Prólogo

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POV ÍRIS:

Eu não estava com vontade de ir a balada, na verdade quase nunca estou, mas Pietro insistia muito sobre como éramos juvens e tinhamos que aproveitar à vida. Era sempre o mesmo discurso, mas ele era meu namorado desde os meus 17 anos- na verdade, noivo. Me pediu no ano passado.- então eu o acompanhava, só que hoje ele estava demorando muito no banheiro, ou foi Zeus quem me mandou um sinal. Então subo para a área superior da balada e caminho até os banheiros, não chego a entrar, no início do corredor o vejo.

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Eu sou muito cega.
Agora tudo faz sentido. Tantas idas ao banheiro, idas ao bar sem retorno com bebidas. Muitas ligações perdidas. E não falo só desta noite.
Não, agora está tudo confuso, mas uma coisa é certa.
Eu sou corna.
Sei que a música está de estourar os tímpanos, mas não à escuto mais. Meus olhos piscam para tentar limpar minha mente e o embrulho em meu estômago, nem sei mais no que estou pensando. Meu namorado, agora definitivamente ex- ele só não sabe ainda- está enfiando a língua na boca de uma loira, aparentemente gringa.

- Ain, Zeus..

Só quando um cara altamente embreagado esbarra em mim, derrumando toda sua cerveja nos meus seios- se desculpando e tentando seca los- faz eu conseguir a atenção de Pietro- o que o deixa branco feito papel.

- Íris?!- Ele abandona a loira e anda até onde eu estou tentando me livrar do bêbado. Tento escapar antes que ele me alcance. Não deu certo.

- Você não iria me esperar lá em baixo, amor?- Ele tem coragem de sorrir para mim.

- Me solta!- Ele tinha agarrado meu braço.

- Não, Íris querida, o que você está fazendo aqui? Eu falei..

- Você não manda em mim, e não me chame de querida. Porque não volta para sua loira?

- Íris, não é o que parece. Só estávamos conversando. - Ele solta meu braço e eu aliso onde ficou dolorido. Reviro os olhos.

- Você pode ser mais criativo que isso. - Me viro, mergulhando na multidão dançante, mas sei que ele me segue.

Eu não acredito nisso, como sou trouxa. Chego a porta da boate, pego meu celular para chamar um Uber. Pietro para ao meu lado, invadindo meu espaço.

- Vamos conversar, amor.

- Não precisamos conversar. Tudo ficou bem claro para mim. - Rapidamente seleciono "casa" e "confirmar".

- Não amor, por favor. Eu não sei o que deu em mim. Íris?!

Estava tentando não ouvi lo, então o contorno e vou mais para a rua, esperar meu Uber.

- Eu sei que agora você está chateada, mas amanhã podemos conversar?

- Vou falar só uma vez, preste bem atenção.
Agora você é solteiro e poderá aproveitar "à vida" como sempre quiz, Pietro.- faço aspas com os dedos nos ar.

- Não amor, você não pode está falando sério. Aquilo foi besteira.- ele aponta em direção a boate. Meu Uber chega e acesso para ele parar.

- Espero nunca mais te ver.- Abro a porta de trás do carro, mas ele me impede de entrar.

- Amor, você não pode jogar 8 anos de nossas vidas fora. Não desse jeito.

- Foi você quem escolheu por nós. - Agora minha garganta ardia ao falar. Ele tenta tocar em meu rosto, mas me afasto. Entro no carro e bato à porta, esperando sinceramente nunca mais vê lo. Chego em casa e agradeço por todos já estarem dormindo, tomo um longo banho, finalmente me permitindo chorar. Coloco um pijama confortável e na cama, choro muito mais até cair no sono.

Romance em RomaOnde histórias criam vida. Descubra agora