As misteriosas ruínas

21 4 0
                                    

obs: dê play no vídeo acima para mais experiência

Eu não sabia mesmo onde estava, apenas fui seguindo a Toriel para não ficar sozinho naquele lugar. Ela estava me ensinando a como adentrar pelas ruínas, mas por que? Se eu não voltarei mais para aquele lugar... apenas quero sair daqui e ir para minha casa, minha mãe já deve estar preocupada numa situação dessas.

- As ruínas são cheias de quebra-cabeças, que você terá que resolver conforme vai andando e explorando - disse ela, me ensinando como funciona as ruínas.

Segundos depois ela abre uma porta para adentrar nas ruínas, fazendo o quebra-cabeça antes de prosseguir, é claro...

Entrando nas ruínas, ela me explica sobre os interruptores que terei que ativar para ir de uma sala, para outra, e assim por diante. Eu fiz conforme ela falou, e quem diria, deu certo! Era meio óbvio isso...

Depois de acionar os interruptores, prossegui com ela, confiando um pouco mais do que antes. Eu conclui que ela está apenas tentando me ajudar, ela não é má igual a alguns monstros aqui... ela é... especial!

Minutos depois apareceu um monstro, e novamente, meu coração (ou minha alma) ficou entre meu peito e estava cercado novamente. Pensei que estava encrencado, mas quando fui ver... era apenas um sapo querendo me atacar, eu respirei aliviado e ri um pouco da situação, me acalmando um pouco

Eu não quis atacá-lo, tentei ''conversar'' com ele para verificar se ele falava igual os outros, mas ele não quis falar nada. Toriel apareceu atrás de mim olhando fixamente para o monstro, que rapidamente correu feito um gatinho assustado.

- nossa, eles realmente tem medo de você né Toriel? - disse rindo um pouco da situação.

- não é medo... mas ele saiu correndo só de olhar para ele! - disse ela, rindo.

Começamos a rir, foi até bom se distrair um pouco rindo com ela, é como se eu estivesse em casa perto dela... aquela sensação de conforto e carinho, muito agradável.

Continuamos a andar, até que um enigma apareceu. Era um monte de espinhos, mas não me preocupei muito, até porque eu estava com a Toriel, e ela sabia exatamente como passar por aquele quebra-cabeça sem se preocupar muito.

- aqui, segure minha mão para passar... - disse ela

- tá bom Tori! - disse tendo um pouco de intimidade, até dei um apelido, que engraçado.

Ela me guiava pelos espinhos, quando ela passava, eles sumiam, permitindo-nos passar pelo caminho. Logo pensei '' sabia que ela conseguiria'' todo feliz seguindo com ela, até finalmente passar e ir para a próxima sala.

Quando chegamos na próxima sala, ela me diz:

- você foi excelente até agora meu jovem, mas... - diz ela se preocupando um pouco.

- o que foi Toriel? Algum problema? - disse meio confuso.

- terei que te dar uma tarefa difícil agora... caminhe pela sala sozinho, até o final. Me perdoe por isso... - diz ela, logo em seguida andando na frente, me deixando pra trás.

- e-ei! Toriel me espera!! - gritei, muito preocupado, pois não sabia o que fazer sem a Toriel.

obs: dê play para mais experiência, e... você já sabe o resto.

Comecei a correr incansavelmente em frente, sem saber para onde estava indo. Eu não parava de correr, quando cheguei até o final do corredor muito ofegante, ela aparece atrás de um pilar em minha direção, dizendo:

- olá meu jovem, está tudo bem agora - diz ela me acalmando.

- Toriel, você me abandonou por quê? - disse um pouco bravo.

- eu não te abandonei, apenas estava te testando para ver como que você iria se sair andando sozinho pelas ruínas. Me perdoe por isso... - disse ela.

- esse exercício teve um objetivo: testar sua independência. Eu tenho alguns afazeres, e você terá que prosseguir sozinho pelas catacumbas, mas não se preocupe, toma meu número de telefone. Qualquer coisa é só ligar - diz ela me explicando tudo.

- tá bom Toriel... ah mais uma coisa, eu... poderia te chamar de ''mãe''? Me sinto sozinho sem a minha mãe por perto, então... se não se importar? - disse, logo pensando: ''CHAMA-LA DE MÃE? ÓTIMO SEU IMBECIL''

Eu olhei para ela, vendo seu rosto vermelho dizendo pra mim:

-  m-mãe? Eh... tá bom, se isso te deixa confortável, pode me chamar de mãe sem problemas. Bem, até logo meu jovem... - diz ela, logo sorrindo e seguindo em frente.

Eu não perdi tempo e fui andando pelas ruínas.

Conforme eu andava, alguns monstros me falavam algumas coisas, como não matar, ou ter piedade deles, para prosseguir com a minha caminhada a frente. Alguns montros eu poupei, outros eu matei porque estava prestes a morrer, aí não tive escolha e segui em frente. Recolhi algumas comidas e ganhava umas moedinhas para comprar um biscoito de aranha talvez...

Enquanto eu andava, um fantasma estava deitado no meu caminho, tendo um belo sonho. Eu queria passar, mas não queria acordá-lo com medo de ele me atacar, mas não tive escolha e tentei acordá-lo, mas não tive sucesso. Logo, eu gritei, pois já estava perdendo a paciência com ele no meu caminho, ai adivinha? Ele estava querendo me atacar, e a mesma coisa se repetia: coração no meio do peito e cercado em volta.

obs: apenas dê play, não preciso mais avisar okay? Agradeço ;3

Eu não queria lutar, fui fazendo assim como a Toriel me ensinou e os monstros que me falavam, e deu certo! De alguma forma...

Acabei ficando amigo "eu acho" do fantasma e ele deixou eu passar, continuando meu percurso pelas ruínas. Adorei aquele cara, ele parecia ser gentil, quem sabe eu encontre com ele conforme eu ande pelas ruínas novamente...

Depois de algum tempo, finalmente encontrei a Toriel, preocupada ligando para meu telefone, mas ele não estava tocando, aliás, não fazia nada, ele devia estar quebrado ou sem bateria. Logo depois ela me avista indo até a minha direção, dizendo:

- oh meu deus, que bom que você está bem... estava preocupada com você que tinha pensado no pior, mas ainda bem que está seguro... - disse ela preocupada comigo.

- eu estou bem mãe, obrigado, embora eu quase pensei que ia morrer, fiz alguns amigos enquanto andava por lá - disse para ela.

- oh! Que ótimo meu jovem, eu preparei uma coisa especial para você... me acompanhe, tenho uma surpresa para você! - disse ela, toda empolgada.

Eu a acompanhei e senti o cheiro de longe, quase comendo o ar, de tanta fome que estava. Eu comecei a pensar que estava em casa, por conta do aroma delicioso que vinha de dentro da casa...

Mas as coisas não eram o que pareciam...

Minha aventura em Undertale...Onde histórias criam vida. Descubra agora