SABINA
Onde será que o Bailey se meteu? Já era pra estarmos indo para a nossa aula. Era só deixar os papéis lá, o que será que ele está fazendo? Espero que não esteja arrumando confusão por aí, se é que não aprontou alguma e está levando uma bronca.
Procuro pela figura forte do meu irmão, mas não o encontro, era para nos encontrarmos onde nós separamos!
...
Cansada de esperar e sem saber onde o idiota do meu irmão se meteu, decido ir embora e o esperar em outro lugar que não seja no pátio, parada como as árvores, parecendo uma doida. Vou até armário que foi indicado confirme o meu número no papel que nos deram, retiro da mochila alguns livros que pesavam, os deixo por lá e fecho o armário logo após, ando pelo corredor a procura da sala J, pagineio as folhas dos livros que trouxe, pego o pequeno papel que continha algumas informações.
Por sorte, o professor não estava em sala, havia poucos alunos pelos corredores, pelo visto os veteranos preferem ficar jogados na grama lá fora. Abro o papel o pagino tentando confirmar se o número e letra da sala estava correta, após confirmar adentro o espaço e deixo minha mochila em uma mesa, coloco um dos livros no acento ao meu lado, para que meu irmão sentasse ao meu lado assim que aparecesse.
Optei em ficar no meio, nem muito na frente, nem muito no fundo. Pego meu celular dentro da bolsa, o encaro por instante antes de pegar um pequeno objeto no fundo da mochila, e aproveito para retocar o meu batom. Retoco onde acho necessário, e dou uma última olhadinha nos meu olhos, passo os dedos nos meus cílios superiores curvando-os para cima. Faço um pequeno bico para mim mesma e antes de desligar o telefone, encaro o a entrada da sala pela câmera e observo a presença de um desconhecido logo atrás de mim.
— ¡Por Dios! — berro assustada, quase deixando o celular cair, por achar que estava sozinha.
— Oh, me desculpa! Eu não queria te assustar. — ele cruzou a porta e seguiu até o fundo da sala, largando suas coisar por lá.
— Não. Está tudo bem! Eu só estava um pouco distraída. — digo guardando o que tinha em mãos dentro da mochila.
— Sou Noah Urrea, e voce? — o garoto virou-se sorridente enquanto me encarava esperançoso por uma resposta.
— S-sabina, me chamo Sabina! — ele estendeu sua mão para me cumprimentar, tomo-a como minha e retribuo o sorriso um pouco tímida.
— Nunca vi você por aqui, você é caloura, acertei? — ele sorriu simpático e sentou em uma mesa que havia por ali, depositando toda a sua atenção sobre mim, já que só havia nos dois na sala.
— Sim! Você também é calouro? — bom, tivermos um bom começo, pelo menos é a primeira pessoa que eu falei até agora.
— Eu já sou um monumento histórico nessa escola! — brincou.
Eu tenho que concordar, ele é um monumento de homem, bem diferente dos garotos da minha antiga escola. Talvez por ser uma escola de elite, né Sabina? Esqueceu? Mais metade dos alunos dessa escola já faturaram um futuro brilhante, herdaram a beleza de Afrodite, junto a vários números na conta bancária. Não que eu seja uma atirada, ou algo do tipo, mas vamos espalhar os fatos sobre a mesa. Ele é muito bonito!
— Então Noah, eu preciso ir procurar o meu irmão, acho que ele se perdeu. — suspiro, e me despeço dele e caminho até a posta.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Kisses and Chords
FanfictionNo verão passado, quando Sabina e Bailey desejaram uma vida melhor perante uma estrela cadente, eles jamais imaginariam que acabariam em um dos melhores colégios de elite de Bight Neighborhood, com adolescentes mimados de alto poder aquisitivo. O N...