BadBoy Of' Mine I

0. Capítulo Piloto

Capítulo Piloto

Cristal Giorno, uma garota de 22 anos, se formando em Jornalismo, se especializando em investigação, ela acaba descobrindo coisas de quem não deveria, sobre assuntos delicados. E acaba se metendo em uma grande confusão.
Teddy Alcapone, um cara de 24 anos, totalmente errado. Nunca tomou uma decisão certa que o tirasse da vida que ele vive. Frio e calculista. Criminoso à sangue frio.

Narrador

Corpos pulavam e comemoravam, era uma noite fria em Oxford, os alunos da Universidade, estavam em um bar de esquina, tomando rodadas de bebidas, dançavam ao som de uma música estridente. Recebiam alguns calouros, enquanto se preparavam para uma despedida de outros.
Em uma rua deserta, próxima ao bar, uma aluna de Jornalismo falava ao telefone, parecia discutir com alguém.

— Will, eu não sei quando eu volto para a Itália, quando a formatura passar, você sabe que meus pais nunca apoiaram minhas vontades. Estou feliz aqui na Inglaterra!
Exclamava a garota ao telefone, ela bufou revirando os olhos com algo que a pessoa no outro lado da linha disse.
— Eu desisto de conversar contigo, faz um mês desde que terminamos. Segue a sua vida!
Disse por fim e então desligou com raiva o celular.
Um homem a olhava de longe, a garota nem fazia ideia de que estava sendo observada. Provavelmente corria perigo e nem se quer notou.
Voltou correndo para dentro do bar e o homem continuou no mesmo lugar, imóvel.
Ele claramente esperava alguém e parecia suspeito, algo iria acontecer.

A menina voltou para a festa e se juntou as amigas, pegando copos de bebidas e se jogando na pista de dança. O carinha que ela estava paquerando à mais ou menos três semanas se juntou a ela na pista de dança, eles começaram a dançar juntos. Trocaram carícias.
— Eu vou pegar mais uma bebida, tudo bem?
O homem avisou, a menina apenas sorriu, assentindo. E ele caminhou em direção ao bar.
Passaram-se minutos e ela cansou de esperar por ele e decidiu ir ao bar procurá-lo e acabou encontrando-o galanteando outra garota no bar, ele estava encostado na garota sentada, falando algumas coisas em seu ouvido e ela sorria com malícia.
— Ah, que bom, é sério Bryan?
a garota disse se aproximando.
— Espera, não é o que você está pensando...
Tentou se justificar.
— Acho engraçado que você me cobra por ser apenas amiga do Mike, mas você claramente não é amigo... Sinceramente!

Disse por último e então saiu dali. Não tinha ânimo para voltar a pista de dança, foi até suas amigas e disse que iria para seu alojamento no campus.
Saiu do bar e foi caminhando, algumas lágrimas de raiva se formaram em seus olhos, mas não eram pelo cara, era por estar se sentindo usada, por ter sido ingênua.
Começou a caminhar em direção ao campus, não notou, mas estava sendo seguida, virou em uma rua e então notou o homem que caminhava atrás, sentiu o nervosismo subir, aumentou seus passos e então atravessou a rua, só para ter a certeza se estava ou não sendo seguida. Metros à frente e ele também atravessava a rua. Sentiu o suor frio instalar-se em sua testa.

— Fugindo de mim também poxa?
Ouviu a voz do menino atrás, a reconheceu e virou-se.
— Você quase me matou de susto Mike.
Sorriu aliviada de ser seu amigo.
— Fugiu da festa?
Perguntou, parando ao seu lado.
— Da festa também.
Confirmou, eles voltaram a caminhar em direção ao campus.
— Bryan?
Perguntou e a risada da menina confirmou para ele. — Ele é um idiota.
disse a respeito do babaca.
— Agora eu concordo.
suspirou.

Chegaram ao alojamento onde ficava o apartamento da garota, ela agradeceu sua companhia e subiu para o primeiro andar.
Ao chegar em seu quarto, ela retirou seus sapatos e o seu casaco, colocou-os no armário e suspirou, cansada. Caminhou até sua janela para fechar a cortina e observou, seu amigo Mike, ele conversava com um grupo com quatro caras, três estavam próximos a ele e um se mantia afastado, os quatros estavam com uma touca e uma bandana preta, escondendo suas identidades e seus cabelos.
A curiosidade era uma de suas principais características, abriu um pouco sua janela, para tentar escutar algo da conversa.

