capitulo 1

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Capitulo 1
- (risos...)
- Eu não acredito que depois de tanto tempo! Tentativas, dias pensando, noites em claro, e você irá morrer assim tão facilmente, isso me deixa profundamente triste de verdade – disse indignado.
- Se acha que vou morrer você está enganado. -Sussurrou.
- Então iremos pensar, de quais maneiras você conseguirá sair dessa situação onde eu tenho quase toda a vantagem isso se eu não tenho toda ela.
Então eu olhei para ele encarei-o nos olhos sem receio algum, e disse você verá, e sorri com um sorriso confiante, e então ele deu uma gargalhada
- Você é realmente incrível, mesmo estando nessa situação, você continua confiante, está exposta ao estresse extremo e mesmo assim não demostra medo algum ao menos treme, incrível! Não é à toa que apenas você conseguiu me perseguir em todo esse tempo, mas felizmente acaba aqui.
Bom, está meio confuso, mas tudo irá fazer sentido quando eu irei explicar como cheguei nessa situação e como esse psicopata está na minha frente, me ameaçando de morte logo, após me torturar apenas por diversão.
Meu nome é Mil Kizuka, sou do Japão, lá eu sou uma policial, porém os japoneses não seguem muito a carreira do crime, então ser policial tende a ser banal, vim para a Inglaterra, para satisfazer minha vontade de ser detetive, mas eu seria muito descriminada por ser mulher, então decidi assim ser detetive particular. Não será fácil, pois não são muitas mulheres que seguem a carreira de detetive, mas não vou desistir apenas por isso, eu sinto que nasci para isso.
Ao chegar na Inglaterra, fui recebida por meu amigo que ajudei em um caso que ele foi sentenciado injustamente por homicídio, o caso foi bem simples, ele tinha um álibi.
- Sr. Kizuka! – gritou.
- Oi, Charles, quanto tempo.
- Como a senhorita está?
- Poderia estar melhor, como as coisas tem andado?
- Não muito bem, sabe- suspirou
-Problemas com a loja? – indaguei
- Sim, a clientela não tem comprado pão na minha padaria
- Algum motivo aparente?
- Recentemente abriu uma padaria, e eles tem comprado lá.
- Às vezes o melhor a se fazer é mudar também, tente fazer algo novo.
- Mas, minha família toda é padeira, eu nasci para isso.
- Mudar, Charles é bom. Não temos tempo a perder onde é minha estadia?
- Ah sim, por aqui.
Enquanto caminhávamos pergunte-lhe se fez os meus preparativos, eu tinha que ter um parceiro, para cuidar dos negócios, mas é bem difícil sendo mulher, esses idiotas não colocam confiança, certamente mudarão seu pensamento quando em verem em ação. Chegando no apartamento que foi me oferecido, era um apartamento pequeno tinha uma janela belíssima para o mar, onde eu poderia ver os navios zarparem, e ouvir as gaivotas, certamente valeu muito a pena pelo preço, mas ele era muito simples, tinha apenas uma mesa pequena, e um quarto com capacidade para apenas uma cama e um guarda-roupas, mas irá servir.
- Bom, não é muita coisa, mas aqui está seu novo lar.
- Vai servir.
- Precisa de algo?
- Não, Charles você já fez o bastante, pode ir para casa, muito obrigada, mais uma coisa, onde eu o encontro?
- Na praça principal, o nome dele é Travis Boton, ele é um rapaz jovem, com cabelo bem preto, de pele branca, um tanto quanto magro, esteja lá as 9h Am.
-Ok, obrigada.
Eu estou exausta, deite-me para dormir um pouco e acordei no meio da madrugada quando eu escuto vozes de socorro, abri a janela e vi um homem correndo, quando vi que havia 3 rapazes atrás dele, eles eram robustos, mas estava muito escuro para ver alguma coisa, então logo, peguei minha arma, e fui para socorre-lo, desci as escadas quase caindo, pois era muito estreito, abri a porta, e saí correndo em direção ao homem, e os 3 já haviam chegado primeiro, eu dei um tiro de aviso e abordei-os, mas não pararam de espancar o pobre homem, então tomei medias drásticas e então atirei em um dos homens, foi impressionante, pois dei um tiro bem no ombro do mesmo, e ele não se moveu nem 1 cm fiquei perplexa, então corri para lutar com os homens, dei uma voadora bem no meio da cabeça de um deles e então os 3 olharam para mim, o homem até então espancado saiu correndo, fiquei a sós com os 3 homens que eram muito fortes, lutar seria difícil, pensei em gritar por socorro, mas o homem gritou e apenas me mobilizei a ajudá-lo seria inútil, então saí correndo, com os mesmos me perseguindo, enquanto eu corria havia um navio, então decidi correr até o timão, ao subir nas escadas um deles pegou minha perna, foi ai que eu dei um chute bem no meio do rosto dele, então ele soltou, chegando ao timão vi uma corda peguei-a e sai praticamente voando até a saída, continuei a correr, quando vi uns policiais e pedi para me socorrerem, quando aponte-lhes onde estavam os 3 homens, eles haviam sumido provavelmente ficaram com medo dos policiais, eu pensei.
