Último do dia! Até amanhã. ♡
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JungKook on:
Olhava para a frente de casa, pensando uma... duas... três vezes, antes de entrar e ler aquela carta. Ando em passos lentos, até a entrada, coloco a mão sobre a maçaneta e respiro fundo, fechando os olhos. Aish, odeio me sentir assim, tão receoso com algo, como ler aquela carta e saber o motivo da omma ter me abandonado.
Passo pela porta, não encontrando o appa por lá, franzo o cenho, provavelmente havia saído com aqueles amigos bêbados. Dou de ombros, ando até a cozinha vendo a sacola sobre a mesa. A pego, vendo o Yaksoba, passo a mão por cima me certificando que estava quente, então, provavelmente, appa saiu recentemente.Desembrulho os rashi's, abro a embalagem de isopor e começo minha refeição solitária, como sempre. Colocava os cogumelos em um saquinho, para jogar fora, aish, odeio cogumelos! Comia calmamente, não tinha pressa alguma de subir para o quarto e ler a carta, quero que isso seja a última coisa que eu precise fazer no dia, então, nesse momento não tinha pressa. Mal percebo, quando termino minha refeição, levanto da cadeira e jogo no lixo às sobras. Saio da cozinha em seguida, subo às escadas e entro em meu quarto. Pego a mochila, a abro e vou pegando os cadernos, um por um os revisando para ver se tinha algo para fazer, mas infelizmente, eu já havia feito tudo, não teria nem mesmo uma matéria para ocupar a mente por uns instantes. Quanto mais eu tentava fugir dessa carta, mais às circunstâncias pediam para que, eu a lesse. Passo a mão sobre o rosto, puxando os fios da franja com um pouco de força, despejando sobre ela, um pouco da minha raiva. Respiro fundo, tentando me controlar, viro a cabeça para poder olhar a carta, encima do criado mudo, ao lado da única foto que tivera da omma.
Me levanto, caminhando receoso ao seu encontro, pela primeira vê na vida, estava sentindo medo, medo do que poderia estar escrito nessa carta, medo de saber os motivos por ele ter me abandonado, medo de saber que ela nunca sentiu afeto por mim, tinha medo se qualquer hipótese criada pela minha mente, sobre essa carta. Mas não adiantava eu pensar e pensar, o jeito era ler tudo, até o fim, e aguentar o impacto que isso poderia me causar. Me sento sobre a beira da cama, após pegar a carta, olho por alguns segundos para ela em minhas mãos, antes de abrir.
— Não sei bem como começar essa carta, o que dizer primeiro, mas sei que se não dizer, será pior.
Meu amado Kook, eu sei que nada irá justificar eu ter ido e não têr acompanhado seu crescimento, não têr estado contigo quando mais precisou da minha presença, sempre irei me julgar por isso, até o fim dos meus dias. Mas se eu continuar ao lado de seu appa, não irei crescer, ele não tem condições de manter uma família; se nós três ficarmos juntos, receio que iremos passar necessidade e isso não seria bom, principalmente para você que é só um menino.
Há alguns meses atrás, conheci um homem; nos tornamos bem próximos, tão próximos ao ponto de um sentimento forte se formar entre nós. Sim, acabei me apaixonando por outro homem, sem ao menos me dar conta disso. Mas ele mora em Seoul, seu trabalho e família estão lá, então tomei a decisão de ir com ele. Sei que poderia tentar uma vida melhor, e claro, poder voltar para lhe buscar e lhe um futuro melhor. Isso pode levar um tempo, mas eu vou voltar para te buscar. E viveremos bem e felizes, sem aguentar desaforos e xingamentos de pessoas como seu appa.
Espero que possa me entender, sinto muito por tudo, saiba que você nunca irá sair do meu coração meu pequeno. —
Li toda aquela carta, com bastante atenção, sem deixar passar despercebida, uma vírgula se quer. Meus olhos chegavam a arder, de tanto que estava chorando após terminar, me senti uma criança desamparada e completamente destruída por dentro. Ela me deixou, por um homem? Por dinheiro? Por uma vida melhor?! Que mãe faria algo assim com seu próprio filho? Sentia-me completamente enojado em saber, que o dna dela percorria por minha corrente sanguínea. Pego em seu retrato, o olho com fúria e dor, minha visão estava turva devido às lágrimas, aquelas palavras escritas na carta rondavam minha mente, a conturbado. Jogo com toda a força mantida em meus braços, o retrato sobre o parede, o quebrando em vários vários pedaços. Saia quebrando tudo que via pela frente, estava perdendo a sanidade, tudo que sentia nesse momento era raiva e mágoa, de alguém que deveria me amar e ficar sempre ao meu lado, e não me deixar por inresse.
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COFFEE
FanfictionE naquela tarde fria, meu humor estava que nem o tempo; Frio e desagradável. A probabilidade de me jogar no meio da rua para ser atropelado por um carro, era muito grande. Resolvi ir em uma dessas cafeterias espalhadas pela cidade, quem sabe a cafeí...