— Já chegou ao limite da sua dívida Odrien, não quero ter que te cobrar do jeito difícil.
disse um cara que ela não conhecia, se referindo a Mike, Michael Odrien.
— Eu disse que pagaria amanhã.
respondeu Mike.
Os caras pareceram se irritar, um deles pegou Mike pelo colarinho de sua camisa.
— Escuta aqui seu pirralho de merda, eu não sustento seu vício, tá ligado? Eu acho bom você me dar a porra do dinheiro.
Esbravejou o cara que o segurava.
— Relaxa, M.
O cara que se mantia afastado, agora se aproximava e dizia isso. Sua voz era grossa e transmitia segurança, e faria qualquer um temer.
— Ele vai agendar a nossa morte, e tu me pede calma?!
Questionou o garoto, que aparentemente tinha o nome ou sei lá o que... Codinome, M.
— Ele vai agendar a própria morte, não temos nada com isso.
respondeu o cara, indiferente com a situação. — Vamos embora dessa merda.
pediu e então os quatro caras saíram correndo, deixando Mike assustado.
O sentimento que cresceu no peito da menina era raiva, quando se deu conta, já estava fora de seu apartamento, gritando para os quatro covardes, de acordo com ela, para voltarem. Um deles parou e a encarou de longe, balançou a sua cabeça e então continuou indo embora, entraram em um beco escuro.

— Mike, que merda é essa?!
Exclamou para o amigo.
— Fica tranquila, são só uns idiotas que eu devo dinheiro.
respondeu, para tranquilazar a amiga.
— Precisa de dinheiro? Eu te dou.
disse preocupada, queria apenas ajudar o seu amigo.
— Não, eu consigo.
respondeu e então foi embora caminhando, na mesma direção para qual os caras haviam corrido.
A menina pensou em gritar, chamando o amigo de volta, mas bufou, com raiva por ele ser tão orgulhoso.
Viu o amigo entrar no beco escuro e então ia virar as costas e ia entrar novamente no alojamento, quando escutou um grito.
Olhou rapidamente para o beco e viu apenas silhuetas se movimentando, forçou sua visão e então viu que alguém metia chutes e socos em alguém caído no chão. O desespero tomou seu corpo por inteiro e ela correu na direção do beco, chegando perto, pode ver que quem estava caído no chão era seu amigo, e o mesmos três caras batiam e chutavam ele no chão, enquanto o quarto cara só estava encostado na parede, observando a cena.

— Parem com isso! Parem com isso!
Começou a gritar enquanto se aproximava correndo, chegou empurrando os meninos, um deles veio para cima dela, mas o quarto homem, encostado na parede se colocou no meio.
— Não pense nisso.
Impediu, empurrando o companheiro para longe da moça, os chutes em Mike haviam parado. — Já chega, vamos embora.
ordenou, os caras protestaram um pouco, mas logo tomaram rumo, indo embora dali, deixando apenas a garota, Mike e o estranho.

— Que merda! Eu vou chamar a polícia.
A menina anunciou.
— Não faça isso, não defenda as pessoas erradas.
O estranho argumentou com ela. — Se quer ajudar teu amiguinho... Ajuda, mas ele não é inocente.
Disse por último, a garota olhou mais uma vez para o cara, antes que conseguisse dizer algo, só viu seus olhos misteriosos, refletindo a noite, encarando-a por alguns segundos e então ele virou suas costas e sumiu dali, e a última coisa que viu foi a jaqueta que o garoto usava, com o desenho de uma águia e algo que ela não conseguiu ler a tempo.

— Vai embora Cristal.
Mike pediu, como ordem.
A garota, que ganhou nome agora, nem se quer respondeu seu amigo, apenas se esforçou para ajudá-lo a se levantar.
Guiou o amigo até o quarto do mesmo, chegando lá colocou-o na cama e procurou por um kit de primeiros-socorros, encontrou-o e pegou algodão com álcool e passou nos ferimentos a mostra que ele tinha, cuidou o que conseguiu, mas logo seu amigo caiu no sono.
Ela foi embora, sabendo que o questionaria amanhã a respeito de quem eram aqueles caras e o que ele tinha feito, onde ele estava metido.

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