- A senhora está bem? – disse um dos policiais.
- Estou, eu acho. – Respondi ofegante.
- Está meio tarde para a senhora andar por aí sozinha com roupas para dormir, não?
- Realmente, irei para casa, boa noite.
- Boa noite, senhorita.
Ao amanhecer, me arrumei para ver o meu futuro parceiro, eram 9:15 e ele não havia aparecido, então decidi ir embora, quando senti uma mão ao meu ombro.
- Senhorita Kizuka?
- Em pessoa.
- Sou Trevis, seu novo assistente.
- Ah sim, prazer em conhecê-lo
- A senhora é bem mais bonita pessoalmente do que o Charles me disse
-Me poupe dos elogios, temos trabalho a fazer, vamos.
- O que faremos?
- Bom, há uma mulher que me enviou uma carta com problemas pedindo um detetive particular, então iremos ver do que se trata.
Chegando lá, era uma senhora quase idosa, muito rica, morava em uma mansão. Bati na porta e logo um mordomo veio me atender, mandando esperar na sala de estar logo, o mesmo nós serviu um café, era o café mais gostoso que já tinha experimentado, felizmente a mulher rica tinha chegado para conversar com a gente, coloquei o café na mesa, então me levantei para falar com ela.
- Bom dia, sou Mil Kizuka e esse é meu assistente, Trevis Boton, a senhora requisitou-me.
- Bom dia, sou Elena Tristan, e não há necessidade de tanta formalidade, sente-se.
-Bom, eu requisitei a senhora, pois minha sobrinha sumiu faz a algumas semanas e estou desesperada.
- Pensou em contactar a polícia? – indaguei.
- Sim, mas eles não descobriram nada até então, estão procurando ainda.
- Mas, por que eu em especifico? A polícia é maior, sou apenas uma detetive com seu assistente.
- Poupe-me, eu sei dos casos brilhantes que já resolveu, tenho certeza que você conseguirá acha-la.
- Qual nome da sua sobrinha e como ela é?
- Ela se chama Estelar, loira de pele clara, com olhos verdes e com um sorriso belíssimo.
- Muito bem, onde ela estava última vez que a viu?
- Ela estava indo encontrar-se com um homem.
- A Senhora sabe o nome dele?
- Sim, ele é um rapaz muito gentil, ele se chama Robert Thompson.
- Acha que ele pode ser um dos suspeitos?
- Não sei, ambos sumiram
- Entendo, conte-me onde esse rapaz mora.
- Na rua Fasfic nº 14
- Ok, iremos contacta-la em breve
Bom, não há dúvidas que o desaparecimento dela, está relacionado com esse rapaz, mas como encontra-los? Talvez a família do rapaz esteja preocupada quanto a dela.
- Kizuka, o que você acha?
- Nada de importante ainda, pois não há certezas, vamos falar com a família daquele rapaz.
Chegando na casa do Robert, era uma casa comum, tamanho médio, com telhado idêntico as das outras, bati na porta, e uma bela moça me atendeu, com um cabelo preto, de pele amarela, com uns belos olhos castanhos, ela era realmente linda.
- Bom dia, senhora Thompson, sou Mil Kizuka e esse é meu assistente, somos detetives particular, estamos investigando o desaparecimento de Estelar Tristan estou na esperança que a senhora posso me dar algumas informações.
- Claro, podem entrar.
- Querem alguma coisa?
-Não, agradecida, apenas as informações são o suficiente para nós.
- Muito bem, qual sua relação com Estelar Tristan?
- Ela é a namorada do meu filho.
- E onde está o seu filho?
- Está desaparecido faz um tempo.
- Diferentemente da mulher que nos contatou a senhora não me parece meio preocupada ou triste.
- Eu não me deixo abalar com as coisas, estou na esperança que consigam achar meu filho, pois é o único que tenho. – respondeu com uma cara de tristeza e raiva olhando para o chão.
