Essa é uma obra antiga que eu tenho no spirit, porém resolvi passar para cá também. Espero que gostem!
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Park Jimin:
Estava em frente aos portões dourados da mansão dos meus pais, à quanto tempo não vinha aqui? Quando resolvi morar só, foi na intensão de não botar os pés aqui novamente. Não queria mais ser dependente deles. Principalmente do appa, que sempre jogou em minha cara que eu não era nada sem ele, até mesmo meu apartamento novo é pago pela mesada que ele deposita em minha conta, por insistência da omma. Ainda sim, não o vejo diariamente, assim não ouço suas várias reclamações sobre o quanto sou dependente dele. Achei estranho ter sido chamado, o que estaria se passando aqui? - Fui despertado dos devaneios, assim que escuto os grandes portões de aço se abrirem. Levanto a cabeça e começo a caminhar, adentrando na mansão com às mãos nos bolsos da calça jeans. Olho ao redor apreciando o jardim farto de flores da omma, como era belo e colorido, talvez fosse o único lugar que transparecesse felicidade nessa casa. Suspiro e olho para frente, appa estava á minha espera na porta, seu olhar era severo assim como sua personalidade, ele é tão duro e ainda diz que se importa comigo. Hipócrita!
Caminhei lentamente, não queria chegar perto dele tão rápido, isso me fazia mal, estar com ele me fazia muito mal, me sentia inferior quando estava ao seu lado. Infelizmente meus passos calmos haviam chegado ao fim, já estava de frente para o mais velho, vestia um de seus ternos caros, me olhava de forma séria e braços cruzados, nada fora do comum.
— Agora poderia me dizer, o porquê de terem me chamado aqui?
Pergunto de uma vez, de forma séria, do mesmo jeito que ele me olhava. Segundo ele, teria que ser o filho perfeito, sem falha alguma. - Me poupe! - E tudo isso é para que futuramente, eu dirija suas empresas, já que sou o filho mais velho da poderosa família Park - A qual não me orgulho nada em fazer parte. -
— Sua omma insistiu para vê-lo, por incrível que pareça, ela se importa com um irresponsável feito você.
Disse áspero e se virou para adentrar em sua luxuosa casa, revirei os olhos e o segui mesmo que a contra gosto. Olho ao redor notando que, a decoração se mantinha a mesma, porém com mais fotos do meu irmão mais novo, segundo o appa, é o "exemplo" de filho. - Ata - o garoto vive puxando o saco do appa, apenas para se mostrar o melhor filho. Isso é tão repugnante, chega a me dar pena.
— Oh, meu querido, como senti sua falta!
Omma diz se aproximando, puxando com às mãos às rodas de sua cadeira de rodas. Seu olhar estava abatido - ofuscando seus belos olhos negros - por mais que o belo sorriso estivesse estampado sobre seu rosto. Me curvo ficam de joelhos, para poder abraçá-la fortemente, omma foi a única pessoa que me faz sentir falta dessa casa.
— Oh omma.. Porque está assim?
Pergunto preocupado, assim que o abraço se desfaz. Ela apenas esboçou um sorriso acolhedor - aquele belo sorriso acolhedor - Ainda me pergunto, como uma pessoa tão doce como ela, foi capaz de se envolver com um homem, feito o appa.— Apenas senti sua falta meu querido, nada mais.
Diz em tom baixo, voltando a me abraçar. Suspiro a correspondendo naquele abraço caloroso, apoiei meu rosto sobre seu ombro, fechando por poucos segundos os olhos, ficar assim com ela me fazia ter doces lembranças da minha infância.
— Venha filho, fiz biscoitos para você, seus favoritos!
Indagou esboçando um sorriso gentil, pegando em minha mão após desfazer novamente o abraço. Esboçei um sorriso assentindo, levantei devagar e segurei os dois suportes da cadeira de rodas á levando até a cozinha. Ao chegarmos, a mesa se encontrava repleta de biscoitos com gotas de chocolate, acompanhadas de chocolate quente. Aigoo, á quanto tempo não provo isso? Nesses meses em que estou morando só, optei por não vir aqui, não queria ter contato algum com o appa, mesmo que para isso, tivesse que ficar longe dela.
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COFFEE
FanfictionE naquela tarde fria, meu humor estava que nem o tempo; Frio e desagradável. A probabilidade de me jogar no meio da rua para ser atropelado por um carro, era muito grande. Resolvi ir em uma dessas cafeterias espalhadas pela cidade, quem sabe a cafeí...