfinetando Nanda, o que não adianta muito, porque todos nós sabemos que ela vai arrumar um jeito de nos tirar daqui independente de qualquer coisa, ela não desiste por nada, ela não desiste nunca, ela não é de desistir, ela odeia a desistência.

Lianna: Papo furado, sei que vai arrumar um jeito de nos tirar daqui.- falo dando de ombros.

A porta se abre de repente, assustando eu e a Nanda, acho que a Lis já tinha percebido que alguém iria entrar pela porta, sei lá como, talvez ela tivesse visto a maçaneta girar, ou talvez ela seja vidente e eu nunca soube disso, o que seria uma injustiça porque eu sou a gêmea dela, eu também quero ser vidente. Samuel entra no quarto segurando várias sacolas e um sorriso estava escancarado em seu rosto, parece que ele teve um dia bom, talvez ele tivesse uma vida boa, ele deve ser muito feliz.

De volta ao morroOnde histórias criam vida. Descubra agora