- Entendo... Então me diga, para onde ele estava indo a última vez que o viu?
- Ele estava indo ao restaurante Eleonor.
- Com a Estelar?
- Não, ele me disse que iria passar lá para pegar algo e iria voltar em breve.
- Entendi, para onde acha que ele iria?
- Não faço a menor ideia – respondeu quase chorando.
- Bom, é o suficiente por hoje, obrigada, se souber de algo esse é o meu cartão, avise-nos.
- O que acha do caso Travis?
- Não sei o que pensar, não temos nada além de pistas vagas.
- Realmente, mas a mãe de Robert parece estranha, suspeito dela, ela sabe de alguma coisa, viu o guarda-chuva?
- Como assim?
- Estava molhado.
- O que tem?
- Não choveu em Londres esses dias, então por que o guarda-chuva estaria molhado? Além disso ela estava com roupas de cozinha, mas estava utilizando botas, quem usa botas em casa?, me parece que ela anda saindo de casa, parece ser mãe solteira, aparentemente ela trabalha com costura a julgar pelas mão e a quantidade de roupar que haviam sobre o sofá.
- Mas que sofá?
- Você não o viu? Estava encostado na parede do outro cômodo.
- Como a senhora viu aquilo? Estava muito escondido.
- Mas é claro, você não observou, tem que estar atento aos detalhes, um pequeno detalhe é o suficiente para mudar completamente algo, deixe isso de lado, quero que você a observe, qualquer coisa me contate.
- O que a senhora vai fazer?
- Vou investigar o que ele iria pegar no restaurante.
Após isso eu fui ao restaurante, era um restaurante um pouco mediano, tinham portas de madeiras com vidro na frente, entrei no restaurante, e fui direto falar com o gerente, provavelmente ele sabe de alguém que conhece o Robert.
- Bom dia, o senhor é o gerente?
- Sim, o mesmo.
- Sou Mil kizuka, sou detetive, e estou investigando no desaparecimento de Estelar Tristan, o senhor poderia fornecer algumas informações?
- Você conhece Robert Thompson?
-Não pessoalmente, mas ele veio aqui algumas vezes falar com nosso cozinheiro chefe.
- Ele veio aqui recentemente?
- Não que eu tenha visto.
- Posso falar com o cozinheiro?
- Sim, ele está nos fundos é o horário de descanso.
Fui até os fundo me encontrar com o cozinheiro, ao chegar, vi um homem gordo, com barba grisalha com um cara fofa, com bochechas grandes, roendo um pedaço de osso enquanto estava sentado em um caixote de madeira para colocar frutas.
- Bom dia, o senhor é o cozinheiro chefe?
- Eu mesmo.
- Sou Mil Kizuka, estou investigando no desaparecimento de Estelar Tristan, o senhor poderia, me dá algumas informações?
- Claro, tudo para uma bela moça.
- Qual seu envolvimento com Robert Thompson?
- Bom, um cozinheiro não ganha muito sabe- respondeu sorrindo. – Ele vinha pegar algumas mercadorias para serem revendidas.
- Drogas? – indaguei.
- Não exatamente, ele pegava comprimidos, as vezes até mesmo produtos para limpeza, era muito bizarro, uma vez pegou até mesmo uma cadeira, bom, mas eu apenas forneço as mercadorias para ele, o jeito que ele usa é problema dele.
- E o que ele pegou da ultima vez que o viu?
- Coisa simples, uma corda, e uma arma.
- Uma arma?
- Foi o que eu disse.
- Mas, é ilegal, você poderia até mesmo ser preso por contrabando.
- Você deve ser nova em Londres. Detetive se a polícia não sabe não é crime.
- Compreendo, você tem sorte de eu não ser policial eu prenderia você aqui mesmo.
- Eu sei, e sei que você também não vai me prender – respondeu com um sorriso debochado.
- Bom, sabe para onde o Robert poderia ir?
- Ele tem uma casa no interior.
- Entendi, tenha um bom dia, obrigada pela compreensão.
- Por nada detetive.

- Boa sorte detetive.
Certamente irei prende-lo se o Robert fizer algo ruim para a Estelar, mas preciso deixá-lo de lado por hora, por hora preciso achar a casa de Robert. Fui até um carroceiro, e perguntei onde ficava o interior de Londres, ele perguntou porque eu iria para um local pelo qual estava tão sombrio para aquela época.
- A senhora é a segunda pessoa que me pede para ir a esse local.
- Hoje?
- Não, mas há uma bela mulher que sempre vai até lá.
- a outra foi a senhora Thompson?
- Não posso lê fornecer essa informação
- Poderia me levar até lá?
- Sim pelo preço certo, estou disposto a leva-la se me pagar 7 libras.
- Que roubo, mas tudo bem, negócio fechado. - Respondi indignada.
Ao chegar próximo ao local após quase 5 horas de viagem, percebo que a muita lama em volta da carroça, os cavalos quase não conseguem a empurrar de tão escorregadia que estava, ao chegar ao local desço da carroça e percebo que há um pequena cidade decido ir até lá, mas o carroceiro nega pois há muitas arvores em volta e seria impossível ir até lá com a carroça .
- Ok, irei sozinha, me espere aqui o tempo que for preciso.
- Muito bem, cuidado senhorita.
Ao caminhar até as arvores, notei que a cidade era composta por varais casas abandonadas, tinha um clima sombrio e frio, tudo tinha uma clima cinzento, cada vez que eu me aproximava da cidade, mais frio e mais sombrio ficava, era assustador, mas não deixaria aquilo me abalar continuei pela cidade fantasma, e noto que há uma casa que se destaca das outras, uma casa no topo da colina, e estava habitada, pois havia fumaça saindo da chaminé, algo pular o portão, olho para a janela e não havia ninguém, quebro a janela, e com meu sobretudo o enrolei na minha mão e tiro os cacos de vidros que assim sobraram, e pulo a janela, fiquei impressionada que ninguém tivesse escutado, ando pela casa, decidi por assim empunhar minha arma para garantir que nada me fizesse mal, subo as escadas e noto que há um quarto trancado, eu arrombo a porta, e vejo que há uma mulher, ela estava pálida, provavelmente estava sofrendo de frio a alguns dias, provavelmente era a Estelar, cobrir a dama, e a coloquei na cama, ao descer as escadas, percebi que há um porão, desci as escadas, e ao descer era um porão enorme, tinha uma gosma verde pelas paredes, ao descer, escuto vozes masculinas, dando altas risadas, me pergunto se eram as do Robert, olho para o homem e ele estava, fazendo uma cirurgia em 3 homens, olho diretamente para a mesa e eram os 3 homens que haviam me perseguido, fiquei extremamente assustada, decidi abordar o Robert, pois ele estava fora de si, e aparentemente ele não conseguiria, mas voltar a ser o que era antes, agora finalmente entendi, o choro da mãe, e a despreocupação, pois ela sempre soube onde o filho estava, mas ela se entristece que o filho tenha ficado daquele jeito, mas infelizmente a vida dele estava por um fio, pois eu estava decidia a matar ele.
- Parado aí Robert.
- (Risos...) Estou parado detetive.
- Sabe quem eu sou?
- Mais é claro Kizuka.
- Como sabe meu nome?
- (Risos...) Me surpreende que você tenha chegado até aqui, a última vez que 3 policiais, policiais estiveram aqui, não saíram com vida- respondeu sorrido.
- Então receio que os corpos que estão sobre a mesa sejam deles ?
- (Risos...)
- Você se tornou um mostro.
- (risos...)
Atirei na cabeça dele, ele caiu ao chão, cheguei mais perto para ver o que tinha sobre a mesa, e vejo que havia alguns comprimidos, aparentemente ele estava se drogando, mas os compridos era apenas alguns relaxantes, tinha vários instrumentos de cirurgia, olho para os 3 homens sobre a mesa e vejo que eles estavam pálidos, e todos eles tinham costuras pelo corpo, aparentemente eles tinham os órgãos trocados, e noto que há uma farda, infelizmente os 3 homens em questão eram os policiais que vieram prender o Robert, corri para socorrer a Estelar, carreguei-a até a carroça de digo para o carroceiro ir em bora, após sair do interior, levei-a até a mansão da Elena, paguei o carroceiro, e elena logo ouviu, a carroça e ao olhar a janela, viu que era a neta, ao ver a neta correu para abraça-la e chorou de emoção, mas triste estava ao ver que a neta estava desmaiada e pálida, por passar dias no frio, depois disso, penso que estava tudo acabado, e que finalmente tinha terminado o caso ao receber o pagamento, fui para casa dividir com o meu assistente. Depois de 3 dias ele bateu até a minha porta e me disse que a Estelar havia acordado e que queria falar comigo pessoalmente, fui até a mansão da Elena, e a Estelar ainda não conseguia andar, ela já estava com a tonalidade de pele normal, estava belíssima como a Elena me descreveu, ao ver que eu havia chegado sorriu, era realmente um belo sorriso .
- Detetive Kizuka?
- Olá Estelar, como está se sentindo?
- Muito melhor, Bom soube que foi a senhora que me resgatou, sozinha.
- Não foi sozinha, tive a ajuda do meu assistente.
- Realmente, mas foi a senhora que foi até aquele local assustador, tenho sérios pesadelos até hoje, soube pela minha mãe que a senhora atirou na cabeça do Robert.
- Sim, ao chegar voltar para Londres, contactei a policia e eles não acharam a senhora Thompson, e quando foram para o interior, não acharam nada, a casa estava limpa, não tinha sinais que alguém tinha passado pela aquela casa, quando fomos até o porão ele havia sido tapado e fechado, parecia até mesmo que não havia um, agora ele está apenas na minha memória, me pergunto como aquilo aconteceu, e onde está o Robert.
- Ele ainda está vivo vagando por aí detetive.
- Como? Eu dei um tido bem no meio da testa dele, homem algum poderia sair vivo após aquilo.
- O que acontece é que ele é um morto-vivo, ele tem a carcaça do Robert, mas ele não é o Robert que conheci.
- Como a senhora chegou na aquela situação?
- Eu estava apaixonada pelo Robert, decidimos morar a sós no interior, mas ele me enganou- respondeu chorando. – Ao chegar lá ele me bateu na cabeça, acabei desmaiando, quando acordei eu estava sobre uma mesa gelada, não conseguia me mover nem um centímetro, ele olhou nos meu olhos e disse "Eu te amo". e cortou minha barriga.
- Mas, por que a barriga?
- Eu estava gravida de 5 meses.
- Era dele?
- Sim, quando ele soube que seria pai ele ficou feliz, não entendo porque ele fez aquilo, mas passando algum tempo com ele, escutava ele falando sozinho, ele está realmente morto, ele pensa, mas ele não tem mais a humidade que ele tinha quando estava vivo, tempos atrás ele foi sequestrado, e uma bruxa o fez como experimento, ele conseguiu escapar matando a bruxa, mas o que ela fez com ele não pode ser revertido, mas eu sei como mata-lo, há uma arma que apenas ele teme, e que está perdida ao norte, há um templo onde só aqueles que tem um forte coração podem entrar, e ele não pode ao menos tocar na arma, porque ele não pode entrar no templo.
- Como eu chego até lá?
- O Capitão Stanford sabe como chega até lá, apenas procure por ele.
- Por favor, de um fim no Robert, não quero que ele faça mal a mais ninguém.
- Com certeza irei mata-lo Estelar não há com o que se preocupar. Vamos Travis.
Ao sair da mansão da Elena, fui a procura do capitão Stanford, saber que o Robert estava vivo não saía da minha cabeça, quando estava andando para onde os navios costumam zarpar, sinto alguém colocando mão em meu ombro.
- Olá detetive.
- Receio que seja o Robert.
- Que pode de dedução incrível, porem um tanto obvio não.
- Eu sabia que a Estelar ia te contar tudo como planejei.
- E sei que está indo atrás da arma que pode por um fim na minha vida.
- Que pode de dedução incrível, Robert, me impressiona que por trás de toda essa burrice você consigo utilizar o cérebro para alguma coisa.
Ele olhou para mim com olhos de fúria e me jogou contra a parede.
- NÃO BRINQUE COMIGO! você é apenas uma detetivezinha fracassada que está a procura de como não almoçar bosta de cavalo, não sejamos prepotente detetive.
- Não seja prepotente, Robert, colocarei fim a sua vida de morto-vivo, mortos tem que continuar mortos.
Ele sorriu, e assim me soltou.
(Risos...)
- Você é incrível detetive.
Assim ele saiu andando e desapareceu diante a multidão. Depois de 30 minutos conseguir achar o capitão Stanford, foi um pouco complicado pois ninguém sabia onde ele estava, apenas um marinheiro que trabalhava com ele.
-Capitão Stanford?
- Quem pergunta?
- Sou Mil Kizuka, Detetive particular.
- O que você quer? Eu não matei ninguém.
- Apenas quero que você me leve e meu assistente até um templo que fica ao norte, soube que você sabe onde fica.
-Não, é fácil chegar até lá, estão dispostos mesmo a isso?
- Estamos.
- Sim, senhor.
- Muito bem, subam no navio as 07:00 AM chegaremos la depois de 3 dias pela manhã
- Estamos agradecidos.
- De nada.

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